sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Morre Nelson Mandela

Na noite da última quinta-feira (05/12) faleceu o líder sul-africano Nelson Mandela, aos 95 anos. Vindo de uma família cristã, ele entrou para a história como defensor da liberdade e dos direitos dos desfavorecidos, da igualdade de oportunidades e do fim de todas as formas de opressão
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O líder, que se consagrou como o primeiro presidente negro da África do Sul, ficou conhecido como Madiba (reconciliador) devido ao clã a que pertencia. Dentre outras homenagens que recebeu ainda em vida, Mandela carrega o título de O Pai da Pátria. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela em defesa da luta pela liberdade, justiça e democracia. E em 1993, teve seu esforço reconhecido pelo Prêmio Nobel da Paz.

“Nós nos perguntamos: ‘Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?’. Na verdade, quem é você para não ser? Você é um filho de Deus!”, dizia Mandela. Ele é conhecido como o responsável pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid.

Teve sua educação permeada de formação cristã por influência de sua mãe. Foi batizado na Igreja Metodista e, quando tinha apenas 9 anos, seu pai morreu. Adotado pelo chefe Jongintaba Dalindyebo, o regente do povo thembu, Mandela mudou-se para a capital de Thembuland, onde ouviu pela primeira vez falar de como a África tinha vivido em relativa paz até a chegada dos brancos.

Durante vinte anos liderou uma campanha pacífica e de não violência contra o governo e as suas políticas raciais. Por causa de seu ativismo, em 1963 foi levado ao tribunal e condenado, com outras dez pessoas, à prisão perpétua por ofensas políticas, incluindo sabotagem.

Porém, sua prisão deu ainda mais força à luta antiapartheid e, durante os vinte e sete anos que passou encarcerado, ele se tornou símbolo dessa luta. Mandela continuou liderando os grupos negros, mesmo estando preso. Sobre sua luta, afirmou: “Sonho com o dia em que todos se levantarão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos”.

A perseguição religiosa na ÁfricaO avanço do islã e a prática de religiões tradicionais em todo o continente africano colocam os cristãos em circunstâncias muito difíceis. A Igreja precisa estar preparada para enfrentar estes desafios.

A Portas Abertas tem como objetivo formar os futuros líderes cristãos da África e fornecer-lhes as ferramentas necessárias para levar o continente a Cristo. Através dos projetos de distribuição, o ministério trabalha para que esses novos cristãos tenham Bíblias e outros materiais cristãos para que possam crescer na fé e espalhar a Palavra de Deus em suas comunidades.

Confira os 50 países mais opressores aos cristãos. Muitos deles estão no continente africano.

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Portas Abertas na África do Sul (site em inglês)

Foto: Matthew Willman

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