A Reuters noticiou em 29 de julho que o frei Paolo Dall’Oglio havia sido raptado por fanáticos ligados à al-Qaeda, na cidade de Ar-Raqqah, norte da Síria. O Vaticano, no entanto, não confirmou a notícia.
O Vaticano permanece calado até agora, quando vários relatos afirmam que o clérigo teria sido morto. O Observatório Sírio de Direitos Humanos relatou no do mês passado que Paolo fora assassinado, mas retirou a declaração dia 19 de agosto.
A organização disse que fontes próximas do governo iraquiano confirmaram que ele ainda estava vivo. O governo do Iraque ainda não fez qualquer declaração.
“Ninguém que refuta a morte de Paolo foi morto apresentou qualquer prova de que ele esteja vivo, e apesar das alegações vagas”, declarou o Observatório Sírio de Direitos Humanos em uma nota.
O grupo pede que sejam dadas “provas concretas”, tais como um vídeo recente que prove que Paolo esteja vivo, ou a declaração de um membro “limpo e honesto” da oposição síria.
“Qualquer dano causado ao frei Paolo é um dano à revolução síria, e à liberdade e dignidade do povo”, disse o Observatório.
Um porta-voz jesuíta expressou “profunda preocupação” acerca do paradeiro de Dall’Oglio. Já a ministra italiana de Relações Exteriores, Emma Bonino, afirmou: “Ainda estamos tateando na escuridão”.
Postura polêmica
Paolo trabalhou na Síria por mais de 30 anos, e descreveu seu trabalho como o ato de ”promover a harmonia entre muçulmanos e cristãos”. No ano passado ele foi deportado do país, após falar contra o presidente Bashar Al-Assad e ajudar vítimas da guerra civil. Desde então, Paolo tem trabalhado predominantemente na Europa.
Em 22 de julho, ele postou uma petição online pedindo ao papa Francisco que intercedesse em favor dos sofredores sírios.
No entanto, sua postura tem sido controversa para muitos líderes cristãos no país. Nadim Nassar, o único sacerdote anglicano da Síria, contou ao World Watch Monitor: “Qualquer tentativa de politizar a voz de cristãos na Síria é errada e devastadora para eles, porque os enfraquece”.
Paolo trabalhou na Síria por mais de 30 anos, e descreveu seu trabalho como o ato de ”promover a harmonia entre muçulmanos e cristãos”. No ano passado ele foi deportado do país, após falar contra o presidente Bashar Al-Assad e ajudar vítimas da guerra civil. Desde então, Paolo tem trabalhado predominantemente na Europa.
Em 22 de julho, ele postou uma petição online pedindo ao papa Francisco que intercedesse em favor dos sofredores sírios.
No entanto, sua postura tem sido controversa para muitos líderes cristãos no país. Nadim Nassar, o único sacerdote anglicano da Síria, contou ao World Watch Monitor: “Qualquer tentativa de politizar a voz de cristãos na Síria é errada e devastadora para eles, porque os enfraquece”.
Mais sequestros
Além de Paolo, outros dois bispos sírios foram sequestrados, e sua situação é igualmente desconhecida. Yohanna Ibrahim e Boulos Yaziji foram sequestrados quatro meses atrás.
Timotehus Matta Fadil Alkhouri, patriarca-assistente do Patriarcado Ortodoxo Sírio de Antioquia, pede a membros da imprensa e políticos para refrear a especulação.
“Toda semana, algum político ou jornalista publica uma nova história sobre esses dois bispos”, disse ele à agência Fides. “Até agora, chegam apenas a hipóteses. A verdade é que não sabemos quem os sequestrou”.
Além de Paolo, outros dois bispos sírios foram sequestrados, e sua situação é igualmente desconhecida. Yohanna Ibrahim e Boulos Yaziji foram sequestrados quatro meses atrás.
Timotehus Matta Fadil Alkhouri, patriarca-assistente do Patriarcado Ortodoxo Sírio de Antioquia, pede a membros da imprensa e políticos para refrear a especulação.
“Toda semana, algum político ou jornalista publica uma nova história sobre esses dois bispos”, disse ele à agência Fides. “Até agora, chegam apenas a hipóteses. A verdade é que não sabemos quem os sequestrou”.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoJorge Alberto - ANAJURE
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