As colônias de férias, ou acampamentos de verão, são uma boa opção para os pais que desejam ver seus filhos se divertindo nas férias escolares. Isso inclui brincadeiras ao ar-livre, na piscina, diferentes tipos de esportes e atividades lúdicas que podem incluir música e teatro. Mas quando em meio a isso tudo existem ensinamentos de ódio contra judeus e cristãos?
Essa é a proposta dos “acampamentos de verão” para crianças na região de Gaza e na Cisjordânia, ou como eles preferem chamar: Palestina. Patrocinadas por fundos das Nações Unidas, os meninos e meninas que participam delas tem recebido um verdadeiro curso infantil de guerrilha. Embora não aprendam a empunhar armas, tudo gira em torno de ensinamentos sobre “tomar de volta a sua terra” por meio da violência, do martírio e da jihad (guerra santa).
Agência de Socorro e Obras Públicas das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos no Oriente Próximo (UNRWA) é a mantenedora desses programas, segundo a denúncia feita pelo Centro Nahum Bedein de Política do Oriente Médio. Eles produziram um curta-metragem chamado “Acampamento Jihad”, que documenta algumas das atividades nesses locais.
O material foi ao ar no Canal 2 de Israel esta semana, gerando uma onda de protestos. O nome da colônia de férias é oficialmente “A paz começa aqui”, mas o que se vê são ensinamentos de ódio. Shahed Arja, uma menina ao frequentar o acampamento da UNRWA em Gaza, disse: “Este acampamento de verão nos ensina que temos que libertar a Palestina”.
Ahmad Souje, um dos professores no acampamento, aparece dizendo “A única alternativa para implementarmos o ‘direito de retorno’ é sangue por sangue, olho por olho. Da mesma forma que eles nos expulsaram, vamos expulsá-los.”
Em uma história infantil, as crianças ouvem sobre um grupo de meninos que brincavam em suas casas até 1948, quando foram atacados por um lobo voraz. “Quem é o lobo? Os judeus! Não é verdade que os judeus são o lobo? O que os judeus fizeram com a gente? Nos expulsaram. Eles nos mataram e atiraram em nossas famílias”, explica um dos adultos ao grupo de alunos.
Um deles grita: “Nossas armas vão acelerar nosso direito de regresso”. A menina Tayma diz: “Eu vou derrotar os judeus … Eles e os cristãos são um bando de infiéis. Eles não gostam de Deus e não adoram a Deus. E eles nos odeiam. ”
O menino Wasim Abu Shaban diz, “Eu tenho que voltar para a minha terra e reconquistá-la. Este é o meu direito”. Vários deles aparecem cantando uma música que diz “Quando morrermos como mártires vamos para o céu … na Palestina não existe infância.” O vídeo mostra ainda um professor que ensina as crianças um cântico: “A Palestina é uma terra árabe, do rio até o mar! Queremos Haifa. Queremos Acre. Nós estamos indo para Al Aqsa (Jerusalém) Louvada seja Jerusalém, é a melhor cidade do mundo!” Viva a Palestina!”.
Na aula de artes eles aprendem a desenhar o mapa da Palestina, mas uma versão que cobre todo o território de Israel. Um dos professores diz: “Nós vamos voltar para as nossas aldeias, com poder e honra. Com a ajuda de Deus e nossa própria força, vamos guerrear. E com a educação e a Jihad vamos voltar”.
David Bedein, diretor do grupo que produziu o vídeo contesta “Se a UNRWA fosse financiada pela Arábia Saudita ou pelo Irã, não podíamos fazer nada, mas são os EUA e mais 28 nações que sustentam a UNRWA, por isso devemos dizer: Desculpe-me. Isto não é apropriado. Acreditamos que a UNRWA deve ter seus recursos, mas deveriam condicionar o repasse ao cancelamento desse currículo que chama crianças para a jihad, o martírio e o ‘direito de retorno’.” Com informações The Blaze.
http://noticias.gospelprime.com.br/onu-treinamento-criancas-odio-judeus-cristaos/
Nenhum comentário:
Postar um comentário