quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cristãos sírios pedem ajuda ao Exército por medo de jihadistas


Cristãos sírios pedem ajuda ao Exército por medo de jihadistasCristãos sírios pedem ajuda ao Exército por medo de jihadistas
Cristãos sírios estão pedindo a ajuda do Exército do presidente Bashar al-Assad para protegê-los da ameaça jihadista. Em oposição ao regime do atual presidente, os jihadistas invadiram um povoado cristão em Marmarita deixando cinco mortos.
O atentado aconteceu no dia 15 de agosto e até hoje as famílias e vizinhos das vítimas estão esperando por uma ajuda policial com medo de novos ataques.
Marta Saade, irmã de Jacques Saade, morto durante o ataque, é uma das pessoas que pedem esse ajuda ao governo. “Queremos que o Exército nos ajude a nos protegermos”.
A mãe do jovem, Isa Saade, diz que seu filho se tornou um mártir nessa disputa política que já dura mais de dois anos. “Jacques nos defendia contra os que nos desejam mal”, lembra a mulher que pendurou na sala de sua casa uma foto gigante do filho vestido com uniforme militar.
“Pedimos ao Estado que envie o Exército para nos proteger dos homens armados que matam nossos jovens e nossas crianças”, disse outra mulher que vestia roupas de luto.
O grupo da oposição, Coalizão Nacional Síria, pediu aos moradores da região que apoiem essa revolução na luta contra o governo.  “Pedimos aos nossos parentes na costa e na montanha (…) que sejam solidários com os objetivos da revolução, para por fim às décadas de despotismo”.
A coalizão tenta dizer que o governo é o principal inimigo do povo, mas os cristãos estão certos de que perigoso mesmo é o grupo jihadista, principalmente os sunistas do Al-Nosra que se aliou aos rebeldes. “Vieram e bloquearam as estradas. É a Frente Al Nosra, são aterrorizantes”, diz a mãe de Sumer Yazigi, morto no atentado do dia 15.
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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ameaça de ataque faz procura por máscaras de gás disparar em Israel


Ameaça de ataque faz procura por máscaras de gás disparar em IsraelAmeaça de ataque faz procura por máscaras de gás disparar em Israel
Nesta segunda-feira foi possível ver em várias partes de Israel as pessoas fazendo fila para comprar uma máscara de gás. A confirmação de que foram usadas armas químicas no conflito na Síria e a ameaça que ele pode atingir Israel intensificou a procura pelas máscaras.
Mesmo em um país acostumado com rumores de guerra, a notícia gerou preocupação. “Vivemos em uma região de conflito. É suficiente que um louco aperte um botão e você nunca sabe o que pode acontecer em seguida”, disse Victor Bracha, de 72 anos. Ele esperava na fila para comprar equipamento de proteção em um centro de distribuição improvisado, diz um relato publicado pelo jornal Isarel Hayon.
Em maio, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou um grande investimento para equipar toda a população de Israel com máscara de gás. No entanto, houve um déficit de material devido a problemas no orçamento. Com o rumor de intervenção militar da ONU no país, o presidente Assad advertiu sobre as “graves repercussões” que teria para a região qualquer ação estrangeira no país.
Logo, a mídia em Israel começou a falar da ameaça da Síria e seus aliados bombardearem os judeus caso os EUA decidam atacar, as vendas dispararam 400% em apenas um dia. O governo israelense não descarta essa possibilidade. ”Não seremos capazes de fornecer um número suficiente [de máscaras de gás], caso isso aconteça, e que Deus nos salve”, disse o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento, Eli Yishai.
Ele pediu um aumento emergencial no orçamento para que todos os cidadãos possam ter uma máscara o quanto antes. O serviço postal disse que o número de consultas a seu serviço expresso de máscara de gás quadruplicou no domingo.
O serviço de Correios de Israel tem sido responsável pela distribuição de kits com máscara de gás desde fevereiro de 2010. De acordo com seus dados, 5 milhões de israelenses já receberam seus kits, ou seja, 65% dos habitantes. Nas grandes cidades, cerca de 75% da população já foi atendida. Curiosamente, a exceção é Jerusalém, onde apenas 29,7% dos moradores fizeram o pedido. A explicação é que devido ao grande número de muçulmanos que vivem ali, a cidade não seria um alvo do governo sírio.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou ontem (25): “O que aconteceu na Síria é uma tragédia terrível e também um crime terrível. Os regimes mais perigosos do mundo não podem possuir as armais mais poderosas do mundo. Esperamos que alguém coloque um fim a isso. Mas sempre me lembro das palavras de nossos sábios antigos: “Se não nos defendermos, quem será por nós? ‘”.
Ele destacou que Israel está preparado: “Nós temos nossos dedos no gatilho, sempre nos propomos a defender os nossos cidadãos e nosso país contra aqueles que desejam para nos prejudicar”. Para o premiê, “a Síria virou um campo de teste (para as armas) do Irã”.
O ministro de Assuntos Estratégicos e Inteligência, Yuval Steinitz, disse no domingo. “Não é do interesse do presidente da Síria nos atacar, isso poderia causar a sua morte mais rapidamente… Seria insanidade tentar provocar Israel nesse momento”.
O presidente israelense Simon Peres apelou à comunidade internacional para eliminar as armas químicas da Síria, afirmando “elas não podem permanecer ali, ou seja, nas mãos de al-Assad ou nas de algum outro. É muito complicado, muito caro, mas será ainda mais complicado e mais perigoso” deixar as coisas como estão.
O Ministro da Defesa, Moshe Ya’alon, também comentou a situação “Não vamos permitir a transferência de armas para o Hezbollah. Não iremos tolerar o envio de armas químicas e vamos responder a qualquer ataque à nossa soberania… Não vamos esperar que exércitos estrangeiros façam isso por nós. ”
Apesar de o Parlamento de Israel estar em recesso, Eli Yishai convocou uma reunião de emergência da Comissão de Defesa para esta quarta-feira. “É obrigação do governo estar preparado… vou realizar uma audiência urgente para examinar todos os cenários que possam representar perigo e como está nossa capacidade de defesa”.
Tecnicamente, Israel continua em guerra com a Síria, desde o conflito pelas Colinas de Golan, que Israel retomou na guerra de 1967. O governo israelense tem acompanhado de perto, mas evitado qualquer envolvimento nos conflitos internos no Oriente Médio nos últimos dois anos, em especial dos vizinhos árabes Egito e Síria.  Oficialmente, 1300 civis morreram em consequência do uso de armas químicas após ataque em Damasco. Com informações Israel Hayom e Reuters.

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Cristãos e muçulmanos se unem para impedir a depredação de igrejas no Egito


Cristãos e muçulmanos se unem para impedir a depredação de igrejas no EgitoCristãos e muçulmanos se unem para proteger igrejas no Egito
Os ataques a igrejas no Egito têm unido cristãos e muçulmanos que, juntos, tentam impedir a depredação de templos históricos como foi no caso da igreja copta de Santa Maria Ardel Sherka, localizada no bairro El Zawya el Hamraa, na capital do país.
Os jovens Fadi, cristão de 25 anos, e Mahmoud, muçulmano de 27, se conheceram tentando impedir que os extremistas muçulmanos invadissem o local. Juntos com dezenas de fiéis das duas religiões eles conseguiram dispersar os manifestantes.
“No início éramos na maioria cristãos, mas aos poucos foram chegando mais muçulmanos para nos ajudar. Disseram que a destruição de igrejas era um atentado contra todos os egípcios e que era dever dos muçulmanos defender seus irmãos coptas”, relata Fadi.
Para poder defender a igreja eles usaram pedras e pedaços de paus. O confronto durou cerca de 45 minutos e muitas pessoas ficaram feridas. “Fadi ajudou um amigo meu que havia levado uma pedrada. Prometi que voltaria nos dias seguintes para ajudar um grupo a fazer vigília para defender a igreja. Foi aí que ficamos amigos”, lembra Mahmoud.
Em outra ocasião esses jovens jamais se conheceriam, pois além da diferença religiosa há uma grande diferença social entre eles. Fadi vem de uma família de classe média e está cursando direito. Já Mahmoud não conseguiu entrar para a faculdade de engenharia e trabalha na padaria da família.
Mas as diferenças religiosas e sociais não foram suficientes para afastar diversos grupos de muçulmanos e cristãos que se formaram em defesa do país. Assim como aconteceu no Cairo, em outras cidades como Minya, Suez, Fayoum e Alexandria a população se uniu para evitar que igrejas e centros comunitários administrados por elas fossem destruídos.
A revolta contra os cristãos partiu do grupo de apoio a Irmandade Muçulmana, depois que Mohamed Mursi foi deposto e alguns líderes do grupo extremista foram presos os apoiadores começaram a perseguir cristãos e tentar declarar que o país é uma nação muçulmana.
A polícia tem agido na tentativa de dispersar esses grupos que estão espalhados por todo o Egito. Uma operação realizada no dia 14 de agosto deixou centenas de mortos.

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Guerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a Jesus


Guerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a JesusGuerra na Síria resulta na conversão de milhares de muçulmanos a Jesus
Nos últimos meses a guerra civil na Síria matou mais de cem mil pessoas desde seu início, em março de 2011. Também fez com que quase dois milhões fugissem do país, refugiando-se nos países vizinhos. Algumas agências humanitárias acreditam que o uso de armas químicas na semana passada pode ser um divisor de águas. Ou as Nações Unidas interveem e põem um fim ao conflito ou o número de refugiados sairá de controle.
Em média, cerca de 3000 refugiados saem diariamente pelas fronteiras da Síria. Entre as agências de socorro, existem ministérios cristãos que estão trabalhando para aliviar o sofrimento dos sírios. A rede cristã CBN visitou o trabalho no Vale de Bekaa, no Líbano, onde se concentra a ONG evangélica “Coração pelo Líbano”. Ali existe uma liberdade religiosa impensável para os que fugiram para o também vizinho Iraque.
Embora o foco sempre foi a evangelização de libaneses muçulmanos, nos últimos 18 meses eles se voltaram inteiramente para anunciar a esperança cristã para os sírios. Citada na Bíblia como um dos inimigos de Israel, hoje os seguidores de Jesus são menos de 10% dos 22 milhões de habitantes da Síria. Ela figura entre os 10 países que mais perseguem os cristãos no Oriente Médio, segundo a avaliação anual do ministério Portas Abertas.
A ONU relata que 650 mil refugiados sírios vivem hoje no Líbano. Isso significa que uma em cada seis pessoas no país é um refugiado sírio. Obviamente, isso causa imensos problemas sociais. Se não fosse a intervenção de organizações como a “Coração pelo Líbano”, eles já teriam morrido de fome ou sede. Alguns chegaram lá apenas com a roupa do corpo. Na Jordânia eles são 515 mil, número que equivale a quase 10% da população.
Esta é a pior crise humanitária no mundo de hoje. Ninguém sabe quanto tempo a guerra ainda irá demorar e todos os refugiados querem voltar para casa e saber notícias dos seus familiares e amigos que ficaram para trás.
Em meio à tristeza pelos milhares de mortos e feridos, a esperança na vida eterna se fortalece. As agências cristãs têm oferecido ajuda material, emocional e, acima de tudo, espiritual. Os muçulmanos estão ouvindo o evangelho livremente, alguns pela primeira vez na vida. São muitos os testemunhos de conversões.
Fátima é uma menina tímida de dez anos de idade. Atualmente vive em uma barraca com as duas esposas de seu pai, e os 15 membros de sua família. Nawal, missionário da Coração pelo Líbano explica: “Fátima ganhou mais confiança. Ela fala com seus amigos e professores com mais facilidade e sabe que Deus a ama incondicionalmente. Sua fé em Deus ajudou-a a confiar em suas próprias habilidades e a ajudou a superar as adversidades”.
Mohssen, de seis anos, é um dos estudantes que recebem alimentos doados pelos missionários. Além de aprender a ler e escrever, também ouve diariamente histórias bíblicas. Sua mãe diz que ele mudou muito.
Esses são apenas alguns exemplos dentre as crianças sírias que têm aprendido músicas, jogos e ouvido lições bíblicas. As famílias atendidas pelos missionários são gratas pela alimentação recebida, mas os adultos são mais resistentes ao ouvir falar de outra religião além do islamismo.
Mesmo assim, mais de 25 mil Bíblias e 15 mil Novos Testamentos foram distribuídos aos interessados este ano, divulgou a Christian Aid, outra missão cristã que trabalha junto aos refugiados. Além disso, todos têm aceitado as orações feitas em nome de Jesus, que para os muçulmanos é um importante profeta. Esse tipo de trabalho seria impossível na Síria em outros tempos. Uma das maiores preocupações é discipular os milhares de novos convertidos para que eles se mantenham firmes após voltarem para casa com o fim da guerra.
Contudo, a longa duração do conflito tem deixado as missões preocupadas. Muitas delas estão no limite, já tendo investido todo o dinheiro que dispunham. Por outro lado, cada vez mais surgem refugiados cristãos, que contam como foram obrigados a deixar o país.
Conforme revela um pastor sírio: “Sendo cristãos ouvimos abertamente que não há mais lugar para nós, e somos atacados por ambos os lados (governo e rebeldes). Sentimos muito medo”.
Semelhantemente ao que ocorre no Egito, durante a guerra entre os que apoiam e os que se opõe ao governo, o país se tornou uma terra sem lei, o que motiva os extremistas islâmicos a perseguir matar cristãos indiscriminadamente. Com informações de CBN, CS Monitor, JNS e Christian AID.
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Encontro entre israelenses e palestinos é cancelado após confrontos na Cisjordânia



Palestinos carregam o corpo de um dos três jovens mortos na Cisjordânia
Foto: Majdi Mohammed / AP
Palestinos carregam o corpo de um dos três jovens mortos na Cisjordânia Majdi Mohammed / AP
TEL AVIV - O negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, cancelou a reunião com a sua homóloga israelense, Tzipi Livni, prevista para esta segunda-feira em Jericó, na Cisjordânia, em protesto contra a morte de três palestinos em confrontos violentos com as forças de segurança israelenses perto de Ramallah. A reunião seria uma nova rodada de conversações de paz que foram retomadas em julho, graças à mediação do secretário de Estado dos EUA, John Kerry.
O incidente pode prejudicar a retomada das negociações, que começou há 12 dias. Nabil Abu Rudeinah, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, emitiu uma declaração na qual ele afirma que “esta série de crimes de Israel e a continuação da construção nos assentamentos são uma clara mensagem que expressa as verdadeiras intenções de Israel sobre o processo de paz”. E fez um apelo à Casa Branca para evitar o colapso dos esforços internacionais que buscam acabar com o conflito.
Nas primeiras horas da manhã, três jovens palestinos entre 20 e 32 anos morreram durante um enfrentamento com a Polícia de Fronteiras de Israel no campo de refugiados de Qalandia, na Cisjordânia. Outras 16 pessoas ficaram feridas, de acordo com as autoridades.
Segundo relato das agências de notícias palestinas WAFA e Ma'an, o incidente ocorreu por volta das cinco da manhã, quando uma patrulha israelense entrou no acampamento em um carro sem identificação e com roupas de civis, para deter Yousef al-Khatib, prisioneiro palestino libertado há um mês, depois de passar 10 anos em uma prisão israelense.
Cerca de 1.500 habitantes, segundo as fontes militares israelenses, tentaram impedir a prisão de al-Khatib. O porta-voz da polícia Micky Rosenfeld afirmou que foram utilizados métodos tradicionais de dispersão, como gás lacrimogêneo e balas de borracha. Vários palestinos, no entanto, alegam que um segundo veículo chegou ao acampamento, desta vez claramente militar, e, em seguida, usou munição real.
O Exército de Israel disse que abriu uma investigação e não se posicionou sobre a munição utilizada. O jornal israelense “Haaretz” informou, citando fontes militares, que os soldados dispararam depois de receber tiros de manifestantes, além de pedras e bombas incendiárias.
A vigilância no campo de refugiados ganhou reforço, temendo um surto de violência nas próximas horas. Com as vítimas desta segunda-feira, já são quatro palestinos mortos em ataques israelenses em uma semana.


http://oglobo.globo.com/mundo/encontro-entre-israelenses-palestinos-cancelado-apos-confrontos-na-cisjordania-9699775#ixzz2d5Rvle5h 
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domingo, 25 de agosto de 2013

Luis: uma voz que ilumina a escuridão da Colômbia

O pastor Luis Campos* levantou a voz ao confrontar-se com um membro do grupo Aguilas Negras (Águias Negras). O paramilitar desta facção criminosa de direita chegou à casa do pastor exigindo 500 dólares, o equivalente ao salário de muitos meses. A arma do paramilitar apontada para o cristão mostrou que ele estava falando sério
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Luis é um dos pastores ameaçados por membros do Aguilas, no sul de Córdoba, na Colômbia, onde a perseguição é mais severa por conta do surgimento de grupos criminosos formados após um acordo do governo com o maior grupo paramilitar do país, as Autodefesas Unidas da Colômbia, em 2006. Durante os últimos dois anos, o Aguilas Negras tem controlado Córdoba e as rotas do narcotráfico ao longo de parte da costa caribenha da Colômbia. Além disso, guerrilheiros esquerdistas também agem com impunidade. Neste contexto, os cristãos são um grupo vulnerável que ameaça o domínio dos criminosos.

Para encher ainda mais as contas bancárias do Aguilas, eles exigem pagamentos por meio de extorsão, que os colombianos comumente chamam de vacunas, ou vacinas. Aqueles que se recusam a pagar essa taxa na qualidade de cidadão, sociedade civil ou empresa correm um alto risco de serem sequestrados ou mortos; seus entes queridos podem sofrer o mesmo destino. Até policiais do sul de Córdoba têm pagado vacunas a grupos armados ilegais.

Membros do Aguilas perseguem pastores e exigem parte dos dízimos e ofertas. Um líder cristão disse à Portas Abertas que seis igrejas de sua região têm dado dinheiro a membros de grupos armados. Além disso, o Aguilas força os cristãos a participar de suas reuniões, fornecer-lhes alimentos, espionar os outros e guardar suas armas.

É conhecido de todos que aqueles que desafiam as ordens dos grupos armados ilegais enfrentam consequências terríveis. Muitos pastores pensam em desistir de suas igrejas e deixar de pregar nas pequenas aldeias. Além disso, menos cristãos estão frequentando os cultos, relata um coordenador voluntário da Portas Abertas.

"O medo está dominando a vida da igreja nesta região", afirmou o pastor que também atua como coordenador regional da Portas Abertas. "A questão se torna mais complexa porque depois das intimidações e ameaças, esses grupos agem de fato.”

Após o pastor Leonel não ter comparecido à última reunião do Aguilas, paramilitares foram até sua casa. Um deles disse ao pastor para colaborar ou deixar a região, acrescentando: "Sabemos onde estão seus filhos."

A pressão é tão grande que alguns cristãos estão cedendo por causa da possibilidade real de perderem suas vidas ou as vidas de seus entes queridos. É possível que muitos pastores abandonem a região.

Alguns cristãos têm enviado suas filhas para estudarem em outros lugares, mas as meninas não podem voltar para casa, nem mesmo para uma visita. Isto porque os comandantes dos grupos armados ilegais em toda a região podem obrigar as garotas a se prostituírem.

Mesmo enfrentando ameaça de morte, o pastor Luis Campos falou com tal autoridade contra o Aguila Negra que apareceu armado exigindo dinheiro a ele, que o paramilitar se desculpou. Mesmo assim, prometeu mandar outra pessoa para buscar o pagamento.

Desde o confronto em janeiro de 2012, ninguém voltou. O pastor Luis nunca deu dinheiro nem atendeu às exigências de qualquer grupo armado ilegal. Um líder cristão disse que a posição do pastor Luis fortaleceu os outros.

"De uma forma ou de outra, devemos considerar estas coisas como tentações do inimigo para forçar os pastores a se submeterem", afirmou o coordenador da Portas Abertas na região. "Acredito que a solução é orar, orar e orar." 
A voz do pastor Luis é mais do que uma luz que ilumina a escuridão. Seu clamor aumenta a consciência de que, embora o medo tente dominar, a presença de Deus é muito mais forte.

Saiba mais amanhã, no texto: “Não posso dizer nada”.

*Nome alterado para a segurança do cristão e sua família

sábado, 24 de agosto de 2013

Relatório do Ministério Portas Abertas revela que 73 igrejas cristãs foram incendiadas no Egito nas últimas semanas

Um relatório publicado pelo ministério Portas Abertas revelou os números da destruição causada pelos recentes confrontos no Egito. De acordo com o relatório, 73 igrejas e mosteiros, bem como 22 edifícios adjuntos de serviços da igreja (incluindo orfanatos, escolas e livrarias bíblicas) foram parcial ou totalmente queimados. Além disso, 212 propriedades privadas pertencentes a cristãos egípcios foram atacadas, saqueadas ou incendiadas.
Além dos números da destruição material, o relatório confirmou a morte de sete cristãos com os ataques, incluindo uma menina de 10 anos de idade voltando para casa depois da escola bíblica, segundo o The Christian Post.
- Sem dúvida, a última semana de ataques violentos contra cristãos é chocante e sem precedentes. É comum assistirmos incidentes variáveis de ataques a igrejas por radicais em aldeias ou centros urbanos; famílias cristãs são perseguidas e forçadas a migrar de suas cidades de origem; repetidas formas de discriminação fazem parte da vida diária dos cristãos egípcios, independente do lugar onde vivem ou trabalham – relatou Samir, colaborador do Portas Abertas no Egito.
Os ataques a igrejas cristãs vêm acontecendo desde a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, quando , seguidores de líder muçulmano se voltaram contra os coptas, principal grupo cristão do país, pois Tawadros II, o líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, apoiou a retirada dos militares que apoiavam Mursi.
Dois prédios da Sociedade Bíblica do Egito, nas cidades de Assiut e Minya, também foram completamente queimados por ativistas islâmicos
Muçulmanos protegem igreja cristã
Diante do crescente clima de violência e perseguição religiosa vivida atualmente no Egito, uma imagem tem trazido esperança para a situação, e tem sido vista por muitos como um exemplo de força e inspiração para uma possível mudança no quadro de violência.
A foto mostra homens muçulmanos em pé em frente a uma igreja católica egípcia, protegendo seus congregantes enquanto eles participam da missa. Na imagem, que circulou o mundo inteiro nos últimos dias, cerca de 20 homens islâmicos, vestidos com um vestido tradicional islâmico, de mãos dadas em uma linha na frente da grande catedral católica.
A foto foi publicada pelo reverendo James Marin, SJ, um sacerdote jesuíta e autor e editor de uma revista católica nacional.
Por Dan Martins, para o Gospel+

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Comunidade cristã no Iraque é atacada

Iraquianos que servem a Deus procuram uma maneira de reconstruir sua vida em meio a um ambiente de tensão, no qual a nação está mergulhada há anos, que agrava a hostilidade contra os cristãos. De acordo com o especialista sênior em comunicações da Portas Abertas Internacional, Paul Estabrooks, os cristãos ouvem constantemente que não são bem-vindos no país
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No mês passado, um grupo armado atacou o vilarejo cristão Jami Rabatki, no norte do Iraque. Moradores revelaram que os agressores dirigiam carros governamentais curdos. Os homens nos veículos carregavam armas para assustar as pessoas e atiraram no ar por uma hora, supostamente dizendo: "Nós somos a autoridade por aqui e vamos levar o que nós queremos". Um senhor foi baleado na cabeça: Zaya B. Khoshaba, o chefe da aldeia.
A comunidade, que nunca teve quaisquer habitantes curdos, rechaçou tentativas de apropriação de terras por meio de documentação ilegal desde o início da década de 1990. O fator preocupante é que tal incidente teve lugar na região norte do Curdistão, um lugar relativamente seguro para os cristãos.

Um colaborador da Portas Abertas no país acrescentou que a situação pode indicar uma nova emigração dos cristãos iraquianos: "Este ataque em específico foi noticiado, mas eu tenho certeza de que isso acontece com freqüência. Vamos esperar e orar para que as hostilidades, ameaças e levantes contra os cristãos parem." Até então, ninguém foi preso por conta desses ataques.

Leia tambémQuantos cristãos vivem hoje no Iraque?
Cristianismo pode ser extinto do Iraque

Ser cristão no Iraque significa conviver todos os dias com o medo
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pastor iraniano Robert Asseriyan recebe liberdade condicional

O regime islâmico do Irã tem implementado uma estratégia ao soltar os prisioneiros sob a condição de ficarem calados. Isto está ocorrendo com o intuito de se reconstruir a imagem distorcida do país na comunidade internacional e ajudá-lo a escapar da pressão da mídia, contrária à violação dos direitos humanos
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De acordo com os correspondentes da agência de notícias Mohabat News, o pastor Robert Asseriyan, um dos líderes da Igreja Assembleia de Deus Central em Teerã, foi solto após permanecer 43 dias sob custódia. As autoridades de segurança o prenderam durante um culto em 21 de maio.

Segundo o relato, não há informações de como o pastor foi solto. Entretanto, ele foi libertado temporariamente, sob fiança, em 2 de julho. Os cultos às quintas-feiras na Assembleia de Deus Central foram cancelados e a igreja foi fechada à força durante as eleições presidenciais.

Em resposta à prisão de Asseriyan, o Dr. George O. Wood, superintendente do Conselho Geral das Assembleias de Deus nos EUA, liberou uma nota expressando sua preocupação pela detenção do pastor e pela atual pressão sobre as igrejas de língua farsi. Ele também pediu às autoridades iranianas que cessassem com a perseguição religiosa no país. Em outro trecho da nota, Wood mencionou que o fechamento da Igreja Assembleia de Deus Central em Teerã é um ponto de partida para se fechar todas as igrejas de língua farsi no país e pôr fim à proclamação pública do evangelho de Jesus Cristo no Irã.

Agora, o pastor Robert está solto e as autoridades de segurança pediram a ele e sua família para ficarem calados e não darem entrevista à mídia sobre seu caso, sua libertação ou seu julgamento. De algum modo, o “ficar calado” é uma condição para a sua liberdade. Esta condição tinha sido aplicada anteriormente a outros prisioneiros cristãos.

O “silêncio pela liberdade” demonstra que as autoridades iranianas querem retratar ações como esta como uma melhora dos direitos humanos no Irã e não querem que os prisioneiros falem algo contrário a isto.

Há muito tempo, os cristãos têm sido presos no Irã, simplesmente por compartilharem sua fé ou manterem igrejas em suas casas. O presidente recém-eleito, Hassam Rouhani, prometeu, em seu segundo discurso, que preservará os direitos religiosos das minorias étnicas e que responderá a suas exigências legítimas. A pergunta agora é: Rouhani considera os muçulmanos que se converteram ao cristianismo como minoria religiosa e os inclui em suas promessas? Qual a sua visão sobre as igrejas de língua farsi fechadas recentemente e o que ele fará para reabri-las?
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoGetúlio A. Cidade

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Muçulmanos preparam ataque terrorista contra judeus em datas proféticas / Israel alerta sobre grande risco de atentados no exterior.


Muçulmanos preparam ataque terrorista contra judeus em datas proféticasMuçulmanos preparam ataque terrorista contra judeus em datas proféticas
Desde o início dos conflitos que tomaram conta do Egito nos últimos dias, surgiram especulações sobre o que motivou os militares a darem mais um golpe de Estado.
A maioria das agencias de notícias não reportaram algumas das atividades “secretas” da Irmandade Muçulmana, organização politico-religiosa que estava por trás do presidente deposto, Mohamed Morsi. Agora, surgem notícias de que, em aliança com o Hamas, eles pretendiam “abrir as portas do inferno” contra Israel.
O Hamas, que domina parte da Palestina, afirma ter cerca de 35 mil combatentes, prontos para a guerra. Eles não estão sozinhos, há o apoio de outras organizações terroristas o Comitê de Resistência Popular e a Jihad Islâmica Palestina. Além de um apoio velado do governo do Irã.
Quando o Egito retirou o seu embaixador em Israel, a luz vermelha acendeu que algo grave estava prestes a acontecer. Foi então que os militares moderados do Egito resolveram agir.
Com tamanha pressão política, esperava-se que o presidente Barack Obama se pronunciasse. Contudo, Washigton se nega a suspender sua ajuda militar anual de US$ 1,3 bilhão ao Egito. Embora não apresente um motivo plausível para isso, provavelmente seja para esconder como esse dinheiro é gasto. Quase todo esse dinheiro é enviado ao Cairo pelo programa de Financiamento Militar Estrangeiro (FMF). Acaba voltando para os Estados Unidos quando o governo egípcio compra armamentos.
Os americanos também enviam para lá equipamentos militares de segunda mão, graças ao programa de Artigos de Defesa Excedentes. Por exemplo, entre os sofisticados armamentos comprados nos últimos anos estão aviões de combate F-16, aviões de reconhecimento E2-C Hawkeye, helicópteros Apache e Sikorsky, aviões de transporte C-130, Sidewinder, mísseis Sparrow, Improved-Hawk e Hellfire, tanques de guerra M-1A1 Abrams e M60A1, e veículos blindados M113A2. Algo que seria injustificável para um país que não está em guerra com ninguém a mais de 40 anos, excetuando a tensão constante com Israel.
Esta semana surgiram más notícias para os judeus. O Departamento de Contraterrorismo de Israel afirmou que existe uma orquestração no exterior contra os judeus que vivem em outros países. A lista inclui 41 países em que podem ocorrer ataques terroristas no próximo mês. Em oito deles existiria um “risco concreto muito alto” (Irã, Líbano, Síria, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão e Somália). Na Argélia, Djibuti, Mauritânia, Líbia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Jordânia, Kuwait e Catar o perigo é classificado como “alto”.
O mês de setembro foi escolhido por que coincide com o aniversário dos ataques aos EUA em 11/9/2001 e principalmente datas proféticas para os judeus. Segundo o calendário judeu, o próximo mês é Tishri, quando são celebradas as festividadesde Rosh Hashanah (Festa das Trombetas/Dia do Julgamento/Ano novo, no 1.º dia), Yom Kippur (Dia da Expiação- 10º dia) e Sucot (festa dos Tabernáculos- 21º dia).
Não por coincidência que nesta mesma época, em 1973, ocorreu a “Guerra do Yom Kippur”, último grande conflito de estados árabes contra Israel. Liderados pelo Egito e Síria, caças cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nas Colinas de Golã, na tentativa de recuperar parte dos territórios perdidos em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
O Departamento de Contraterrorismo acredita que pode ser o início de uma “campanha de terrorismo global” promovida pelo Irã e o grupo libanês Hezbollah, além da Al Qaeda. Outro “estopim” para o conflito poderá ser a declaração do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, de que seu governo tem provas que foi Israel quem articulou a derrubada de Morsi. Com informações EFE, Times of Israel e Front Page Mag.

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quantos cristãos vivem hoje no Iraque?

Pesquisas recentes variam de 250 para cerca de 500 mil; a Portas Abertas crê que a proporção de 330 a 350 mil cristãos vivendo no Iraque é mais realista. Quarto colocado na Classificação de países por perseguição, o Iraque é um dos primeiros lugares do mundo onde o evangelho chegou e a Igreja sobrevive lá até hoje
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O número total de cristãos no Iraque é um assunto delicado devido às suas implicações políticas, já que determina o número de assentos para os cristãos na Assembleia Nacional (a estimativa de 500 mil cristãos no país dá direito a cinco assentos na Assembleia Nacional).

O principal pesquisador de campo da Portas Abertas afirma: "O líder mais autoritário da Igreja no Iraque fala de mais ou menos 200 mil cristãos no país, mas, outras pessoas falam de cerca de 450 mil. Com base nas informações que tenho recebido nos últimos meses, o número provável fica entre 250 e 300 mil, mas ainda ninguém sabe ao certo. Não é possível contar todos os cristãos e não existe um sistema no local para o registro, por isso fica difícil verificar o número exato".
Em números gerais, as estimativas são:
 1990: Existiam, provavelmente, mais de um milhão de cristãos no Iraque no início dos anos noventa: entre 850 e 1.200 milhão.
 1990-2003: Com as sanções após a guerra e a repressão de Saddam Houssein, houve queda significativa dos cristãos para cerca de 550 a 800 mil cristãos.
 2003: No início da guerra, em 2003, havia cerca de 550 a 800 mil cristãos.
• 2013: Uma década depois da guerra há cerca de 330 a 350 mil cristãos no Iraque.
Cristianismo pode ser extinto do IraqueO cristianismo está sob séria ameaça no território do Iraque. De acordo com o especialista sênior em comunicações da Portas Abertas Internacional, Paul Estabrooks, os cristãos ouvem constantemente que não são bem-vindos no país. Leia mais aqui.
Iraquianos que servem a Deus procuram uma maneira de reconstruir suas vidas em meio a um ambiente de tensão, no qual o país está mergulhado há anos, que agrava a hostilidade contra os cristãos. Através de seus projetos, a Portas Abertas os ajuda a restaurar o mais importante de todo esse contexto: eles mesmos, suas vidas e sentimentos. Ser cristão no Iraque significa conviver todos os dias com o medoSaiba mais.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoTamires Marques

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Irmandade Muçulmana está disposta a “eliminar o cristianismo do Egito”


Irmandade Muçulmana está disposta a “eliminar o cristianismo do Egito”Irmandade Muçulmana está disposta a "eliminar o cristianismo do Egito"
Dezenas de igrejas, escolas, instituições, casas e lojas cristãs foram saqueadas e queimadas, somente nos últimos três dias. Os ataques seriam uma ordem da Irmandade Muçulmana. Em alguns dos templos queimados foram colocadas bandeiras do grupo terrorista Al Qaida.
Em um país à beira de uma guerra civil, quem mais está sofrendo são os cristãos. Minoria que soma cerca de 10% da população, eles têm sido o alvo preferencial nesse período “sem lei” que o Egito vive desde que o presidente Mohammed Morsi foi deposto. Na última sexta-feira, a Irmandade Muçulmana, grupo extremista que deseja controlar o país decretou o “dia de fúria”, que deixou centenas de mortos.
Grupos defensores dos direitos humanos denunciam os ataques a cristãos e as igrejas queimadas, além de um número de mortos que pode chegar a 600.  Foram pelo menos 40 novos ataques que deixaram igrejas saqueadas e incendiadas, enquanto 23 outros locais foram atacados.
Os ataques ocorreram em cidades como Cairo, Alexandria, Suez e Minya. O grupo cristão mais atingido são os coptas, mas ocorreram ataques contra igrejas evangélicas e católicas, assim como instituições e escolas cristãs.
Enquanto o país está dividido em grupos favoráveis e contrários a Morsi, milhares de cristãos falam em sair do Egito. Eles temem que a Irmandade cumpra sua ameaça de “eliminar o cristianismo” da nação.  Nos últimos dias, centenas de cristãos estão abandonando o país e teme-se que milhares sigam o mesmo caminho nas próximas semanas.
Embora a justificativa seja uma declaração do líder copta, Tawadros II, que apoiou a derrubada de Morsi, as ameaças são antigas. Segundo um homem que se identifica apenas como Sr. Awad “As relações entre cristãos e muçulmanos costumava ser boas… Nós éramos vizinhos e amigos, fazíamos negócios e conversávamos uns com os outros. No entanto, quando eles tiveram que escolher entre religião e a amizade, eles escolheram a religião”.
Em Suez, o bispo anglicano Mouneer Anis, escreveu em uma carta aberta relatando que sua igreja foi atingida por “pedras e coquetéis Molotov”.   Há registros de pessoas sendo arrastadas para fora das igreja e executadas no meio da rua. Três freiras foram forçadas a andar pelas ruas do Cairo como “prisioneiras de guerra”.  Em Minya, província ao sul do Cairo ocorreram os ataques mais violentos. Ali os cristãos representam cerca de 35% da população.
A Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos pediu ao governo americano que tome providência para reprimir a repressão religiosa. O presidente Obama citou isso em seu último discurso, onde pediu que cessassem os ataques contra igrejas.
A Christian Solidarity Worldwide, grupo com sede no Reino Unido, também expressou preocupação.  Daniel Sinclair, um porta-voz da organização, que defende que os governos internacionais ajam em favor das minorias religiosas. “Exortamos o nosso governo para garantir a segurança de todos os egípcios, independentemente de sua religião”, disse em nota.
Diversas campanhas de oração em favor dos cristãos no Egito tem sido convocadas por igrejas evangélicas e católicas de todo o mundo. Com informações de AP, Huffington Post e CS Monitor.
Mapa dos Ataques
Mapa dos Ataques a instituições cristãs no Egito.
Veja o que essa onda de violência devastadora atingiu até agora:
Sociedade Bíblica – queimada (Fayoum)•
Sociedade Bíblica – queimada (Asuit)
Biblioteca da Sociedade Bíblica – queimada (Cairo)•
Casas de cristãos atacadas e saqueadas (Minya)•
Propriedades e Lojas de Cristãos – Queimadas (Arish)•
Escritórios da Fundação Evangélica– queimados (Minya)
Igreja Anglicana de São Salvador – queimada (Suez)
Igreja Evangélica de S Miguel – sitiada e saqueada (Asuit)
Igreja Evangélica de Minya – queimada (Minya)•
Igreja Adventista – queimada, pastor e esposa sequestrados (Asuit)•
Igreja Batista em Beni Mazar – queimada (Minya)•
Igreja dos Apóstolos – queimada (Asuit)•
Igreja da Renovação – queimada (Asuit)•
Igreja Evangélica de al-Zorby – Saqueada e destruída (Fayoum)•
Lojas, farmácias e hotéis de cristãos – atacados e saqueados (Luxor)•
Igreja e escola franciscana (Estrada 23) – queimada (Suez)
Convento e hospital Bom Pastor – queimada (Suez)•
Igreja do Bom Pastor, Convento do Bom Pastor – queimada com coquetéis molotov (Asuit)•
Igreja de S George – queimada (Minya)
Igreja dos Jesuitas – queimada (Minya)
Basilica de Fatima – atacada- Heliopolis•
Igreja Copta de São Marcos – queimada (Minya) 
Convento Franciscano (Sisters of the Immaculate Heart of Mary) – queimado (Beni Suef)•
Igreja of Sta Teresa – queimada (Asuit)•
Igreja e Escola Franciscana – queimada (Asuit)•
Convento de S José e escola – queimada (Minya)•
Igreja Copta do Sagrado Coração – calcinada (Minya)•
Convento das Irmãs de Santa Maria – atacado (Cairo)•
Escola do Bom Pastor – atacada (Minya)
Igreja Copta Ortodoxa de S George – queimada (Minya)•
Igreja de Al-Esla – queimada (Asuit)•
Diocese Otodoxa Copta de Qusiya – queimada (Asuit)•
Igreja de S George – queimada (Arish)•
Igreja de S George de al-Wasta – queimada (Beni Suef)•
Igreja da Virgem Maria – atacada(Maadi, Cairo)•
Igreja da Virgem Maria – atacada (Mostorod, Cairo)•
Igreja Copta Ortodoxa de São George – atacada (Helwan, Cairo)•
Igreja de S Maria El Naziah – queimada (Fayoum)•
Igreja de Santa Damiana – saqueada e queimada (Fayoum)•
Igreja de S Theodore – queimada (Fayoum)•
Igreja de S José – queimada (Fayoum)•
Escola Franciscana – queimada (Fayoum)•
Igreja Copta Ortodoxa do Centro de S Paulo – queimada (Gharbiya, Delta)•
Igreja Copta Ortodoxa de S Antonio – queimada (Giza)•
Igreja Copta Ortodoxa de S George – queimada (Atfeeh, Giza)•
Igreja da Virgem Maria e do Pai Abrãao – queimadas (Delga, Deir Mawas, Minya)•
Igreja de S Mina Abu Hilal Kebly – queimada (Minya)•
Igreja de Amir Tawadros – queimada (Minya)•
Igreja de Anba Moussa al-Aswad- queimada (Minya)•
Igreja dos Apóstolos – queimada (Minya)•
Igreja de Santa Maria – tentativa de incêndio (Qena)•
Igreja Copta de S George – queimada (Sohag)•
Igreja de Santa Damiana – Atacada e queimada (Sohag)•
Igreja da Virgem Maria – queimada (Sohag)•
Igreja de São Marcos e o Centro Comunitário – queimada (Sohag)•
Igreja de Anba Abram – destruída e queimada (Sohag) 
Casa do Frei Angelos (vigários da Igreja da Virgem Maria e Pai Abraão) – queimada (Minya)

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