quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Missionários da SEPAL criam projetos para crianças e jovens na Guatemala


Missionários da SEPAL criam projetos para crianças e jovens na GuatemalaMissionários criam projetos para crianças e jovens na Guatemala
Missionários evangélicos que vivem na Guatemala estão desenvolvendo projetos junto a crianças e adolescentes. No momento há quatro projetos realizados por pastores ligados à SEPAL.
Um dos mais conhecidos é o ELI (Escuela de Liderazgo Infantil) um projeto que tem como objetivo capacitar professores de Escola Dominical para que esses possam aprender a trabalhar com crianças e adolescentes tanto nas igrejas como nas escolas e praças daquele país.
A ELI é responsável pela evangelização de milhares de jovens guatemalos. Os professores formados por ela atuam em diversas partes do país e conseguem conquistar famílias inteiras para Cristo.
O segundo projeto mais conhecido é o Embaixadores dos Esportes. Através dele jovens que cursem o Ensino Médio ou a Universidade podem participar de times de basquete, vôlei ou futebol.
Esses atletas são treinados por profissionais e no intervalo dos jogos e treinos recebem mensagens de salvação e ouvem testemunhos de outros jovens sobre sua fé em Cristo.
O resultado desses projetos missionários tem sido surpreendentes, muitos jovens começaram a manifestar o desejo em fazer parte de grupos de evangelização para espalhar a mensagem de Deus.
A SEPAL tem diversos trabalhos interessantes no Brasil e em outros países do mundo. Para mais informações acesse o site www.sepal.org.br.
http://noticias.gospelprime.com.br/sepal-guatemala-criancas-jovens/

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Esperança para mãe e filha – Parte 2

Uma colaborador da Portas Abertas compartilha momentos passados com Ina Pote (foto) e Ka Maria, ex-muçulmanas envolvidas no Projeto Mat Kaholatan em Zamboanga, sul das Filipinas. O projeto é uma iniciativa que visa capacitar cristãos carentes da etnia sama por meio do trabalho artesanal feito com pandan, uma planta tropical de folhas flexíveis e resistentes. Leia a primeira parte da história aqui
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"Como eu era a única almasihin (cristã) na minha família, eles me perseguiam", contou Maria. "Meus parentes me chamaram de louca quando me viram carregando a Bíblia. Eu lhes disse que ia ficar com o que era verdadeiro. ‘Apesar de vocês dizerem que eu mudei, de acharem que eu estou louca, vou ficar com a Bíblia’, respondi".
"Quando ouviram isso, ficaram muito bravos comigo. Meus primos pegaram meu cabelo e me arrastaram para dentro de casa pelo cabelo. Minha mãe viu, mas não fez nada. Ela não conhecia Isa Almasih. Eu não podia culpá-la", explicou Maria.
"Eu cresci adorando o ombo-ombo", conta Ina Pote. "É um busto. Um ídolo de madeira. Nosso imames (sacerdotes ito por dslâmicos) fazia-nos ofertar alimentos ao ombo-ombo. Tínhamos medo de que se não déssemos ofertas, traríamos má sorte para casa".
"Quando ouvi um pastor daqui falar sobre Isa Almasih, não acreditei logo de cara," Ina Pote acrescentou. "O tempo passou, e eu finalmente cri em Isa, mas pensei que seria bom continuar adorando o ombo-ombo".
"Minha mãe achava que Isa era como qualquer outro deus", Maria interrompeu. "Ela só começou a entender a diferença quando estudamos a Bíblia juntas, porque lá dizia que ele era o Caminho, a Verdade e a Vida".
"Minha mudança aconteceu quando fui ao funeral do meu primo em Capu", Ina Pote recordou. "Havia muita comida lá, a maioria delas oferecidas ao ombo-ombo. Peguei um bolo típico, um pedaço de panyalang, e dei algumas mordidas".
"Quando cheguei em casa, estava enjoada. O panyalang não me caiu bem, e então me lembrei de que era oferecido a um ídolo", disse. "Lembrei-me do que Maria me contou sobre Isa ser o único Deus. Agora, só Isa está no meu coração", disse Ina Pote. "Ele me dá forças".
"Estou contente por Maria ler a Bíblia para mim", continuou. "Maria agora lidera o estudo bíblico em uma igreja doméstica".
"Minha mãe não tem um endereço fixo", brincou Maria. "Ela participa de quase todas as reuniões nas casas dos vizinhos, o estudo bíblico e o culto. Ela diz que faz isso porque Isa está em todos esses encontros. Isa está em todo lugar".
Esperança recém-achadaQuando perguntei sobre o seu envolvimento no Projeto Mat Kaholatan, Ina Pote levantou-se, olhou para o trabalho, tomou um gole de Coca-Cola e tentou se lembrar. "Entramos no Kaholatan há cinco anos", disse ela. "Agora, tecemos tapetes e os vendemos de 400 a 700 pesos (entre 20 a 35 reais), dependendo da largura".
"Fico feliz quando as pessoas compram nossos tapetes, porque temos uma fonte de renda", continuou. "Deus está usando o Kaholatan para prover as necessidades da minha família. Agora temos dinheiro suficiente para comprar comida e água. Não temos mais que comprar fiado nas lojas das proximidades".
Maria também produz, a partir das esteira de Ina Pote, porta-passaportes, carteiras e chinelos. Ela acrescentou que Isa tem usado este empreendimento para ajudar na educação de seus filhos.
"Antigamente, o meu sonho era que meus filhos chegassem à sexta série, porque eu não tinha dinheiro para mandá-los para a escola". compartilhou. "Estou admirada com o fato de que agora eles estão na escola. Sei que isso vem do Senhor".
"Oro para que, apesar de obstáculos da vida, Deus me mantenha no Kaholatan", acrescentou. "Oro para que Deus também permita que meus filhos terminem seus estudos. Orem para que eu também persevere neste ministério, que eu seja fiel na produção de produtos excelentes".
Pedidos de oração
  • Louve ao Senhor por ele ter tocado a vida de Ina Pote e Ka Maria pelo Projeto Mat Kaholatan. Ore para que elas continuem a buscá-lo e para que ele abençoe o trabalho de suas mãos.
  • Ina Pote e Ka Maria estão entre os samas afetadas pelo cerco Zamboanga. Ore por sua segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoDaniela Cunha

Esperança para mãe e filha – Parte 1

Um colaborador da Portas Abertas compartilha momentos passados com Ina Pote (foto) e Ka Maria, ex-muçulmanas envolvidas no Projeto Mat Kaholatan em Zamboanga, sul das Filipinas. O projeto é uma iniciativa que visa capacitar cristãos carentes da etnia sama por meio do trabalho artesanal feito com pandan, uma planta tropical de folhas flexíveis e resistentes. "Kaholatan" significa "esperança" no dialeto local do povo sama
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Conheci Ina Pote em um sábado. Ela estava colhendo folhas de pandan com sua filha de 41 anos, Maria, o neto Bonji e a vizinha Agassi. Trajava um macacão marrom. Tinha os cabelos grisalhos presos num coque bagunçado, empunhando uma foice um pouco enferrujada na mão. Provavelmente na casa dos 80, Ina Pote me disse, mais tarde, que não sabia quantos anos tinha. "Quando eu era mais jovem, não acompanhávamos essas coisas", disse ela, sorrindo. "Estou simplesmente velha".
Embora idosa, a idade não a impede de trabalhar duro. Ina Pote cortava num instante os altas ramos de pandan, automaticamente empilhando folha após folha. Ela executava a tarefa com tanta facilidade e indiferença que, em pouco tempo, já tinha os maços amarrados. Fiquei impressionado com sua eficiência. Ela era incrivelmente ágil, cortando as longas folhas lancetadas com força e determinação estampadas em seu rosto.
Pote Ina pertence à tribo sama, do centro de Mindanao. "Éramos moradores do mar", conta. Ela passou sua infância coletando conchas e assistindo a seu pai pescar em Basilan. Por volta dos 20 anos, casou-se com um belo pescador chamado Sadlani. Eles tiveram sete filhos, cinco dos quais morreram quase imediatamente após o nascimento. "Eu tive buwaya-buwaya", explicou Ina Pote. "É uma doença, uma maldição que causou a morte dos meus bebês".
Considerada a tribo mais pobre da região, a maioria dos samas, como Ina Pote, nunca recebeu uma educação adequada. Formalidades, como idade e saúde, tornaram-se importantes apenas recentemente. Durante décadas, os samas foram discriminados por sua etnia. Ser um sama é ser pobre, oprimido, maltratado e explorado. É não ter autoestima. É, por si só, ser perseguido. Por suas raízes islâmicas e animistas, ser um sama e seguidor de Jesus ao mesmo tempo é duas vezes mais difícil.
Na casa das tecelãsTive um vislumbre da realidade de Ina Pote quando visitei sua casa. Ela mora em uma pequena cabana de bambu em uma comunidade sama. Depois de me receberam, Iná e Maria acomodaram-se no chão e seus dedos começaram a dançar, tecendo mechas azuis e verdes de pandan em um tapete primorosamente projetado.
"Minha mãe me ensinou a tecer quando eu era apenas uma garotinha", compartilhou Maria. "Eu era a mais velha. Ela sentava-se comigo e me mostrava como fazer estampas".
Ina Pote pegou então algumas tiras e tentou me ensinar como juntá-las ordenada e artisticamente. Eu tentei, mas meus dedos se atrapalharam. E vendo a obra semi-pronta de Ina Pote no chão, percebi quanto tempo, paciência e habilidade eram necessárias para criar algo razoavelmente bonito.
"Maria foi realmente a primeira da família a seguir Isa (Jesus)", disse Ina Pote, sem tirar os olhos e as mãos de seu ofício. "A princípio, fui contra".
"Ouvi um pastor pregar sobre Isa em uma igreja em Lumbayao", Maria compartilhou. "Fiquei curiosa. Comecei então a ouvir o sermão pela janela da igreja. Eu era muito cínica. Minha mente estava em coisas diferentes. Mas depois de ouvir, tive de me perguntar: ‘Sou realmente assim?'".
"Naquele mesmo dia, falei com Isa", Maria continuou. "Senhor, é realmente isso o que você disse? É verdade o que eu ouvi do pastor? Orei a Isa, e ele abriu meus olhos. Disse que tudo aquilo era verdade".
FonteDaniela Cunha
TraduçãoDaniela Cunha

domingo, 27 de outubro de 2013

Cristãos sírios lidam com a perda e o trauma

Cristãos sírios viajaram da Síria para um país vizinho, para participar de um curso de apoio ao trauma, promovido pela Portas Abertas que, desde 2008, está envolvida no apoio à Igreja síria
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Uma longa lista de perdas e traumas revela o que os 18 participantes do grupo estão sofrendo ou o que eles têm testemunhado em sua vizinhança. Vítimas de ataques violentos, eles sentem com medo do futuro, fracos na fé e já não são capazes de pensar e expressar seus sentimentos.
"No primeiro dia eu me senti realmente muito seguro por estar aqui", disse Hadi * um jovem de 23 anos, "mas, no meio do dia, meu irmão me ligou e me falou de um morteiro que havia caído muito perto de sua casa. Então eu comecei a me preocupar e me sentir culpado por estar aqui e não com eles."
Além do trabalho de assistência social e distribuição de cestas básicas, a Portas Abertas também apoia a Igreja síria com suporte espiritual para lidar com o trauma. O objetivo deste curso é capacitar os participantes, de modo que isso os ajude em sua situação pessoal, e no possível, aplicar as lições aprendidas em conjunto com outros cristãos em suas igrejas ou nos pequenos grupos, quando voltarem para casa.
Durante o primeiro dia, Amran expressa suas preocupações e compartilha: "Eu me pergunto se é conveniente levar as pessoas para fora do país, para um ambiente seguro e então enviá-las de volta. Porque eu sei que vou ser enviado de volta para o perigo em poucos dias. Isso poderia criar um trauma ainda maior para mim."
A maioria do grupo parece discordar de Amran. "Eu já fiz dois deste tipo de treinamento", diz Ihram, um participante com cinquenta anos de idade, "e pode parecer terrível voltar em poucos dias, mas eu tenho certeza de que você agradecerá por esses poucos dias e por ter sido aliviado de todo o estresse. Aproveite esses dias e respire livremente".
Uma jovem, de 19 anos, confirma isso: "Nossa igreja, às vezes, proporciona às pessoas irem para uma aldeia distante dos arredores de Damasco onde ainda é seguro. Eu sei que tenho de voltar para casa, mas ainda assim, eu me sinto revigorada por poder participar. É um momento para, de fato, esquecer a guerra e pensar em coisas normais de novo".
Durante o curso, o discipulador traçou paralelos com a história de José, da Bíblia. "A vida de José estava cheia de decepções. Ele quase perdeu sua vida, foi traído por seus irmãos, perdeu sua liberdade, perdeu sua nação, perdeu sua família, perdeu sua reputação por causa da esposa de Potífar, foi esquecido por seus amigos da prisão. Mas Deus restaurou tudo na vida de José. José diz: "Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem", Deus está no negóciopara mudar as coisas da escuridão para a luz e para restaurar a nossa vida".
Ghaffar, de vinte e poucos anos, diz: "Uma coisa que eu aprendi é que muitas pessoas têm algum tipo de trauma. Eu tinha a ideia de que somente quando alguém perdesse um membro da família é que ficaria traumatizado, mas todos os que vivem em uma zona de guerra sofrem de traumas em diferentes níveis e necessitam de cura de alguma forma."
Em uma situação de perda e trauma, um sentimento de amargura ou vingança está à espreita. O discipulador explica sobre Jesus que é o maior exemplo de perdão e diz: "Embora humanamente seja muito difícil perdoar, o perdão libera o agir de Deus em sua vida. O castigo e a vingança pertencem a Deus que sabe o que é melhor. O perdão não quer dizer que a ofensa não tenha importância ou que você não tenha sido ferido. O perdão não significa que a confiança seja restaurada e não garante que a ofensa não aconteça novamente".
Durante o curso os participantes também foram desafiados a expressar seus sentimentos de esperança para a Síria, de forma criativa. Com meios limitados os formandos criaram belas obras de arte, transmitindo as situações atuais em que vivem, mas também a esperança que eles têm para o futuro de seu país. As fotos e legendas falam por si.
Ihram: "Nós aprendemos como manter a esperança interior e aprendemos comodesenvolver uma boa conversa e também a ouvir as outras pessoas." Alguém acrescenta: "Eu trabalho muito com crianças, mas eu não sabia como trabalhar com elas e lidar com estas questões. Eu aprendi muito agora, embora eu sinta que poderia aprender muito mais, ainda, sobre como lidar com crianças e jovens traumatizados".
"Um dia, havia um homem-bomba em nosso banco. Todo mundo entrou em pânico, mas pela graça de Deus, eu pude permanecer calma", diz Hasna, uma mulher de 30 anos. "Embora, agora, eu me sinta mais preparada para lidar com estas situações eu sei que eu tenho de ouvir mais as pessoas e não impedi-las de falar."
Também Amran, que expressou suas preocupações anteriormente, está feliz porque teve a chance de participar. "Há tantas maneiras de aprender a lidar com pessoas que têm trauma, espero aprender ainda mais formas, isso é muito útil."
*Os nomes utilizados neste artigo não são reais para proteger a identidade dos participantes.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Maria de Almeida

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Família cristã é torturada por extremistas muçulmanos no Paquistão


Família cristã é torturada por extremistas muçulmanos no PaquistãoGrupo cristão paquistanês em protesto no país.
Uma família cristã foi forçada a se converter ao islamismo na cidade de Islamabad, no Paquistão. A ação de extremistas muçulmanos pode ter ligação com um assassinato que aconteceu há algumas semanas.
O garimpeiro Boota Masih, de 58 anos, foi esfaqueado por supostamente blasfemar contra o profeta Maomé. Masih deixou cinco filhas e dois filhos que estão vivendo com medo de novos ataques.
A família torturada tinha parentesco com Masih, três homens armados forçaram os cristãos a negarem Jesus. Os homens foram presos.
O caso é mais um episódio do extremismo religioso que tem se voltado contra cristãos paquistaneses. Nos últimos meses diversos ataques semelhantes aconteceram deixando muitos mortos e feridos.
Um dos casos mais chocantes foi um atentado a uma igreja cristã na cidade de Peshawar. Dois homens-bomba ligados ao Talibã detonaram seus dispositivos e mataram cerca de cem pessoas.
Para evitar novos crimes um grupo formado por muçulmanos e cristãos, chamado de Pakistan for All (Paquistão para Todos), está orientando os cidadãos sobre as consequências da intolerância religiosa e ensinando a respeitar as minorias religiosas.
http://noticias.gospelprime.com.br/familia-torturada-muculmanos-paquistao/

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pastor é preso no Irã enquanto pedia a libertação de outros pastores


Pastor é preso no Irã enquanto pedia a libertação de outros pastoresPastor é preso no Irã enquanto pedia a libertação de outros pastores
Um pastor norte-americano foi preso nesta segunda (21) durante a realização de um protesto do lado de fora da Prisão de Evin, em Teerã, capital do Irã. No local, encontram-se pelo menos cinco cristãos que acredita-se foram presos ilegalmente no país, inclusive Saeed Abedini.  O pastor Abedini está preso há mais de um ano por tentar evangelizar muçulmanos, um crime que pode ser punido com a morte no Irã.
Eddie Romero de La Puente foi levado pela polícia enquanto falava a um grupo de turistas cristãos sobre a realidade da perseguição religiosa naquele país muçulmano. Seu discurso foi feito em várias línguas e chamou atenção da população local.
Dias antes, Romero gravou um vídeo e postou no site do seu ministério, o Exodus8One, uma referência ao texto de Êxodo 8:1. O material tem dois minutos e meio, mostrando que ele esperava ser preso, mas afirmou que isso seria “uma honra”.
“Eu disse em voz alta: assim diz o Senhor: Deixe meu povo ir para que me preste culto”, explica ele, citando a passagem do Êxodo. “Há cinco homens lá dentro que não deveriam estar atrás destas paredes. São homens de fé e consciência pura, que só trazem coisas boas para a sociedade e nunca fizeram o mal. Então, eu apelo à República Islâmica do Irã que liberte estas cinco pessoas nobres”, dizia Romero.
Ele mencionou por nome o pastor iraniano Farshid Fathi, o pastor Saeed Abedini, que tem dupla nacionalidade iraniana-americana, Mostafa Bordbar, um ativista cristão iraniano, Alireza Seyyedian, líder de um igreja doméstica do país, e Mohammad Ali Dadkhah, advogado iraniano e co-fundador do Defensores dos Direitos Humanos no Irã.
O pastor estava transmitindo seu protesto pela internet através de um celular. Estava bem na frente da prisão quando foi preso e a conexão interrompida.  ”Ele se entregou voluntariamente e foi levado para dentro dos portões da prisão por um guarda e ficou em uma espécie de sala de espera”, conta Sara, a filha de Romero. “Ele foi questionado sobre sua nacionalidade por alguém que falava inglês, e pediu que soltassem os presos cristãos mais sete vezes.”
Romero trabalhou com a missão China Aid e fez um protesto semelhante durante as Olimpíadas de Pequim, em 2008. Repetiu o ato em 2012, quando o vice-presidente chinês Xi Jinping estava em Los Angeles. Ele foi preso nas duas ocasiões.
“Como um pastor, eu preciso levantar a minha voz contra a injustiça… Eu estaria negligenciando meus deveres se deixasse este momento passar em branco”, afirmou no ano passado, antes de sua prisão, em Los Angeles.
Após 24 horas, ele foi entregue por autoridades iranianas na embaixada da Suíça em Teerã e ordenado que deixasse o país imediatamente.  Em um comunicado à imprensa, a filha do pastor explica que “O governo do Irã tem um histórico bem documentado de combater e prender líderes das minorias religiosas. O pastor Eddie espera que seu protesto e prisão chame a atenção do mundo para a situação dos pastores presos em um país que tem efetivamente fechado suas portas para as organizações de direitos humanos.” Com informações de NY Daily News e Christian News.
Assista:
http://noticias.gospelprime.com.br/pastor-preso-libertacao-ira/

Mais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiram


Mais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiramMais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiram
Mais de um terço dos cristãos da Síria não estão mais no país desde o início da guerra civil, afirma o maior líder católico sírio, Gregório III Laham. Em uma entrevista à BBC, ele disse acreditar que mais de 450 mil cristãos estão refugiados ou mortos.
No entanto, afirmou que a comunidade cristã da Síria irá sobreviver. Segundo Laham, os cristãos devem testemunhar uma nova forma de vida e novos valores ao mundo árabe durante a atual crise. “A nossa missão é tentar mudar a visão do mundo árabe”.
Até 2012, a guerra tinha um tom político-militar e a minoria cristã desfrutava da proteção do Exército, sob orientação do governo. Com a entrada de grupos fundamentalistas como a Al-Qaeda e Levante, o conflito na Síria testemunhou um aumento exponencial da violência contra os cristãos, acusados de serem aliados do governo atual.
Obviamente, o número exato de cristãos mortos na Síria por muçulmanos é impossível de saber, mas está na casa dos milhares. Um porta-voz da Portas Abertas, missão que apoia cristãos perseguidos por causa da fé, acredita que muitos ainda sairão em busca de refúgio nos países vizinhos. “Os incidentes de perseguição hoje em dia são aparentemente implacáveis. Quase todos os dias, igrejas são queimadas, cristãos são pressionados a se converter ao islamismo, há violência contra suas casas, seus filhos são raptados ou estuprados e existe discriminação nas escolas e locais de trabalho. A lista de problemas na região é ainda maior”, disse o líder cristão.
Este mês foi lançado em Londres um novo relatório elaborado por agências cristãs, indicando que a perseguição aos cristãos está piorando em todo o globo. Os piores problemas, de acordo com esse relatório, atualmente estão na Coreia do Norte e na Eritreia.
“A principal conclusão do relatório é que, em dois terços dos países onde a perseguição aos cristãos é mais grave, os problemas tornam-se cada vez piores”, disse John Pontifex, um dos autores do relatório. ”Na verdade, a própria sobrevivência da Igreja em algumas regiões, em especial no Oriente Médio, está correndo sério risco.”
O relatório sugere ainda que a chamada Primavera Árabe se transformou em um “Inverno cristão”, pois em meio às convulsões políticas, os que mais sofreram foram os membros das minorias cristãs nestes países.Com informações World Watch Monitor.
http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-siria-mortos-fugiram/

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pai de mártir relata sua jornada de fé – Parte 2

Por mais de 10 anos houve um misto de alegria e sofrimento na vida de William (ou Mohamed, como era conhecido quando ainda era muçulmano). Seus filhos aceitaram a Cristo e passaram a viver sob constantes ameaças. Seu filho mais velho, Francis, também se tornou um evangelista. Esse jovem apaixonado levou muitos muçulmanos a Cristo e os discipulou. Por outro lado, um de seus filhos voltou para o islã e cortou os laços com a família
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Para melhor entendimento do texto a seguir, leia "Pai de mártir relata sua jornada de fé – Parte 1".

William e sua família continuaram recebendo ameaças. Mas ele achava que seus parentes de sangue jamais lhes faria mal. Até que as ameaças ficaram mais constantes. Seu filho mais velho, Francis, foi falsamente acusado de roubo. O rapaz foi brutalmente assassinado.
"Ó, que dor eu senti quando mataram meu filho! Pela primeira vez, desde que me tornei cristão, fiquei irado com Deus. Eu estava tão irado que me lamentei ter me convertido!".
Nos meses seguintes, William sentira uma dor inexplicável. Mas Deus se mostrou fiel. Ele enviou o primeiro pastor de William para encorajá-lo — conversar com ele, ficar ao seu lado, ouvi-lo quando ele precisasse por para fora sua dor e frustração, chorar com ele. O pastor também jejuou até ver William restaurado. Para William essa foi uma intervenção direta de Deus.
Desde a morte de Francis, a Portas Abertas permaneceu em contato, visitando a família. Deu início a uma campanha de cartas para a viúva e os filhos de Francis e a resposta foi surpreendente. A família recebeu mais de 10 mil cartas e cartões de cristãos ao redor do mundo.
William falou sobre esse importante apoio: "Muito obrigado por me mostrar que Deus me conhece e está cuidando do caso do meu filho. Vocês vieram me visitar no tempo certo. Eu estava profundamente desencorajado; estava tão cansado que pensei seriamente em ir embora. Apesar de essa ser a minha terra natal, passei a procurar um lugar seguro para viver com minha família. Eu ia abandonar o ministério de evangelismo e abrir um comércio. Mas agora, eu estou muito encorajado! Não vou mais embora. Vou continuar a ministrar aqui e acredito que o mesmo Deus que o enviou para me encorajar, fará justiça no caso do meu filho. Ele não morreu em vão!".
Recentemente, a Portas Abertas visitou William e descobriu que agora, quase três anos depois, a família está prosperando. Sua nora, a viúva de Francis, está bem, e as crianças frequentam a escola local.
Fiel à sua palavra, William não abandonou seu vilarejo. Ao invés disso, ele lidera uma igreja. "O ministério está estável e nós continuamos pregando a Palavra de Deus. Há ainda aqueles que resistem à obra de Cristo, mas Deus nos prometeu que edificaria sua Igreja, e que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Esta é a prova de que meu filho não morreu em vão!".

Pedidos de oração
  • Agradeça ao Senhor pela fé de William e sua família.
  • Ore para que Deus continue a usá-los para sua glória no ministério de pregar o evangelho e discipular novos convertidos. Ore para que tenham sabedoria e coragem para continuar este trabalho.
  • O islamismo e o extremismo religioso estão crescendo rapidamente em certas regiões de Uganda. Clame para que o Senhor dê graça à Igreja local para que responda a estes desafios com amor. Ore pelo trabalho da Portas Abertas de preparar pastores ugandenses como William para o ministério.

FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoMarcelo Peixoto

Pai de mártir relata sua jornada de fé – Parte 1

William Masolo, pai de Francis Namokubalu, um mártir cristão ex-muçulmano, compartilhou sua história de conversão a Cristo e, depois, como foi perder o próprio filho, assassinado por causa da sua fé em Jesus. Na foto, os netos de Masolo, agora, órfãos de pai
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A história de fé de William começa no final da década de 1990, quando ele ainda era conhecido como Mohamed. Depois de estudar diligentemente o Alcorão, ele recebeu uma bolsa para estudar numa prestigiada universidade islâmica. Isso deixou sua família muito orgulhosa e foi a realização de um sonho pra ele.
Mohamed era um ótimo aluno, com um futuro brilhante. Apesar disso, ele começou a ter certa inquietação interior. Estudos comparativos entre a Bíblia e o Alcorão laçaram-no em uma profunda crise espiritual. Ele não podia ignorar as referências que o Alcorão fazia ao cristianismo. Após ler a Bíblia, o sentimento de inquietação em Mohamed aumentou, a ponto de ele ter certeza que os seus antepassados muçulmanos haviam sido enganados.
Por outro lado, quanto mais ele lia, mais encontrava paz, amor e adquiria uma visão de mundo radicalmente diferente. Jesus lhe oferecia perdão, amor incondicional e salvação pela graça, o que era contrário a tudo o que ele conhecia. A batalha se intensificou em sua alma, mas Mohamed não se atrevia a contar isso a ninguém.
Porém, ele não podia mais levar esse segredo sozinho. Um dia, só em seu quarto, ele se ajoelhou e clamou a Jesus. Naquele momento, a paz de Deus inundou seu coração. A princípio, ele manteve sua fé em segredo, mas resolveu não continuar os estudos islâmicos. Voltou pra casa e, imediatamente, procurou um pastor que conhecia para compartilhar sua mudança de vida. O pastor ficou animado e começou a discipular Mohamed.
Mas logo, o jovem cristão se encontraria em outra encruzilhada. Ele queria ser batizado. Entretanto, essa era uma questão complicada de lidar. Mohamed havia se casado com duas mulheres enquanto era muçulmano. Seu pastor o aconselhou a resolver primeiro para essa situação delicada. Imediatamente, Mohamed começou a orar. Alguns dias depois, uma de suas esposas pediu divórcio. Determinada a permanecer devota ao islã, ela não quis continuar casada com o Mohamed. A outra esposa, no entanto, indicou que queria permanecer casada com ele a despeito de sua fé — na verdade ela também aceitou Jesus. Mohamed foi grandemente encorajado pela resposta de Deus.
O cristão convidou seus amigos e parentes muçulmanos para uma formidável cerimônia de batismo e muitos compareceram, curiosos sobre os rumores de sua conversão. Naquele dia, muitas pessoas, inclusive muçulmanos, entregaram suas vidas ao Senhor Jesus!
Logo depois, a perseguição começou. Ofendidos pela conversão de Mohamed, seus pais juraram fazê-lo pagar por isso. Eles achavam que o filho havia trazido vergonha à sua comunidade. Para piorar a situação, Mohamed anunciou que estava mudando seu nome para William como representação da sua nova identidade. Isso desagradou muito a sua comunidade.
Apesar de toda resistência que enfrentava, William conseguia manter grande influência na comunidade. Os muçulmanos ofendidos queriam que ele parasse de evangelizar. Primeiro, difamaram seu caráter através de boatos. Quando viram que não surtiu efeito, começaram a ameaçar ele e sua família. Mas William continuou pregando o evangelho e muitos muçulmanos seguiam a Cristo.

Leia a continuação dessa história amanhã (23/10).
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoMarcelo Peixoto

terça-feira, 22 de outubro de 2013

República Centro-Africana em perigo

Em um relatório publicado pelo jornal britânico The Guardian, o diretor da Médico Sem Fronteiras escreveu que a religião tornou-se parte do conflito em um país "dominado pela violência desde o golpe de Estado em março"
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A República Centro-Africana corre risco de se tornar o mais novo país à beira da falência, segundo Arjan Hehenkamp, diretor da organização Médico Sem Fronteiras.

“O complexo da igreja é como uma prisão a céu aberto", escreveu ele. "As pessoas nem sequer se atrevem a ir buscar a madeira que precisam para cozinhar. Eles não se atrevem a sair dessa zona protegida de volta para suas casas - onde eles teriam um teto sobre suas cabeças e algumas instalações adequadas - embora suas casas sejam às vezes apenas 100 metros quadrados”, disse ele.

Há alguns dias, a Portas Abertas publicou uma notícia informando sobre a ascensão de um conflito religioso na República Centro-Africana. Confrontos envolvendo cristãos e muçulmanos na porção noroeste do país aumentam o medo de uma divisão religiosa prolongada. O líder da Aliança Evangélica corre o risco de ser preso por condenar a violência promovida nos últimos meses.

Em “A perseguição religiosa na República Centro-Africana”, uma fonte da Portas Abertas em Bangui, capital do país, revelou as realidades terríveis de civis por todo o país e as condições precárias daqueles que escolhem seguir a Cristo. Constantemente, cristãos são alvos de ataques por conta de sua fé.

Julien Bela, jornalista do jornal Centrafic Matin, em um artigo da edição de 22 de julho desse ano, comparou os fatos atuais na República Centro-Africana ao que ocorreu no norte de Mali durante a ocupação islâmica. A diferença, em sua opinião, é somente que, no norte de Mali, a ocupação foi declaradamente islâmica, enquanto na República Centro-Africana isto é encoberto, mas igualmente violento.

Outra fonte da Portas Abertas relatou: “Em Bangui, contamos mais de 100 homicídios em uma semana. Isso sem mencionar os assassinatos no interior ou o estupro contínuo de mulheres. Essas cenas me oprimem. Às 18 horas, todos já estão em seus lares, mas, apesar disso, eles chegam para nos levar e matar.” Leia mais em “Não há um dia sem trauma”.

Foto: Pacome Pabandji/AFP/Getty Images

domingo, 20 de outubro de 2013

Será dífícil levar oposição síria a reunião pela paz, diz enviado da ONU

O emissário internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse neste domingo (20) que será difícil reunir a oposição ao regime do ditador Bashar al-Assad para participar da conferência internacional de paz de Genebra.
Brahimi, enviado especial também da Liga Árabe, reuniu-se neste domingo no Cairo, capital doEgito, com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi.
Após a reunião, Arabi afirmou que a conferência internacional de paz, chamada de Genebra-2, será realizada no dia 23 de novembro. "Houve acordo para a realização de Genebra-2 em novembro", afirmou Brahimi, mas, sem fixar uma data, disse apenas que "a data não foi fixada oficialmente".
Neste domingo, um novo ataque ocorreu. Pelo menos 30 pessoas, entre as quais soldados, morreram na cidade de Hama quando um suicida detonou um caminhão cheio de explosivos em um posto militar.O emissário afirmou que o principal desafio será levar para esta reunião a oposição síria, muito dividida em relação a ter de sentar-se à mesa para dialogar com o regime, enquanto os bombardeios e os combates prosseguem.
Segundo Brahimi, a reunião "não será realizada sem uma oposição crível, que represente uma parte importante do povo sírio que se opõe" ao governo de Bashar al-Assad. A coalizão opositora deve decidir na próxima semana em Istambul se participa da conferência Genebra-2.
O principal integrante, o Conselho Nacional Sírio (CNS), afirmou na semana passada que não negociará com o regime. Georges Sabra, líder do Conselho, disse que não um processo de transição democrática não pode ser iniciado enquanto civis sírios são atingidos pelo Exército e passam fome.
"Ainda há muitas dificuldades a serem superadas para que esta conferência seja um êxito", reconheceu Nabil al-Arabi, depois de seu encontro com o emissário especial.
Brahimi anunciou que viajará agora ao Catar e à Turquia, dois países que apoiam a oposição. Também irá à Síria, embora o governo tenha imposto como condição que ele seja "imparcial".
Depois, viajará ao Irã, principal aliado do regime de Assad. No retorno a Genebra se reunirá com representantes dos governos russo e americano, que promovem a conferência de paz.
O encontro já foi adiado várias vezes, devido à falta de acordo sobre os participantes quais devem ser os objetivos. A oposição no exílio insiste que a transição deve ser realizada sem Bashar al-Assad. O regime, porém, descartou a saída antecipada do presidente.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/enviado-da-onu-exige-presenca-de-oposicao-siria-crivel-em-conferencia-1.html

Ataques matam pelo menos 50 no Iraque neste domingo, diz polícia

Uma onda de ataques suicidas a bomba contra funcionários de segurança e prédios do governo mataram pelo menos 50 pessoas no Iraque neste domingo (20), segundo a polícia informou à Reuters.
O maior ataque no bairro Amil, de Bagdá, em que um suicida dirigindo um carro cheio de explosivos se explodiu na área externa de um café em um bairro de maioria xiita da capital iraquiana, matando pelo menos 38 pessoas, relataram policiais e médicos. Segundo a AFP, outros 50 ficaram feridos.
A primeira bomba teria explodido nas imediações do café, e, quando curiosos se aglomeravam no local do atentado, um homem-bomba detonou seu cinturão de explosivos, indicou um coronel da polícia iraquiana à AFP.
"O café estava cheio de pessoas assistindo a um jogo de futebol e outros fumando shisha, quando um micro-ônibus passou por cima da calçada e explodiu logo na entrada do café", disse Ali Mahdi, um policial qua patrulhava as proximidades, à Reuters.
Rawa e Samarra
Além deste ataque outros quatro em Rawa e Samarra mataram pelo menos 12 pessoas no país neste domingo, disse a polícia à Reuters.
Em ataques que pareceram ser coordenados, homens-bomba, alguns dirigindo carros lotados de explosivos, atacaram locais na cidade de Rawa, a 260 quilômetros (km) a noroeste de Bagdá. Outro homem-bomba atingiu uma movimentada rua na cidade de Samarra, no norte do país.
Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos ataques, mas os insurgentes muçulmanos sunitas, incluindo a al Qaeda, têm como alvo regularmente funcionários de segurança e outros que trabalham para o governo liderado pelos xiitas.
Em Rawa, um dos suicidas dirigiu um carro até um posto de controle na principal rua de Rawa e se explodiu, disseram oficiais à Reuters. Um outro teve como alvo um posto da polícia e um terceiro a casa do prefeito, ferindo-o seriamente e matando pelo menos outras três pessoas.
Dois outros homens-bomba usando uniformes da polícia detonaram seus coletes explosivos dentro do edifício do conselho local de Rawa, matando três pessoas, incluindo o vice-chefe da organização, disse a polícia.
Uma série de ataques em Rawa no mês passado foi reivindicado pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, formado no início deste ano em uma fusão entre filiais iraquianas e sírias da Al Qaeda.
Em Samarra, um homem-bomba também se explodiu perto da casa de um policial sênior no subúrbio de Samarra, a 100 quilômetros ao norte de Bagdá, disse a polícia à Reuters.
O homem dirigiu até um grupo de pessoas que se reuniu no local de uma explosão menor que aconteceu mais cedo perto da casa do funcionário sênior Nasser Dawood. Dawood estava fora quando o homem-bomba detonou seu explosivo, mas a maioria dos mortos e feridos na explosão eram membros de sua família.
A filial iraquiana da Al Qaeda foi forçada à clandestinidade em 2007 mas, desde então, eles se reagruparam, revigorados pela guerra na Síria e o pelo crescente ressentimento em relação ao governo que chegou ao poder após a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.
Os militantes acusaram o governo de marginalizar sua seita minoritária desde a derrubada do ditador sunita Saddam Hussein.
Cerca de 7.000 pessoas foram mortas em atos de violência até agora em 2013, revertendo um declínio na violência sectária que ocorria desde um pico em 2006-2007.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/ataques-matam-mais-de-40-no-iraque-neste-domingo-segundo-policia.html