sábado, 26 de abril de 2014

Criança cristã fica sob a mira de rifles na Síria


Criança cristã fica sob a mira de rifles na SíriaCriança cristã fica sob a mira de rifles na Síria
Uma imagem chocante de uma criança sendo ameaçado com uma virou símbolo do apoio ao presidente da Síria, Bashar al-Assad. As eleições presidenciais devem ocorrer em junho.
A mensagem clara, onde rebeldes sírios seguram uma criança aterrorizada diante de três pessoas empunhando armas foi publicada na internet por um suposto membro da fação rebelde Exército Livre da Síria. A legenda diz “Nosso refém mais jovem dentre as seitas hostis de Kessab”.
A autenticidade da imagem é questionada. Mesmo assim, acredita-se que foi tirada em Kessab, um vilarejo predominantemente cristão, perto da fronteira com a Síria com a Turquia. O nome da criança não foi divulgado, mas os analistas não tem dúvida que, a julgar pelos trajes, pertence à minoria cristã.
Os líderes muçulmanos dizem que é uma estratégia do governo para aumentar o apoio ao regime ditatorial de Assad. Ao mesmo tempo provocou uma reação considerável contra grupos rebeldes sírios nas mídias sociais de língua árabe. Partidários do presidente Assad estão espalhando a fotografia como parte da campanha. No Twitter e no Facebook a legenda mais usada era “terroristas assassinos”.
O fato é que os islâmicos que invadiram a região deixaram um rastro de destruição: igrejas foram devastadas, casas queimadas e mais de 2.000 pessoas expulsas de seus lares. Há registro de centenas de cristãos em Kessad sendo sequestrados. Não há notícias oficiais se continuam vivos.
Trata-se de mais um capítulo nesse conflito sangrento e brutal que já matou mais de 150 mil pessoas. A parcela da população que mais sofreu no embate entre os dois grupos muçulmanos rivais foram os cristãos.
Desde o início do conflito, em 2011, uma série de denúncias vem sendo feitas, incluindo a crucificação e a decapitação daqueles que não seguem a fé islâmica. Com informações Daily Mail
http://noticias.gospelprime.com.br/crianca-crista-rifles-siria/

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Perseguição aos cristãos aumenta no Irã

Oficialmente, o Ano Novo iraniano (Noruz) aconteceu há quase um mês, no dia 21 de março. As celebrações, porém, soam falsas para muitos, incluindo 49 cristãos presos. Nono país na Classificação da Perseguição Religiosa, no Irã, os ataques contra as comunidades cristãs têm aumentado e a proibição às atividades das igrejas domésticas é aplicada com maior rigor
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Com o ano novo iraniano, algumas coisas ‘novas’ têm acontecido à República Islâmica. O famoso presidente austríaco Heinz Fischer aceitou o convite para visitar o Irã. Nenhuma data foi marcada, mas essa será a primeira visita de um chefe de estado do Ocidente em muitos anos, já que ninguém visitou o Irã durante o governo dos antecessores do presidente Rouhani, Mohammad Khatami e Mahmoud Ahmadinejad.
A despeito das aparências amigáveis para com o Ocidente, a recente eleição de Rouhani não contribuiu para diminuir as injustiças que muitos cidadões iranianos, especialmente os não muçulmanos, continuam a sofrer.
Outro evento ‘novo’diz respeito à cidadã anglo-iraniana Roya Nobakht, que foi presa em outubro de 2013 por dizer no Facebook que o Irã é ‘muito islâmico’. Roya esteve nas manchetes por ter sido acusada oficialmente de ‘insultar a santidade do islã’, um crime punível com a morte.
Especialistas que seguem o que tem ocorrido no Irã continuam escandalizados com a lista de abusos de direitos humanos do país, especialmente com os cristãos e outras minorias.
De fato, o relator especial da ONU sobre a situação de Direitos Humanos no Irã, Ahmeed Shaheed, informou a situação ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em março.
Enquanto a maioria dos casos envolvendo cristãos é julgada em tribunais revolucionários para os crimes de ‘segurança nacional’, o relato destaca que alguns cristãos enfrentam acusações em tribunais penais públicos por manifestações de crenças religiosas. Por exemplo, um tribunal condenou quatro cristãos a 80 chibatadas por beberem vinho durante a ceia em outubro de 2013.
Da mesma forma, em janeiro de 2014, pelo menos 49 cristãos estavam presos. Somente em 2013, as autoridades prenderam pelo menos 42 cristãos, dos quais 35 foram acusados de participação informal em igrejas domésticas, associação com igrejas fora do Irã, atividade evangélica real ou percebida, e outras atividades cristãs comuns. As penas variam de um a 10 anos de prisão.
Desde outubro de 2010, o discurso do Aiatolá Ali Khamenei, no qual disse que há uma luta entre "os inimigos do islã que estabelecem e incentivam a expansão do cristianismo no Irã", o governo iraniano tem aumentado de forma consistente as restrições contra as pessoas que se convertem do islã ao cristianismo. Considerando o que aconteceu no período relatado, a pressão recente sobre os cristãos parece confirmar isso.
A Igreja Presbiteriana de São Pedro, em Teerã, foi adicionada, em dezembro de 2013, à crescente lista de igrejas onde os cristãos de língua farsi são proibidos de participar dos cultos ou de entrar nas instalações. Anteriormente, o Ministério da Inteligência pediu aos membros da Igreja de São Pedro para submeter suas carteiras de identidade e informações pessoais ao ministério. Isto foi feito provavelmente para intimidar os membros da igreja e evitar que frequentassem os cultos. Em agosto de 2013, o mesmo ocorreu à Igreja Católica de Abraão, em Teerã, que anunciou que os cristãos de língua farsi seriam proibidos de frequentar os cultos em cumprimento a exigências do governo. Em junho de 2013, a igreja havia recebido ordens de submeter cópias das carteiras de identidade dos membros.
Vários pastores de igrejas estabelecidas (armênios, assírios) que estavam sujeitos a restrições antes de outubro de 2013 foram ainda mais pressionados pelo governo através de intimidações e interrogatórios para encorajá-los a cessarem suas atividades e deixarem o país.
As pressões para manter os cristãos de origem muçulmana fora das igrejas tradicionais têm resultado em um movimento de igrejas domésticas próspero, mas vulnerável.
Os líderes de igrejas domésticas e seus membros são ameaçados por ataques às suas reuniões, especialmente no Natal. Líderes ou membros ativos foram presos, incuindo pelo menos 16 cristãos ex-muçulmanos, durante o período coberto pelo relatório da ONU. Material, livros e DVDs cristãos foram confiscados.

Cristãos foram agredidos fisicamente. Alguns foram levados para localidades desconhecidas e tem sido difícil determinar seu paradeiro. Os familiares de membros que tentam descobrir a localização de cristãos presos foram ameaçados a permanecerem calados. Quando perguntadas sobre as condições de cristãos que supostamente estariam na prisão Evin, as autoridades se recusaram a dar respostas em alguns casos e despediram os familiares com preocupações. Enquanto um pastor estava detido na prisão, sua casa foi invadida em dezembro de 2013. Sua esposa e seus filhos foram ameaçados pelas forças de segurança e um laptop e material cristão foram levados.
Alguns estão presos há muito tempo e não recebem o tratamento médico necessário. No caso de Saeed Abedini, o pastor americano-iraniano preso, foi informado que ele tinha sido levado para um hospital enquanto Catherine Ashton, alta representante da União Europeia, estava em visita oficial ao Irã, mas não recebeu tratamento adequado.
Aparentemente, até mesmo a tradição de longa data de permitir uma licença de duas semanas em casa aos prisioneiros de longo prazo (o que se assemelha a passar o Natal em casa) foi arbitrariamente aplicada.

Ore pelo Irã!
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoGetúlio A. Cidade
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3108950/

terça-feira, 22 de abril de 2014

A perseguição tornou-se corriqueira

Simon testemunhou o assassinato de seu pai e de seu irmão enquanto o norte e o sul do Sudão estavam envolvidos com a guerra. Diante de sua situação, Simon percebeu a importância da educação e batalhou para completar sua educação escolar com muito esforço no norte de Uganda
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Enquanto estava na faculdade, Simon fez amizade com um colega de classe cristão. No início, os amigos eram resistentes em falar sobre religião e, posteriormente, Simon ressentia-se de qualquer tentativa feita pelo amigo de falar sobre a fé cristã. Simon era alcoólatra e não conseguia se libertar do vício.
Certo dia, o amigo cristão de Simon o convidou para ir à igreja. Coincidentemente, o sermão foi sobre a dependência do álcool e, desta vez, Simon estava aberto para escutar. O pastor encerrou o sermão com uma oração e ele começou a tremer. Mais tarde, ele foi preenchido com uma paz inegável. Naquele mesmo momento, Simon percebeu que sua vida fora mudada e que ele havia sido liberto de sua dependência do álcool.
Algum tempo depois, Simon recebeu treinamento teológico e dedicou sua vida ao ministério. Atualmente, ele é presidente da Faculdade de Treinamento Bíblico no norte da Uganda e lidera uma igreja Pentecostal no Sudão. A Faculdade de Treinamento Bíblico dá ênfase ao ensino a alunos que ministram à Igreja Perseguida no sul do Sudão e no norte de Uganda.
A igreja nesta área específica do norte da Uganda se encontra em condições muito precárias. O corpo de Cristo tem sofrido tanto espiritual como fisicamente e tem dificuldades de amadurecer e testificar o amor de Cristo. A Portas Abertas ajudou Simon a montar uma biblioteca com material teológico para a Faculdade de Treinamento Bíblico e ajuda subsidiando os estudos de alunos zelosos.

Muitos dos alunos que frequentam esta Faculdade de Treinamento Bíblico, pastoreados por Simon, têm experimentado perseguição em primeira mão. Os alunos estão totalmente conscientes das consequências do ministério no norte da Uganda. Pastores e evangelistas sobrevivem sem renda e a oposição dos fundamentalistas muçulmanos é algo corriqueiro.
Pedidos de oração
  • Ore pela para que a Igreja em Uganda tenha sabedoria para lidar com a perseguição e outros desafios.
  • Peça pelo ministério de Simon tanto em Uganda quanto no Sudão, para Deus lhe dê sabedoria e estratégia de atuação nessas regiões.
O texto acima foi retirado do site do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2014, que tem como tema "Pastores e líderes africanos". Toda semana, novos pedidos de oração são publicados. Acompanhe!
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoMarcelo Peixoto
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3108422/

Da prisão, Jaime Tenorio agradece o apoio de cristãos ao redor do mundo

Jaime Tenorio é um cristão indígena colombiano que foi preso sob a falsa acusação de tentativa de assassinato, há três anos. Durante este tempo, ele recebeu cartas de apoio através de uma campanha da Portas Abertas. Recentemente, Tenorio enviou uma carta à Portas Abertas da Colômbia, a fim de expressar a sua gratidão pelas bênçãos que recebeu de irmãos que vivem em diferentes países
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"Com todo o respeito, eu gostaria de lhes agradecer tanto pelo gesto de apoio espiritual como o suporte físico que vocês têm me enviado. Além disso, [eu mando] saudações aos irmãos e irmãs em outros países: Malásia, Austrália, Holanda, França", escreveu ele.
Jaime foi colocado em uma prisão de segurança máxima em Popayan em 2011. Ele foi acusado de tentativa de homicídio depois de ter ajudado uma mulher cristã que lutava contra líderes tribais Nasa que tentavam levar suas vacas, falsamente acusando-a de ter roubado deles. Na confusão resultante, alguém bateu em Jaime. Em autodefesa, ele reagiu, o que resultou em autoridades tribais acusando-o de tentativa de homicídio. Ele foi condenado a 20 anos de prisão.
Em sua carta, Jaime escreveu: "Nesses momentos difíceis em que eu estou vivendo, eu preciso de apoio moral e material para mim e para minha família". Enquanto este texto estava sendo escrito, ele chamou a equipe da Colômbia para dizer: "Por favor, orem por mim porque eu estou doente. O médico disse que eu não sou capaz de comer este tipo de comida, e que eu deveria comprar outro tipo".
A Portas Abertas tem prestado apoio financeiro para Jaime, vendendo o artesanato que ele faz enquanto está na prisão. O ministério também tem ajudado a sustentar sua esposa Marleny e seus três filhos mais jovens: Faiber, Luz Sneidy e Carol. Além disso, dois de seus filhos estão estudando no Centro Infantil da Portas Abertas, onde seu filho mais velho formou-se em dezembro de 2013. Agora, este filho, Ferney, está em Bogotá, onde começará a trabalhar em um call center. Ferney pôde visitar o pai na prisão pela primeira vez em seu aniversário em dezembro passado.
"Meu pai estava muito animado para saber sobre a minha graduação, já que ele não poderia estar lá com a gente. Ele me incentivou a continuar perseguindo meus objetivos de vida", disse ele. Foi a primeira vez que Ferney viu seu pai desde que ele foi preso. Foi também a primeira vez que eles se abraçaram depois de tanto tempo. "Foi um momento muito emocionante quando ele me disse: ‘Por favor, continue com seus estudos; embora eu não pudesse estar em sua formatura, eu estou feliz por você’", Ferney disse à Portas Abertas.
Após essa visita, Ferney foi ver seu pai mais três vezes; eles passaram um tempo juntos, almoçando e compartilhando o evangelho. Eles oraram juntos pela sua liberdade.
A Portas Abertas enviou a Tenorio milhares de cartas escritas por cristãos de todo o mundo que têm aprendido através de seu testemunho. Mensalmente, o ministério encaminha essas cartas para ele na prisão de San Isidro' em Popayan. Durante uma visita da Portas Abertas, ele disse: "Eu uso essas cartas para compartilhar o evangelho dentro da prisão".
Tenorio terminou a carta dizendo: "Quanto mais você conhece a Jesus, mais você o ama; e quanto mais você o ama, mais você vai querer agradá-lo", inspirado por João 17.3.
Pedidos de oração
  • Ore pela libertação de Jaime Tenorio, pelo processo do seu caso frente às autoridades; que o Senhor possa tocar os corações das autoridades e advogados para que ele possa ser livre e voltar para sua família.
  • Interceda por Marleny e seus filhos, que vivem sem um marido e pai. Ore por sua força e conforto. Que o Senhor possa trazer paz em seus corações.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoTamires Marques
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3107285/

domingo, 20 de abril de 2014

Perseguição e reavivamento nos países da Bíblia

Cristãos que sofrem perseguição por sua fé em Jesus agradecem pelo apoio. Eles se mantêm firmes em Cristo nos países mais restritivos no Oriente Médio, onde a perseguição não é novidade
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Em toda a Bíblia, o povo de Deus enfrentou opressão e oposição, especialmente durante a época da Páscoa. No Egito, os israelitas ficaram centenas de anos sob a escravidão. No Irã, o povo de Deus foi submetido ao genocídio nas mãos de um líder com uma imensa fome pelo poder, até que Deus usou Ester para salvar o seu povo. E em Israel, extremistas religiosos em coalisão com o poderoso Império Romano, assassinaram aquele que foi enviado para salvá-los!
Hoje o povo de Deus continua sofrendo ameaças nesses países bíblicos, já que houve um agravamento na perseguição aos cristãos. No entanto, através das orações e suporte de seus parceiros, a Portas Abertas tem conseguido equipar e dar apoio aos cristãos perseguidos, fazendo com que eles vejam o Reino de Deus em primeiro lugar, ao invés da crescente oposição.
Egito: a igreja cresce à medida que as ameaças se intensificam
Cristãos egípcios têm vivenciado crescente oposição e ameaça desde que a Primavera Árabe teve início. Para muitos deles, a incerteza política trouxe uma nova dependência de Deus – e as oportunidades para testemunhar de Cristo têm crescido apesar das dificuldades. De fato, nos últimos meses, houve múltiplos eventos de evangelização, com mais de 15 mil pessoas se comprometendo com Cristo!
"Eu estava impressionado com o espírito de amor que se espalhou em todos os lugares, vindo de pessoas que vêm sofrendo severas ondas de ataques por muçulmanos fanáticos", compartilhou um dos presentes.
Irã: jovens têm fome de Cristo enquanto as autoridades reprimemDe acordo com o regime iraniano, aqueles que se convertem ao cristianismo são considerados apóstatas, um crime que é punido com morte. Quase toda e qualquer atividade cristã é ilegal.
Mesmo assim, Deus está trabalhando no Irã. Rafin e Nader, dois jovens cristãos convertidos do islamismo, são prova disso. E eles não estão sozinhos. "Muitos persas estão vindo para Cristo", afirma Nader. "Muitos são jovens estudantes universitários e até mesmo alguns dos seus professores estão pedindo Bíblias!".
Israel e o território palestino: a união brilha enquanto a escuridão espiritual se aprofunda
Israel e os territórios palestinos se encontram aparentemente definidos por uma profunda divisão e por um ódio feroz. E, em meio a tudo isso, muitos cristãos estão enfrentando perseguição por causa de sua fé. Apesar de tudo isso, a luz do evangelho está brilhando fortemente: cristãos israelenses e palestinos têm encontrado a verdadeira união em Jesus. 
Nos últimos meses, um grupo de adolescentes cristãos do Território Palestino e Israel têm feito exatamente isso, formando um grupo de dança para compartilhar o evangelho na região.  "Sem Deus, nós não poderíamos fazer isso juntos", explica o adolescente Achi-Noam, 16 anos, de Jerusalém. "Nós vamos contra a correnteza ao escolher não participar da disputa entre judeus e árabes".
Em todas as terras bíblicas, o povo de Deus está vivenciando ameaças intensas e pressões – assim como eles sempre tiveram. Mas, juntamente com as dificuldades, vêm também as oportunidades de crescimento da igreja e de evangelização, expandido o Reino de Deus, onde a fé tem o mais alto preço. O apoio de parceiros engajados com a causa da Igreja Perseguida permite que a Portas Abertas envie colaboradores para continuar apoiando e fortalecendo a igreja. Suas orações e doações fazem a diferença. Obrigado por apoiar a Igreja a crescer nesses países!
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoCecília Padilha
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3106061/

quinta-feira, 17 de abril de 2014

“Corações muçulmanos estão abertos ao Evangelho”

John* tem trabalhado em um país da Península Árabe por cerca de cinco anos. Nessa parte do mundo, não há muitos cristãos, por isso, os missionários usam todos os métodos possíveis para disseminar o Evangelho à população muçulmana. Descubra um dos meios que John e seus companheiros de ministério usam
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John e seus companheiros deixam Bíblias e partes da Bíblia em locais estratégicos, orando para que as pessoas certas as peguem, leiam a Palavra de Deus e tenham um encontro verdadeiro com ele.
Um dia, John decidiu sair em missão para uma região onde não havia nenhum missionário. A estrada era longa e cansativa. Em seu caminho, ele pediu a Deus para que estivesse com ele e o ajudasse, já que ele não conhecia a região nem as pessoas, e não sabia como elas reagiriam. Ele também estava entusiasmado em ser a primeira pessoa (assim ele pensava) em levar o Evangelho àquela região.
Enquanto dirigia para o vilarejo, ele viu uma área aberta onde as pessoas estavam sentadas, conversando e tomando café, um hábito muito comum nessa região. Ele decidiu que seria um bom lugar para se verificar como estavam as coisas. Então, estacionou e saiu do carro. Cumprimentou alguns homens e, antes mesmo de se sentar, um homem idoso veio a ele e o convidou para tomar uma xícara de café. John aceitou a oferta e silenciosamente agradeceu a Deus pela oportunidade e pelas coisas estarem ocorrendo tão rapidamente.
O homem se apresentou como Ali e pediu que John o seguisse. Eles caminharam em um passo apressado pelo vilarejo. John ficou um pouco nervoso quando viu que eles estavam deixando o vilarejo para trás. Ele orou por proteção enquanto seguia Ali por uma pequena estrada estreita que levava a um vale.
Após uma caminhada que pareceu levar horas, Ali parou embaixo de uma árvore e disse a John que aquele era seu local. Ele pegou um pote pequeno, encheu-o de água e, então, enterrou-o na areia quente, dizendo que levaria apenas alguns minutos para que a água fervesse. John se perguntou quanto tempo levaria aquele processo; ferver água na areia parecia muito estranho para ele.
Enquanto ele e Ali estavam conversando e conhecendo um ao outro, John viu algo no centro de uma árvore que parecia parte de um livro. Quando ele perguntou a Ali sobre aquilo, ele lhe disse que era um livro com histórias que ele pegara um dia. Ele adorara as histórias que estavam nele e, normalmente, contava essas histórias a visitantes. Ele disse que muitos deles voltavam com frequência, pedindo-lhe que contasse mais histórias.
John ficou atônito quando pegou o livro e viu que era um Evangelho! Entretanto, estavam faltando muitas páginas. Ele explicou a Ali que era apenas parte do livro e lhe perguntou se ele queria o livro inteiro. Ele sorriu ansiosamente e disse que definitivamente gostaria de ter o livro inteiro. John se levantou em um salto e começou sua longa caminhada de volta ao seu carro. Então, retornou com a Bíblia apertada embaixo do braço.
Enquanto John dirigia de volta, agradeceu a Deus e pediu perdão por achar que iria fazer algo grande e extraordinário naquele dia, sem estar ciente de que experimentaria algo que Deus já tinha feito.
Quando perguntado se bebera o café de Ali, ele respondeu que havia muitos lugares no país com café melhor, mas não com histórias melhores.
Vamos orar com John para que as histórias ganhem vida em Ali e em todos os que as ouvirem, e que se espalhem por todo o Oriente Médio.
A Península Árabe inclui países como o Kuwait, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen e Bahrein. Para saber como orar de maneira mais eficaz por esses países, consulte a Classificação da Perseguição Religiosa que lista os países onde os cristãos são mais perseguidos pelo mundo.
*Nomes alterados e alguns detalhes ocultados por motivos de segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoGetúlio A. Cidade
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3103705/

Uma jovem é presa e seis mulheres se convertem na Tanzânia

A incrível força e paixão de Rhoda* têm crescido com sua luta pela sobrevivência. Rejeitada pelos pais muçulmanos, ela foi recolhida pela esposa de um pastor e converteu-se ao cristianismo quando tinha 14 anos. Depois de ser forçada por uma multidão de vizinhos islâmicos a urinar sobre o Alcorão, ela foi sentenciada a dois anos de prisão com somente 18 anos
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Deus usou o tempo de Rhoda na prisão para atrair muitos para seu reino. Ela foi solta após um ano em uma apelação quando a Portas Abertas a ajudou com os honorários de seus advogados e ela teve seu registro limpo. Colaboradores da Portas Abertas a visitaram em sua casa, na costa da Tanzânia, para ouvir seu testemunho.
“Um pouco antes de ocorrer o incidente”, lembra Rhoda, “eu sonhei que estava afundando em um buraco, mas eu tinha uma Bíblia em minha mão que eu segurava acima da cova e estava pregando o Evangelho apesar daquela situação. O interessante é que quando eu estava presa, a Bíblia que a Portas Abertas me trouxe fez com que todos os guardas me chamassem de pastora!”
Deus usou as “fracas palavras” de Rhoda e seis mulheres entregaram sua vida a Cristo antes dela ser libertada. “Eu aprendi que nada do que acontece a um cristão, por mais doloroso que seja, nunca é desperdiçado. Todas as experiências nos trazem bênçãos. Eu pensei mais tarde que talvez tivesse sido presa por causa daquelas seis  mulheres. É claro que a conversão delas fez a dor valer a pena.”
Tudo começou em 5 de janeiro de 2012. Rhoda estava em casa com uma amiga lendo a Bíblia quando uma vizinha muçulmana veio e olhando a Bíblia, perguntou a ela: “Jesus é Deus?” Tanto Rhoda quanto sua amiga responderam: “Sim, ele é.” A vizinha iniciou uma discussão, insistindo que Jesus não é Deus, até que outros se juntaram por causa da altura de sua vozes.
“As mulheres em seguida insistiram que eu deveria jogar o Alcorão no chão se eu achasse que Jesus era Deus, dizendo que eu iria enlouquecer ou me transformar em um animal selvagem se eu fizesse isso”, ela relata.
A multidão continuou crescendo, a maioria mulheres. Rhoda foi para dentro e trancou as portas. Elas começaram a bater nas portas e janelas gritando: “Abra e urine no Alcorão ou nós iremos espancar você!”
Sem defesa, Rhoda se ajoelhou para orar. “Senhor”, ela disse, “o Senhor sabe que eu não quero fazer isso, mas elas estão me forçando. Então, por favor, dê-me forças e use tudo isso para provar que és Deus”.
Ela então abriu a porta, pegou o Alcorão das mulheres e foi até o banheiro. Urinou sobre ele e trouxe de volta a elas. Elas se recusaram a pegar dizendo “fique com seu Alcorão contaminado”, e elas o jogaram no vaso sanitário.
A multidão se dispersou e Rhoda se encaminhou para o culto de louvor do meio da semana. No caminho de volta para casa ela sentiu uma estranha urgência para tomar um caminho diferente. “Era direcionamento de Deus”, ela disse, “porque muçulmanos armados com machados, espadas e facas estavam esperando por mim naquela rota.”
“Deus literalmente cobriu seus olhos porque eu passei no meio deles, mas por uma direção diferente, e eles não concordaram se realmente era eu ou não. Curiosamente, eu não tive medo e estava quase confirmando que era eu, mas minha boca se recusou a funcionar! Eu acredito agora que Deus fechou meus lábios para salvar minha vida.”
Com toda a cidade procurando por ela, alguns irmãos da igreja a escoltaram até a delegacia de polícia. A multidão a encontrou lá e admitiu abertamente: “Nós não sabíamos que era você passando na estrada antes, você tem muita sorte de ter chegado aqui com segurança! Nós teríamos matado você lá.”
O incidente deflagrou tumultos e duas igrejas foram incendiadas na cidade. Os muçulmanos ameaçaram invadir a delegacia de polícia, mas foram dispersados e Rhoda foi posta em prisão preventiva. Ela se declarou culpada e foi sentenciada a dois anos de prisão.
Ela relembra o grande suporte que recebeu da Portas Abertas enquanto prisioneira. “A visita encorajou grandemente meu coração e eu sabia que Deus não havia me esquecido.”
“Na prisão eu tive um sonho em que o Senhor me disse, ‘Não tenha medo Rhoda.’ Ele então me instruiu a abrir em Apocalipse 3.8 - ‘Eu conheço suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou minha palavra e não negou meu nome.”’ Ela viu que este era um sinal de que ela logo seria liberta.
“Eu não chorei, mesmo quando estive em perigo, quando fui presa, e nem durante a audiência e mesmo durante a prisão. Mas, no dia que eu caminhei como uma mulher livre, eu chorei! Eu estava tão alegre que somente lágrimas poderiam expressar minha gratidão ao ver como Deus havia lutado por mim.”
Deus protegeu e honrou Rhoda pelo seu tempo na prisão com carcereiros e detentos se referindo a ela como “pastora”. “Eu só encontrei bondade em cada turno”, ela recorda, “elas também constantemente insistiam para que eu não dormisse até eu ensinar a elas sobre a Bíblia.” Ela conseguiu grande força por meio da Bíblia, particularmente com as histórias de sofrimento e aprisionamento de Paulo e Silas por sua fé.
Felizmente, o caso de Rhoda foi esquecido pelos muçulmanos em sua cidade, e livre de mais perseguições, ela olha para o futuro. Corajosa, humilde e firmada na fé, ela agora anseia por utilizar seus dons espirituais de oração e ensino, esperando se juntar ao ministério da Escola Dominical de sua igreja e prosseguir com a educação superior.
Atualmente, vive com o apoio de uma família cristã, e está interessada em encontrar sua mãe assim como seu pai e irmã, que agora sabem que ela é cristã e não querem nada com ela.
Embora a maioria da população da Tanzânia continental seja cristã, o percentual de muçulmanos parece estar crescendo; especialmente jovens muçulmanos parecem estar vulneráveis à radicalização. A Tanzânia ocupa a 49º na Classificação da Perseguição Religiosa .
Rhoda se mantém destemida. “Por tudo isso, Deus me mostrou que se os cristãos negam a Cristo em frente às pessoas, ele irá negar-nos também. Se nós o reconhecemos, ele irá nos reconhecer perante o Pai no céu. Não tenha medo de testificar perante as pessoas, mesmo se forem hostis, Deus luta por si só.”
*Nome alterado para a segurança da cristã.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoJussara Teixeira
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3102671/

Casal cristão é condenado à morte ao “insultar Maomé” via SMS


Casal cristão é condenado à morte ao “insultar Maomé” via SMSCasal cristão é condenado à morte ao "insultar Maomé" via SMS
Um casal cristão foi condenado à morte no Paquistão por terem insultado o profeta Maomé em mensagens de texto. A decisão partiu do tribunal do leste do país, segundo informou uma fonte da polícia local.
O site do ministério Portas Abertas informou que a defesa dos acusados Shafqat Emmanuel e sua esposa, Shagufta Kausar, deve recorrer da decisão.
O casal mora na cidade de Toba Tek Singh, na província de Punjab. Emmanuel trabalhava de vigilante de uma escola e durante o trabalho teria enviando uma mensagem de texto para o celular da esposa que é empregada doméstica.
O teor da mensagem não foi divulgado, mas ambos foram acusados e condenados pela lei da blasfêmia, sendo primeiramente presos e depois condenados à morte.
Em março o cristão Sawan Masih também foi condenado à morte no Paquistão por cometer o mesmo crime. O caso de Masih provocou protestos em Lahore e igrejas e casas de cristãos foram queimados.
O Paquistão é o oitavo país mais opressor aos cristãos e sua lei antiblasfêmia já condenou muitas pessoas à morte. Apesar de toda essa opressão, membros de entidades eclesiásticas afirmam que há cerca de 4 milhões de cristão no país, o que significa 2% da população.
http://noticias.gospelprime.com.br/casal-cristao-condenado-morte-sms/

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A verdadeira pureza através dos olhos de Deus

No dia 10 de março, uma menina de 11 anos que vivia em uma aldeia em Dakahlia morreu de complicações da Mutilação Genital Feminina (MGF). Soheir não foi a primeira, nem será a última a ter uma morte dolorosa e desnecessária este ano no Egito
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No Egito, milhões de meninas como Soheir continuam a ser submetidas à prática da mutilação genital feminina, um tipo bruto de cirurgia que altera e desfigura os órgãos genitais femininos.  MGF é reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos de meninas e mulheres, mas continua a ser praticada no Egito na crença de que irá manter as meninas sexualmente puras antes do casamento. 
Igrejas egípcias estão mobilizando ministérios femininos visando combater este abuso culturalmente imposto. Através de seminários de sensibilização, estudos bíblicos e grupos de oração, as mulheres que frequentam aprendem a ver e valorizar a si mesmas e seus corpos através dos olhos de Deus. O simples fornecimento destas informações pode ter efeitos notáveis.

Tomemos por exemplo Nagat*, uma mulher idosa, sábia, com uma forte vocação em seu coração para lutar pelos direitos das mulheres.  Ela participou de diversas reuniões de mulheres na igreja da aldeia, onde aprendeu sobre os danos da MGF, e abraçou a verdade do Espírito Santo como único poder para criar corações puros e vidas e corpos santificados. Nagat se lembrou da sua própria experiência, a dor, a ferida infectada, e os efeitos que tiveram um impacto duradouro sobre o seu casamento. Do jeito que puder, ela deseja salvar o máximo de meninas deste procedimento bárbaro.
Nagat relatou parte de sua história: "Eu recebi essa mensagem e comecei a conversar com as mães das meninas todos os dias nas fazendas, no mercado, na igreja e pelo rio, assegurando-lhes que a pureza vem do coração que conhece a Jesus como Salvador." Ela as encorajou para não permanecerem sob o jugo do mundo, e que através da amizade e amor com suas filhas, elas poderiam ter mais efeito do que fisicamente desfigurando-as.
Nagat era analfabeta, mas sua paixão e inspiração levaram cristãs e muçulmanas a ouvi-la. Ela manteve-se firme contra os moradores que a acusaram de querer corromper as meninas e minar tradições. Apesar das ameaças e perigos, Nagat, pela graça de Deus, conseguiu remover completamente a MGF de sua aldeia.
Dezenas de aldeias no Alto Egito agora têm níveis muito mais baixos de MGF por causa de mulheres corajosas como Nagat. No entanto, há muito trabalho ainda a ser feito. Nagat e mulheres como ela precisam ter a coragem renovada, do apoio através de constante oração e encorajamento.
Pedidos de oração
• Ore pelos trabalhadores do Ministério de Mulheres, que viajam longas horas e são confrontados com a oposição ao informar os moradores sobre os efeitos negativos da MGF. Peça por coragem e proteção.
• Interceda por sabedoria para os líderes serem capazes de darem a orientação certa, e por graça para que as mulheres e meninas tenham confiança e se abram para eles.
• Clame para que as centenas de aldeias ainda não alcançadas tornem-se informadas e cessem todas as práticas de MGF.
*Nome alterado por motivos de segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAnne Karen Oliveira
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/04/3099781/