sábado, 16 de novembro de 2013

A perseguição religiosa no Tadjiquistão

A Portas Abertas estima que o número de cristãos no Tadjiquistão seja equivalente a pouco mais de 1% da população. Oficialmente, há liberdade religiosa no país, mas localmente, as pessoas que se tornam cristãs enfrentam ameaças, agressões e outras formas de perseguição de mulás (líderes religiosos islâmicos), autoridades locais, vizinhos e familiares
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Em tese, viver no Tadjiquistão significa ser muçulmano. A Igreja, composta por pessoas da etnia tadjique, é nova; metade da população do país tem menos de 18 anos de idade. A importação oficial das Escrituras e livros cristãos é muito restrita.

Em julho de 2012, uma lei foi coloca em prática: ela proíbe cidadãos tadjiques de ir ao exterior a fim de receber educação religiosa, pregar e ensinar doutrinas religiosas ou estabelecer laços com organizações religiosas estrangeiras. Embora essa lei tenha como alvo qualquer religião, inclusive grupos minoritários islâmicos, os cristãos são os mais afetados por ela.

Não há nenhuma escola bíblica doméstica ou um centro de treinamento religioso no país. Qualquer curso numa igreja local deve ser reportado às autoridades. Outra restrição típica dos países da Ásia Central é o requerimento para obter permissão para imprimir ou importar qualquer material religioso. O órgão do governo responsável é o Comitê de Assuntos Religiosos que, na maioria dos casos, não emite a permissão.

O governo também controla rigidamente a importação e distribuição de materiais religiosos. Organizações religiosas foram intimadas a submeter, um mês antes da distribuição, cópias de todas as suas publicações ao Ministério da Cultura, a fim de obter aprovação.

Sob a Lei de Liberdade de Consciência, associações religiosas podem importar um número não especificado de materiais religiosos. No passado, o governo não permitia grandes remessas de livros para organizações cristãs. A violência é um meio que o governo utiliza raramente, mas de vez em quando, há ataques contra igrejas; cristãos são fisicamente prejudicados ou têm até mesmo de fugir de suas vilas. Esse é o caso dos cristãos ex-muçulmanos.
Na Classificação de países por perseguição, o Tadjiquistão ocupa o 44º lugar.
FontePortas Abertas EUA
TraduçãoMarcelo Peixoto

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