sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Projeto missionário quer “acelerar” a volta de Cristo

Tradução da Bíblia para 1.919 línguas até o ano 2025 é o grande desafio missionário do século XXI


Projeto missionário quer “acelerar” a volta de CristoProjeto missionário quer "acelerar" a volta de Cristo
Jesus prometeu que antes de seu retorno, o Evangelho seria pregado a todos os povos. No entanto, mais de 2.000 anos depois, existem 1.919 línguas que não tem a Bíblia toda traduzida. A grande maioria, 1.576, não têm sequer um versículo disponível.
Esses números apresentam um grande desafio. A missão Wycliffe Bible Translators gostaria de ver isso mudado. “Alguns anos atrás, a Wycliffe, juntamente com muitos de nossos parceiros, criamos o projeto que chamamos de Visão 2025. Em resumo, trata-se de ver, até o ano 2025, um projeto de tradução da Bíblia em andamento em todas as línguas que ainda faltam”, explica Bob Creson, presidente da Wycliffe Bible Translators.
Creson acredita que traduzir a Bíblia para todos os povos da terra é uma maneira de colaborar para que a volta de Jesus Cristo ocorra logo. “Nós acreditamos que Deus está usando a Wycliffe Bible Translators, juntamente com nossos parceiros, para isso. Não somos plantadores de igrejas, mas sabemos que as igrejas são plantadas como resultado do trabalho que fazemos. Nossa firme convicção é que parte da missão de Deus para os povos da terra é convidar as pessoas para se reconciliarem com Ele”.
Mas ele ressalta que isso só será possível quando elas ouvirem a mensagem das Escrituras, e o resultado será muito mais rápido quando cada um ouvir as boas-novas em sua língua materna.
A Wycliffe, que no Brasil é representada pela missão ALEM, e missões parceiras como a Novas Tribos, aproveitam-se da tecnologia para diminuir o tempo que leva para traduzir as Escrituras. O uso de comunicação via internet, por exemplo, tem proporcionado uma maneira muito mais rápida para verificar a precisão dos textos direto do campo. Já existem softwares que foram criados justamente para comparar os textos originais com as novas traduções.
Creson lembra: “Quando minha esposa e eu entremos para a Wycliffe, há 30 anos, em média demorava-se 20 anos para traduzir o Novo Testamento para uma língua. Hoje, leva cerca de oito anos. Não é apenas um número, é o aumento do ritmo em que podemos ajudar esses povos a ter acesso a Bíblia”.
Faltam apenas 11 anos para a Visão 2025 chegar ao fim. Conseguirá atingir seus objetivos?  “As pessoas, orações e finanças são as três coisas que nos ajudam a avançar. Gostaria de incentivar as pessoas a levarem esse projeto em oração a Deus. Para que ele nos ajude. Precisamos de pessoas que possam ensinar, de pessoas na área da Tecnologia da Informação. Precisamos de mais tradutores. Precisamos de alfabetizadores, e de pessoas que ensinem as crianças desses povos a lerem”, pede Creson. Com informações Charisma News.
http://noticias.gospelprime.com.br/projeto-missionario-volta-cristo/

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Contribuição

Boa noite!
Você que lê nosso blog e possui algum artigo ou material referente a missões, missionários e/ou sobre a realidade dos campos e projetos missionários, ou até mesmo fotos de cultos de missões realizados em sua igreja, caso deseje pode nos enviar para que possamos compartilhar com os demais aqui. Esse espaço é aberto!

Rafael Gonçalves

Criança de 7 anos é torturada e morta apenas por ser cristã

Perseguição aos cristãos na Ásia aumentou mais de 400% nos últimos anos.


Criança de 7 anos é torturada e morta apenas por ser cristãCriança de 7 anos é torturada e morta apenas por ser cristã
O menino Anmol, de 7 anos de idade, foi encontrado dentro de uma lagoa após ter sido dado como desaparecido quando saia da escola dominical de sua igreja, em 17 de novembro. Filho de evangélicos, ele e sua família receberam ameaças e sofreram perseguição por causa da sua fé em Jesus. 
A análise das autoridades do corpo de Anmol revelou detalhes horríveis da tortura que ele sofreu antes de ser brutalmente assassinado. Seu rosto foi queimado, sua garganta cortada, sua boca estava costurada. Seus dedos foram quebrados e as mãos cortadas e queimadas. Pedaços de carvão ou lenha foram encontrados em seu estômago, indicando que ele foi obrigado a engoli-los ainda incandescentes. Segundo a autópsia a causa final da morte de Anmol foi afogamento.
“A tortura sem precedentes e a morte desta criança inocente entristece nosso coração sobremaneira”, afirma K P Yohannan, fundador e diretor internacional da missão Gospel for Asia. ”A perseguição dos cristãos é uma ocorrência semanal na Índia, mas tamanha brutalidade contra uma criança é algo impensável. Em meio a essa horrível tragédia, só encontramos força e esperança em Jesus”.
De acordo com Yohannan, a perseguição aos cristãos na Ásia aumentou mais de 400% nos últimos anos.
Os pais contam que viram Anmol viu pela última vez quando ele saiu de casa para a escola dominical, como fazia regularmente. Quando ele demorou demais para voltar, procuraram as autoridades. Cerca de 36 horas depois, foram chamados para identificar o corpo de seu filho no hospital. Mais de 200 pessoas participaram do funeral.
“O choro das pessoas e dos pais foi de partir o coração”, diz um oficial. “Foi um incidente realmente doloroso e intolerável. Os sequestradores torturaram aquela criança de uma forma tão desumana! Ficou muito claro que ele foi brutalmente assassinado”.
A polícia não identificou quem cometeu o crime, mas a família de Anmol era bem conhecida na região. Em 2003, seu pai, Harish, tomou a decisão de seguir Jesus depois de testemunhar a cura milagrosa de seu irmão. Pelo menos 45 pessoas tornaram-se cristãos naquela época e passaram a sofrer perseguição do restante da sua comunidade. Com informações Charisma News e GFA.

http://noticias.gospelprime.com.br/crianca-torturada-morta-crista/

domingo, 24 de novembro de 2013

Culto de missões na IMW Morumbi 24/11/13

O culto hoje foi maravilhoso na IMW Morumbi, o tema principal foi missões nacionais, com uma perspectiva voltada para um olhar no sertão nordestino.














sábado, 23 de novembro de 2013

“Converta-se ao Islã ou morra” é o que ouvem diariamente as mulheres cristãs na África


“Converta-se ao Islã ou morra” é o que ouvem diariamente as mulheres cristãs na ÁfricaMulheres cristãs são forçadas a se converter ao islã na África
Em grande parte da África, o conflito entre muçulmanos e cristãos deixa um contínuo rastro de sangue. Segundo uma reportagem especial do canal FoxNews, apresentada esta semana, o grupo terrorista nigeriano Boko Haram está mudando de estratégia.
Ao invés de simplesmente matar os cristãos, estão querendo enfraquecer os seguidores obrigando as mulheres a se converterem ao islamismo. A jovem Hajja (foto), 19 anos, conta que foi sequestrada pelos milicianos e obrigada a mudar de fé para não ser morta. Levada para um cativeiro, ela foi tratada como uma escrava doméstica, obrigada a limpar e preparar as refeições dos soldados.
Também servia como “isca sexual” para atrair civis. Muitos deles tiveram suas gargantas cortadas quando se recusaram a jurar lealdade ao Islã.
Desesperada, depois de 3 meses ela conseguiu fugir e agora conta o que passou. “Se eu chorava, me batiam. Se eu falava, eles me batiam. Disseram que eu devia me tornar muçulmana, mas eu recusei várias vezes.  Eles iam me matar, quando um deles me pediu para não resistir e pouco antes de ter minha garganta cortada eu cedi. Colocaram um véu em minha cabeça e me fizeram ler o Alcorão”, disse Hajja em meio às lágrimas.
O Boko Haram é mais um grupo terrorista que pretende transformar seu país em um estado islâmico. A Nigéria tem 170 milhões de habitantes. O norte tem maioria muçulmana e o sul é majoritariamente cristão.
Mas eles não são os únicos a focarem nas mulheres e crianças. Várias milícias semelhantes atuam em países africanos usando essa estratégia de converter as mulheres a força, matar os homens e, em muitos casos, sequestrar as crianças para serem criadas como muçulmanos em outras cidades.
David Cook, professor de estudos religiosos da Universidade de Rice, e especialista em movimentos radicais explica que esse tipo de ação vem crescendo nos últimos cinco anos. Ele disse que as características desses grupos são “doutrinação, conversões forçadas, e sequestro”.
Ele conta, por exemplo, que na semana passada sequestraram um padre francês em Camarões.  No início deste mês, pastores do Quênia pediram ao governo armas para se defender de muçulmanos da milícia Al-Shabab. Com informações Fox News.
http://noticias.gospelprime.com.br/mulheres-cristas-forcadas-conversao-isla/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Missão Internacional Ágape inicia atividades escolares em Guiné-Bissau


Missão Internacional Ágape inicia atividades escolares em Guiné-BissauMissão Ágape inicia atividades escolares em Guiné-Bissau
A Missão Internacional Ágape (MIA) tem atuado em Guiné-Bissau, na África, mantendo um templo que será construído e também um trabalho com crianças através de uma escola de educação infantil.
Os trabalhos são dirigidos pela pastora e missionária Ana Maria Lima que recebeu apoio da Igreja Sara Nossa Terra. Entre os projetos da MIA está o trabalho “Pais Adotivos da Educação” que serve para financiar os estudos de 75 crianças.
Os pequenos estudam na escola NESHER, nome inspirado no voo alto da águia. “Penso que nossas crianças futuramente serão grandes líderes que irão mudar a história do Guiné-Bissau”, disse a missionária.
Os “Pais Adotivos de Educação” contribuem mensalmente com R$50 para cobrir os custos escolares. “O objetivo é conseguir uma mudança não somente social, mas espiritual, pois somos uma escola cristã.”
O programa enfrenta grandes desafios, a começar pelas greves de professores que recentemente participaram de uma mobilização nacional pelo pagamento de seus salários interrompendo as atividades escolares.
Outro desafio é conquistar mais ‘pais adotivos’ para que mais crianças possam estudar na NESHER e terem seus futuros mudados.
“Temos visto a mão do Senhor sobre nós. Sinto não poder atender mais crianças, porque não temos mais colaboradores. A cada dia recebo mais pedidos para vagas e estou tendo que dizer não, infelizmente”, lamenta Ana Maria.

Desafios na reforma do templo

A Missão Internacional Ágape também está empenhada em outro projeto que é a reforma da igreja. A reforma começou no início do ano e está sendo custeada pelos próprios membros.
Mas os valores arrecadados não foram suficientes para iniciar a construção de um muro para cercar o templo. A falta de cerco tem feito com que muitas pessoas invadam o terreno.
“A orientação veio da parte do Senhor: depois de dez dias de jejum e oração, conseguimos comprar com pouco dinheiro um bom material para fazer os pilares, mas ainda faltam recursos para levantar o muro”, disse.

Ore pela missionária Ana Maria

Ana Maria tem dedicado sua vida à Obra do Senhor, mas tem sofrido com um mal que assola a África: a malária.
A missionária adquiriu a doença pela quarta vez, uma enfermidade que mata 3 milhões de adultos por ano e uma criança a cada segundo.
Apesar das dores causadas pela malária, Ana Maria segue forte cuidando de todos os projetos da MIA. “Hoje acordei com um vazio no peito, pois estou com malária outra vez. A vida na África é assim mesmo!”, diz ela sem murmurar.
Para saber como ajudar os projetos entre em contato com a igreja Sara Nossa Terra pelo site www.saranossaterra.com.br.

http://noticias.gospelprime.com.br/missao-agape-escola-guine-bissau/

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Cristãos são presos, apesar de protestos alegando sua inocência

Dois cristãos vietnamitas, cujas prisões deflagraram protestos em massa no mês passado, foram sentenciados a seis e sete meses de reclusão respectivamente. A organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) foi informada que suas famílias foram impedidas de assistir ao julgamento, o qual durou cerca de três horas, a portas fechadas
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Nguyen Van Hai e Ngo Van Khoi foram presos em 27 de junho e, em seguida, acusados de “perturbação à ordem pública”, após um incidente em 22 de maio, quando homens, aparentemente policiais à paisana, chegaram procurando por cristãos na comunidade Nghi Phuong.  Pelo fato dos oficiais não apresentarem nenhuma identificação, houve confusão para identificá-los; muitos acharam que eles eram ladrões.

Não está claro o motivo das prisões de Nguyen Van Kai e Ngo Van Khoi. Algumas fontes dizem que eles estavam discutindo com os oficiais à paisana; outras dizem que eles estavam simplesmente sendo usados como bodes expiatórios, como forma de perseguir a comunidade cristã por sua fé em Jesus.

Membros da comunidade católica, como os bispos Paul Nguyen Thai Hop e Vinh, pediram pela libertação dos cristãos. Em resposta, o chefe do distrito local emitiu uma declaração alegando que eles seriam liberados em 4 de setembro. Quando a promessa não foi cumprida, vários manifestantes cercaram a delegacia do distrito e os militares, a fim de dispersar a multidão, entraram em cena armados com rifles, cassetetes, gás lacrimogêneo e cães de guarda.

De acordo com fontes da CSW no país, policiais e soldados bateram em manifestantes com bastões elétricos e destruíram ícones religiosos na área. Muitas pessoas ficaram feridas. Após os ataques, o bispo Paul Nguyen Thai Hop apelou por “apoio e solidariedade internacional”.

Leia tambémPolícia vietnamita reprime protesto contra a prisão de cristãos
FonteCSW
TraduçãoJorge Alberto - ANAJURE

Jornal Nacional Igreja Metodista e os moradores de rua.flv

MISSÕES. IGREJA PERSEGUIDA

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"O evangelho me faz sentir livre na prisão"

Trinta meses após governantes tribais terem ordenado sua prisão sob falsa tentativa de homicídio e acusação de roubo, Jaime Tenorio permanece detido em uma prisão de segurança máxima, lotada de assassinos, ladrões, guerrilheiros, paramilitares e traficantes ansiosos por forçá-lo a participar de seus esquemas criminosos
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Os governantes da reserva tribal no departamento de Cauca, na costa oeste da Colômbia, confiscaram as terras da família de Tenorio, deixando sua esposa, Marleny, sem moradia ou quaisquer meios para alimentar seus três filhos mais novos, todos na faixa etária de 1 a 9 anos. Para sobreviver, Marleny trabalha como diarista agrícola nas terras de fazendeiros locais. Quando não encontra trabalho, ela e seus filhos passam fome.
O sofrimento da família teve início quando Tenorio se viu em oposição à política indígena de sua tribo, Nasa. Por não querer que seus filhos fossem educados em escolas que promovessem a feitiçaria tradicional, Tenorio filiou-se à Organização Indígena Multicultural de Cauca (Cauca Multicultural Indigenous Organization - OPIC), grupo indígena cristão que defende a educação não tradicional.
Autoridades tradicionais, no entanto, consideram a OPIC uma organização inimiga, uma vez que disputa o financiamento federal e desafia o currículo escolar tradicional da tribo, baseado em feitiçaria. Estas autoridades têm perseguido, ameaçado e expulsado membros da OPIC de suas terras e confiscado seus bens, além de acusá-los com frequência de crimes que não cometeram.
Esse foi o caso de Tenorio, que veio em socorro de uma mulher cristã no momento em que líderes tribais tentavam levar suas vacas, acusando-a falsamente de tê-las roubado. Na confusão armada, Tenorio foi agredido. Ele reagiu em autodefesa, o que provocou que autoridades tribais o acusassem de tentativa de homicídio.

Após a detenção de Tenorio e sua família no prédio do governo tribal, as autoridades o condenaram a 20 anos de detenção e o mandaram para San Isidro, uma prisão em Popayan, distante cerca de quatro horas de ônibus. A Constituição colombiana concede autonomia aos governos indígenas; dessa forma, Jaime Tenorio não tem o direito de recorrer da sentença.
Em meio aos perigos da prisão de San Isidro, através de um estudo bíblico da Fraternidade em Prisões da Colômbia, Jaime chegou à fé em Cristo. Hoje, seus três filhos mais velhos são alunos do Centro Infantil da Portas Abertas, onde também se tornaram cristãos. O mais velho, Ferney, que hoje tem 20 anos, compartilhou o evangelho com sua mãe, que também aceitou a Cristo.
A Portas Abertas tem oferecido ajuda financeira à família para comprar comida, cartões telefônicos e materiais de tecelagem, com os quais Jaime e Marleny confeccionam sacos, redes e outros objetos para vender. Em outubro, a Portas Abertas financiou a primeira visita de Marleny ao marido, depois de um ano que eles não se viam.
Marleny não tem nenhuma igreja perto de sua casa; assim, sua nova fé em Cristo não tem sido alimentada. Em meio a todo seu sofrimento, ela perdeu o interesse em aprender mais sobre Deus. Aqueles que praticam a religião indígena de Nasa oferecem soluções para seus problemas com base em práticas de feitiçaria tradicional.
Seu filho Faiber, de 9 anos, está animado para ingressar no Centro Infantil da Portas Abertas no próximo ano. Mas as crianças têm sido o suporte emocional de Marleny. Faiber a ajuda com as tarefas e cuida de suas irmãs mais novas. "Ele é o homenzinho da casa", contou a mãe. Irônico é o fato de que agora as crianças frequentam a escola da aldeia onde aprendem os rituais aos quais Jaime se opôs e que acabou resultando na sua condenação.
Em meio ao desespero pela separação forçada de seus entes queridos, Marleny é grata pelo apoio oferecido pela Portas Abertas a sua família. Ela se alegra com as cartas e o apoio constante daqueles que ouviram sua história.
Ferney se forma em dezembro e planeja ajudar sua mãe. Um de seus objetivos é encontrar uma igreja perto de casa que possa fortalecer e incentivar sua família com os ensinamentos que ele mesmo recebeu durante seus anos no Centro Infantil. Ele pretende ajudá-la financeiramente; para esse fim, e com a ajuda de outros estudantes, ele está desenvolvendo um negócio de manutenção de computadores. Eles também pretendem criar videogames.
O evangelho traz liberdadeUm programa do governo colombiano permite que presos que demonstram bom comportamento tenham suas sentenças reduzidas. Mas as autoridades indígenas que prenderam Tenorio negaram-lhe esse benefício. Eles também o proibiram de participar de cursos profissionalizantes oferecidos na prisão, tais como carpintaria, panificação e outras ocupações. "Para eles, somos pessoas que só dormem e comem", afirmou o cristão.
Ainda assim, com o apoio da Fraternidade em Prisões da Colômbia, Jaime e outros 40 prisioneiros participam de estudos bíblicos, os quais o levaram a colocar em prática a sua fé em Cristo, fortalecendo-o cada dia mais.
"Aguardo ansiosamente os dias de estudos bíblicos porque eu aprendo muito sobre a Bíblia", disse. "A leitura da Palavra me faz sentir livre, forte e capaz de lidar com esta difícil situação".
Ele é grato pelo apoio da Portas Abertas pelas cartas que recebe mensalmente de muitos países. Embora a maioria delas esteja escrita em inglês, idioma que não compreende, Jaime olha para as imagens. Ele as mostra aos guardas da prisão, que perguntam sobre a origem das cartas.
Ele diz que muitas pessoas estão orando por ele e aproveita a oportunidade para compartilhar sua fé em Cristo.
Pedidos de oração
  • Ore para que o Senhor continue abençoando Jaime Tenorio na prisão, que ele possa continuar recebendo estudos bíblicos.
  • Interceda pelos outros prisioneiros, para que eles vejam a presença de Cristo em Tenorio. Que eles cheguem à fé através de seu testemunho.
  • Peça por força, cura interior e provisão financeira para Marleny e seus filhos.
  • Clame por justiça para Jaime e a reestruturação de sua família, para que eles sejam encorajados e possam permanecer firmes em sua fé.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoDaniela Cunha

sábado, 16 de novembro de 2013

Quatro cristãos são aprisionados e torturados

A organização Christian Solidarity Worldwide (CSW) está convocando o governo mexicano a processar os oficiais locais responsáveis pelo aprisionamento injusto e tortura de quatro cristãos protestantes detidos entre os dias 5 e 8 de novembro, no Estado de Oaxaca
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O reverendo Leopoldo Alonso, líder da Igreja Cristã Pentecostal Independente em San Juan Ozolotepec, e três membros de sua igreja, Manuel Martínez Silva, Miguel Silva Reyes e Plácido Aragón, foram presos em 5 de novembro por ordens do prefeito, que havia determinado a destruição do templo daquela igreja em 4 de novembro.
Os quatro homens foram libertados em 8 de novembro, após intervenção de oficiais do governo, que viajaram até o município na companhia de policiais estaduais. Fotos dos homens mostravam sinais de que eles foram severamente agredidos. Eles tiveram de dar entrada no hospital.
As primeiras ameaças contra os cristãos foram relatadas em maio, quando membros da igreja fizeram uma declaração pública convocando a intervenção do governo estadual em relação às ameaças do prefeito, Pedro Cruz González. Os membros da igreja disseram que Cruz González havia ameaçado queimá-los se eles não renunciassem sua fé.

Quando os oficiais do governo falharam em responder, a situação se agravou. Em julho, um membro da igreja, Vicente Aragon Hernandez, foi preso por Cruz González. Líderes municipais apontaram que a prisão foi uma punição por seu posicionamento público contra a situação de San Juan Ozolotepec. Diante da contínua inércia do governo estadual, a situação se tornou ainda mais violenta, quando Cruz González deu uma ordem pública para "demolir o templo, linchar, aprisionar e torturar" os membros da Igreja Pentecostal.
A Comissão Nacional para Direitos Humanos registrou queixa sobre o caso de San Juan Ozolotepec e emitiu uma declaração apontando que casos de intolerância religiosa estão crescendo no México, particularmente em áreas rurais e regiões com uma população indígena significativa.
O Dr. Jorge Lee Galindo, especialista em liberdade religiosa e de consciência no México, que está atualmente recebendo uma delegação da CSW no país, contou que incidentes de intolerância religiosa continuam a ocorrer em partes do México, em certa medida por conta de uma cultura de impunidade. "Quando o governo decide agir, geralmente intervém apenas para acalmar a situação, mas raramente toma medidas legais contra os responsáveis por estas violações. As autoridades locais observam que não há reais consequências para atos de violência e exclusão que têm como alvo as minorias religiosas. Por isso, esses casos aumentam e se proliferam".

Pedidos de oração
  • Ore para que a paz seja restabelecida no país.
  • Peça pela proteção e cuidado de Deus sobre os cristãos, que têm sofrido ameaças, prisões e torturas unicamente por conta de sua fé em Jesus.
  • Interceda pelos perseguidores da Igreja, para que, assim como aconteceu com o apóstolo Paulo, possam se arrepender e entregar sua vida a Cristo.
FonteCSW
TraduçãoJorge Alberto - ANAJURE

A perseguição religiosa no Tadjiquistão

A Portas Abertas estima que o número de cristãos no Tadjiquistão seja equivalente a pouco mais de 1% da população. Oficialmente, há liberdade religiosa no país, mas localmente, as pessoas que se tornam cristãs enfrentam ameaças, agressões e outras formas de perseguição de mulás (líderes religiosos islâmicos), autoridades locais, vizinhos e familiares
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Em tese, viver no Tadjiquistão significa ser muçulmano. A Igreja, composta por pessoas da etnia tadjique, é nova; metade da população do país tem menos de 18 anos de idade. A importação oficial das Escrituras e livros cristãos é muito restrita.

Em julho de 2012, uma lei foi coloca em prática: ela proíbe cidadãos tadjiques de ir ao exterior a fim de receber educação religiosa, pregar e ensinar doutrinas religiosas ou estabelecer laços com organizações religiosas estrangeiras. Embora essa lei tenha como alvo qualquer religião, inclusive grupos minoritários islâmicos, os cristãos são os mais afetados por ela.

Não há nenhuma escola bíblica doméstica ou um centro de treinamento religioso no país. Qualquer curso numa igreja local deve ser reportado às autoridades. Outra restrição típica dos países da Ásia Central é o requerimento para obter permissão para imprimir ou importar qualquer material religioso. O órgão do governo responsável é o Comitê de Assuntos Religiosos que, na maioria dos casos, não emite a permissão.

O governo também controla rigidamente a importação e distribuição de materiais religiosos. Organizações religiosas foram intimadas a submeter, um mês antes da distribuição, cópias de todas as suas publicações ao Ministério da Cultura, a fim de obter aprovação.

Sob a Lei de Liberdade de Consciência, associações religiosas podem importar um número não especificado de materiais religiosos. No passado, o governo não permitia grandes remessas de livros para organizações cristãs. A violência é um meio que o governo utiliza raramente, mas de vez em quando, há ataques contra igrejas; cristãos são fisicamente prejudicados ou têm até mesmo de fugir de suas vilas. Esse é o caso dos cristãos ex-muçulmanos.
Na Classificação de países por perseguição, o Tadjiquistão ocupa o 44º lugar.
FontePortas Abertas EUA
TraduçãoMarcelo Peixoto

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Lições que ensinam os cristãos mais perseguidos do mundo


Lições que ensinam os cristãos mais perseguidos do mundoLições da Igreja Perseguida
Recentemente, o pastor Eric Foley, fundador da missão Seoul USA, ganhou espaço na mídia ao mostrar seu trabalho de evangelização com balões que levam Bíblias até a Coreia do Norte. Os relatos de 80 cristãos executados apenas por possuírem um exemplar da Bíblia em casa ajudaram a chamar atenção mais uma vez para a situação da igreja norte-coreana.
Chamada de subterrânea, pois sua existência é proibida pelo governo, seus membros não podem se identificar. Foley contou à revista World deste mês que ao conversar com membros da igreja em uma de suas viagens ele sempre aprende algo. Após perguntar a um desses cristãos como poderia orar por eles, a resposta foi inesperada. “Você quer interceder por nós? Nós é que oramos por você, pois… suas igrejas acreditam que os desafios da fé cristã são resolvidos com dinheiro, liberdade e política. Quando Deus for a única coisa que você tem, aprenderá que Deus é tudo que você precisa”.
Como existe uma política de tolerância zero para o cristianismo, os fieis norte-coreanos precisam sempre ter cuidado em falar sobre a sua fé em público. Muitos deles não revelam a sua crença nem aos seus cônjuges antes do casamento. Como os professores são treinados para extrair todo tipo de informações dos alunos, os pais não podem falar abertamente sobre Jesus com seus filhos em idade escolar.
Foley conta que muitas vezes os filhos de famílias cristãs sequer percebem que eles estão em uma reunião da igreja subterrânea. Por exemplo, um homem lhe contou que toda semana participava de uma reunião de família onde seu avô repetia sempre os mesmos conselhos para a vida. Somente anos depois ele descobriu que as palavras do avô eram uma versão dos Dez Mandamentos.
“Os cristãos norte-coreanos são muito cuidadosos em passar as histórias da Bíblia para os seus familiares e amigos. Muitas delas são recriadas para que não sejam reconhecidas como bíblicas, mas sem perder seu sentido original”, conta. Ele enfatiza que para cantar músicas de louvor ou fazer orações os cristãos não se reúnem em um local, mas fazem isso em tom baixo enquanto andam pelas ruas de cidade.
Desde o final da Segunda Guerra, com a divisão das Coreias, a do Norte ficou sob o regime comunista. Os cristãos que já eram minoria, passaram a ser severamente perseguidos. Como não podiam existir escolas bíblicas nem seminários, os líderes criaram uma maneira de discipular as pessoas usando quatro pilares fundamentais do Cristianismo. De maneira simples, estabeleceram que teologia seria ensinada pelo Credo dos Apóstolos; a oração através o Pai Nosso; ética através dos Dez Mandamentos, e adoração através da Ceia do Senhor. São esses elementos que mantiveram as igrejas subterrâneas norte-coreanas até hoje.
Sobre os terríveis campos de concentração para onde os cristãos são enviados, os membros da igreja disseram os veem como apenas mais um campo missionário. As autoridades norte-coreanas precisam separar os cristãos de outros prisioneiros porque ali eles podem compartilhar o evangelho sem se preocupar com as consequências. E ocorrem muitas conversões, o que preocupa as autoridades.
“A vida de fé norte-coreana é construída sobre a convicção quer serão sempre fieis para realizar a obra que Deus lhes deu, mesmo diante de todo tipo de oposição. Por isso, ficam surpresos e tristes quando escutam falar de países onde a fé é muito diferente da sua”, desabafa Foley.
A Seul EUA estima que existem aproximadamente 100 mil cristãos na Coreia do Norte, cerca de um terço deles em campos de concentração. Uma das ênfases da missão é treinar desertores norte-coreanos para que possam ser missionários para seu próprio povo assim que o país abrir novamente. Enquanto isso, usam programas de rádio para ajudar no discipulado dos irmãos que vivem ao norte da fronteira. Com informações Religion Today.
http://noticias.gospelprime.com.br/licoes-da-igreja-perseguida/

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

80 pessoas são fuziladas pelo “crime” de possuir uma Bíblia


80 pessoas são fuziladas pelo “crime” de possuir uma Bíblia80 pessoas são fuziladas por possuir uma Bíblia
O jornal sul-coreano JoongAng Ilbo denunciou a execução de 80 norte-coreanos na semana passada. A notícia chocante foi reproduzida por vários órgãos de imprensa europeus e americanos. O que chamou atenção foi o motivo alegado. As pessoas haviam desobedecido e lei, pois assistiram televisão e possuíam Bíblias em suas casa.
As execuções foram realizadas em sete cidades no dia 3 de novembro. Um grupo de refugiados norte-coreanos testemunham que a prática não é nova. A fonte do jornal é uma pessoa que alega ter saído ilegalmente da Coréia do Norte e ser testemunha ocular de um evento onde 10.000 pessoas foram até um estádio esportivo na cidade de Wonsan para assistir os condenados enfrentarem um pelotão de fuzilamento. A prática é uma maneira de a liderança ditatorial do país disseminar sua mensagem à população.
Segundo o jornal inglês Daily Mail, os mortos “foram amarrados a estacas com sacos cobrindo suas cabeças. Seus corpos foram crivados por tiros de metralhadora enquanto eram acusados” ​​de práticas que são consideradas traição ao regime, como assistir TV sul-coreana e terem Bíblias em casa.
Um dos líderes do grupo de refugiados Solidariedade Intelectual, disse ao The Independent: “O regime, obviamente, está com medo de possíveis mudanças na mentalidade das pessoas. Tenta preventivamente assustá-las”. Eles acusam o governo norte-coreano de continuamente ser responsável por execuções, desaparecimentos, detenções arbitrárias e tortura.
De acordo com o relatório sobre direitos humanos da ONU, “O governo submete cidadãos a controles rígidos em muitos aspectos de suas vidas, incluindo a negação das liberdades de expressão, de imprensa, de reunião, de associação, religião e movimento e os direitos dos trabalhadores”.
A Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo e vive querendo retomar a guerra contra a coirmã do sul. Está em primeiro lugar na lista de países que mais perseguem os cristãos. Praticar a fé cristã é considerado crime grave. Pessoas apanhadas em reuniões de igrejas ou penas com uma Bíblia em casa é podem ser condenadas à prisão ou mesmo à morte. Apesar da campanha de medo constante, há relatos de que a Igreja subterrânea continue crescendo.
A notícia vem na mesma semana que o pastor americano Eric Foley recebeu destaque na imprensa ao mostrar como enviou cerca de 50 mil Bíblias para a Coréia do Norte este ano, utilizando balões de gás guiados por GPS.
“São os fiéis mais perseguidos na Terra”, acredita Foley. Ele afirma que existem cerca de 100.000 cristãos na Coréia do Norte. Ninguém sabe ao certo, mas acredita-se que mais de 70 mil estão atualmente detidos em campos de concentração, onde fazem trabalhos forçados, passam fome, são torturados e até mortos. Para a missão Portas Abertas, que também contrabandeia Bíblias usando balões, seriam perto de 400 mil cristãos. Com informações Daily Mail e The Blaze. 
http://noticias.gospelprime.com.br/fuziladas-crime-biblia-coreia-do-norte/

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Constituição do Egito e a liberdade religiosa

Atualmente, os cristãos, que compõem 10 a 15 por cento dos 85 milhões de habitantes do Egito, precisam de autorização especial do presidente para construir ou reformar igrejas
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A comissão responsável pela elaboração e revisão da Constituição egípcia votou pela revisão do artigo 47, que garante o livre exercício da religião de todos os cidadãos – e não apenas as três religiões abraâmicas, como um projeto apresentado em agosto havia proposto. O projeto será alterado para incluir todas as minorias religiosas, muçulmanos xiitas e Ba'hai, bem como o islamismo sunita, cristianismo e judaísmo.

Até mesmo a versão da Constituição revista recentemente está em contraste com a Constituição de 2012 (composta pelo presidente Mohamed Morsi com fortes influências islâmicas) – um dos fatores que levou à revolução popular que resultou na queda de Morsi em julho de 2013.
O porta-voz da comissão, Mohamed Salmawy afirmou que o novo texto prevê que "o Estado garante absoluta liberdade da prática religiosa" e que "o Estado facilita a construção de locais de culto para todos". Isso se refere ao fato de que o comitê adotou um artigo de transição que irá eliminar as restrições sobre a construção de novas igrejas no país, bem como a renovação de outros templos.
FonteWorld Watch Monitor e Ahram
TraduçãoAna Luíza Vastag

Cristão iraniano Mostafa Bordbah é solto da prisão

O jovem de 27 anos havia sido condenado a dez anos de reclusão, mas conseguiu sua libertação após três meses de cumprimento da sentença
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Mostafa Bordbah foi solto no último domingo (03). Ele estava na prisão Evin, em Teerã, acusado de participar de uma "organização antissegurança" e "reunir-se com a intenção de cometer crimes contra a segurança nacional iraniana".

Bordbar foi preso em dezembro do ano passado, durante as celebrações de Natal, e condenado em julho. Ele foi detido por um total de onze meses. Em 30 de outubro, na audiência de apelação do caso, ele foi inocentado de todas as acusações.

O Irã está sob crescente pressão da comunidade internacional por conta de seu histórico em relação aos direitos humanos, incluindo o número de presos políticos e outros prisioneiros de consciência.

Em setembro, duas cristãs foram libertadas, uma decisão bem vista internacionalmente. Mitra Rahmati e Maryam Jalili estavam se aproximando do final de suas sentenças, quando foram liberadas, pouco depois do primeiro discurso do novo presidente Hassan Rouhani à Assembleia Geral da ONU em Nova York.

No dia 18 de setembro, a embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, celebrou em sua conta do Twitter a libertação de prisioneiros iranianos. "Mas isso está longe de ser suficiente", escreveu ela. "Todos os que estão desaparecidos ou detidos injustamente, incluindo Amir Hekmati, Saeed Abedini e Bob Levinson, devem ser libertos também."

Hekmati está aguardando novo julgamento no Irã sob acusação de espionagem. Levinson foi sequestrado no Irã, em 2007, e acredita-se que permanece sob custódia do governo. Enquanto isso, Abedini, um cidadão americano, nascido no Irã, e pastor, cumpre oito anos de prisão por seu trabalho missionário. Abedini chegou a escrever a Rouhani pedindo justiça e liberdade.

Pelo menos 300 cristãos foram presos nos últimos três anos no Irã. As acusações mais comuns são ações contra a segurança pública e propaganda contra o regime. Muitos desses cristãos foram presos por participar de "igrejas domésticas".

"Ao lançar essas acusações contra os cristãos, tanto o governo como o judiciário cometem um erro de Direito porque as reuniões cristãs servem apenas para que eles adorarem a Deus juntos, leiam e estudem a Bíblia; nada tem a ver com o regime. Eles não têm o objetivo de realizar qualquer atividade de cunho político. Portanto, estes julgamentos são equivocados", afirmou o advogado de direitos humanos Attieh Fard ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Fard pediu ao presidente Rouhani para que ele honre as promessas feitas na ONU, em Nova York, libertando os 42 cristãos presos e os outros 45 que aguardam julgamento. A vitória de Bordbar no tribunal aconteceu uma semana após outros quatro cristãos iranianos serem condenados por acusações semelhantes.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoAna Luíza Vastag