Todos os atos do grupo extremista Estado Islâmico têm efeito imediato na mídia. No início do Ramadã, período sagrado que vai até dia 17 de julho, eles prometeram um “banho de sangue” conclamando que todos os muçulmanos matassem infiéis (cristãos e judeus).
Os primeiros resultados disso foram ataques coordenados na França, no Kuwait e na Tunísia.
Também houve aumento nas execuções na Síria, Iraque e Nigéria, onde o grupo e seus aliados vem operando. Desde que proclamaram o califado no ano passado, falam em invadir Israel e matar todos os judeus.
No final do mês surgiram os primeiros relatos que eles já estão no lado oriental de Jerusalém, reivindicado pela Palestina.
Na sexta (3/07) pode ter se iniciado a guerra prometida contra o Estado judeu. Um grupo afiliado ao Estado Islâmico no Egito lançou três foguetes Grad contra o sul de Israel nesta sexta-feira. Utilizando o Twitter, os terroristas afirmam que seu objetivo é eliminar os israelenses na “Palestina ocupada”.
Oficialmente, não há relatos de vítimas. Contudo, os ataques ocorreram na mesma semana que o EI ameaçou tomar a Faixa de Gaza das mãos do Hamas e transformá-la em parte do califado. Os 3 foguetes foram lançados um mês depois do primeiro ataque oficial do EI contra Israel.
A presença do Estado Islâmico no Egito não é nova, mas surpreende pela força demonstrada. Os militantes atacaram postos de controle do exército egípcio no norte do Sinai, perto da fronteira com Israel. Pelo menos 64 soldados egípcios morreram e um número não confirmado de militantes do EI teriam morrido.
As informações da imprensa internacional são imprecisas, uma vez que não há jornalistas no local e os dados são reproduzidos segundo o governo do Egito os divulga.
A agência Reuters informa que os militantes plantaram bombas ao longo de uma estrada para impedir avanços do exército egípcio que luta para retomar o controle da área.
Para muitos muçulmanos, a guerra contra Israel é retomada depois da derrota da liga árabe em 1967. Movimentações no norte de Israel de soldados do EI colaboram para essa triste expectativa.
Os EUA condenaram veementemente os ataques, mas limitaram-se a dizer que se tratava de um ataque terrorista. O governo de Israel não se pronunciou oficialmente, nem respondeu aos ataques, mas fez evacuações na área de Hof Ashkelon. Com informações Jerusalém Post e Fox News
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