quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Número de cristãos capturados pelo Estado Islâmico na Síria sobe para 220

Segundo notícia publicada pelo jornal A Folha de S.Paulo, subiu para 220 o número de cristãos assírios que foram sequestrados nos últimos dias pela milícia radical Estado Islâmico (EI) na província de Hasakah, no norte da Síria, informou nesta quinta-feira (26) o Observatório Sírio de Direitos Humanos
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Os cristãos, que pertencem a uma das minorias do país árabe, foram capturados durante uma ofensiva da facção contra os combatentes curdos em vilarejos da região do rio Khabur.
A entidade diz que extremistas dominaram 33 cidades de maioria cristã. Os combates também forçaram a saída de mais de 5.000 assírios, que buscaram refúgio nas cidades de Qamshili e Hasakah, segundo a Rede Assíria de Direitos Humanos.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informa que a maioria dos assírios foi sequestrada em 11 comunidades próximas a Tal Tamr desde segunda (23). A Organização Democrática Assíria diz que o número de capturados passa de 300.
A entidade afirma ter informações não confirmadas de que os sequestrados foram levados para Jabal Abdelaziz, ao sudoeste de Tal Tamr. Grupos da comunidade assíria negociam a libertação dos reféns com os extremistas.
Antes da guerra civil na Síria, em março de 2011, cerca de 200 mil assírios moravam no país, a maioria deles na província de Hasakah. Desde o início do conflito, no entanto, o número foi reduzido para cerca de 20 mil.
A região de Tal Tamr é considerada importante para o Estado Islâmico por ter um dos acessos a províncias iraquianas onde a milícia também atua. A ofensiva é uma resposta a uma operação dos assírios para recuperar a região controlada pela facção.
Durante os confrontos, que começaram no fim de semana, houve bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos para auxiliar os curdos, que deixaram mais de cem combatentes radicais mortos.
FonteFolha de S.Paulo
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/02/numero_de_cristaos_capturados_pelo_EI_na_Siria_sobre_para_220

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico sequestrou ao menos 70 cristãos na Síria, dizem ONGs

Segundo informação do jornal Folha de S.Paulo, a milícia radical Estado Islâmico sequestrou ontem, segunda-feira (23), pelo menos 70 cristãos de vilarejos da província de Hasakah, no nordeste da Síria, segundo as ONGs Observatório Sírio de Direitos Humanos e A Demand For Action
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A região, de maioria curda, fica na fronteira com o Iraque e é um dos principais pontos de confronto entre os extremistas e os combatentes curdos nesta semana. Na segunda (23), a área foi alvo de bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Segundo as entidades, os assírios foram sequestrados nos vilarejos de Tal Shamiran e Tal Hermuz no fim da madrugada, em uma ação que terminou com a dominação de dez povoados de maioria assíria na região do rio Khabur.
O líder da organização A Demand For Action, Nuri Kino, disse que entre 70 e 100 assírios foram capturados pelos extremistas, enquanto outros 3.000 moradores da região conseguiram fugir e buscaram abrigo nas cidades de Hasakah e Qamishli.
Kino disse ter ouvido a versão de sobreviventes que chegaram às duas cidades nesta terça-feira (24). Para o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, foram 90 os assírios sequestrados em Tal Shamiran e Tal Hermuz.
Nenhuma das duas entidades sabe para onde foram levados os reféns. Nesta terça, a rádio Al Bayan, ligada ao Estado Islâmico, disse que os extremistas "prenderam dezenas de cruzados e tomaram dez vilarejos após confronto com soldados curdos".
Cruzados é a forma usada pela milícia radical para se referir aos cristãos e aos ocidentais. Nos últimos meses, a facção matou centenas de reféns, incluindo ocidentais, militares e combatentes curdos, em países do Oriente Médio e do norte da África.
Na semana passada, integrantes de uma célula do Estado Islâmico na Líbia anunciaram a decapitação de 21 cristãos coptas do Egito, o que levou a bombardeios do Exército egípcio.
Em agosto, os extremistas sequestraram centenas de membros da etnia yazidi no norte do Iraque que, em sua maioria, foram mortos, vendidos ou trocados por combatentes curdos e cristãos ou soldados sírios e iraquianos.
FonteFolha de S.Paulo e agências de notícias
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/02/EI_sequestrou_ao_menos_70_cristaos_na_Siria_sizem_ONGs

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Com o fim da perseguição, os cristãos da Rússia se acomodam

Um pastor russo cujo avô foi morto por ser cristão viajou recentemente aos EUA, estudando alguns ministérios da Igreja e fornecendo um raro olhar de primeira pessoa sobre a paisagem religiosa complexa da Rússia após o término da perseguição generalizada
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Durante a juventude de Victor Ignatenkov, sob o regime soviético, os cristãos somente podiam se reunir para cultuar.
Não havia escola dominical.
Não havia estudo bíblico no meio da semana.
E, definitivamente, não havia proselitismo.
Hoje, Victor, aos 59 anos, disse que é livre para conduzir a atividade que quiser como pastor da Igreja Batista Central de sua cidade natal, Smolensk, situada entre as capitais da Rússia e da Ucrânia, e como bispo regional da União Russa de Cristãos Batistas Evangélicos. A união é um grupo de igrejas protestantes que começaram a surgir na Rússia há 150 anos como alternativa à instituição Ortodoxa-Russa.
O Programa Pacificador Internacional  da Igreja Presbiteriana dos EUA financiou sua viagem ao país, que incluiu passagem por Tennessee, Pensilvânia, Oklahoma e vários outros estados.

Por intermédio de um tradutor, Victor restringiu-se a discutir sobre o relacionamento próximo do presidente Vladimir Putin com a Igreja Ortodoxa Russa. Putin ajudou a ressuscitar a igreja que fora massacrada pelo Estado. E, embora não haja religião oficial no país, a Igreja Ortodoxa recebe tratamento preferencial.
“Putin pode professar a fé que quiser”, diz Victor. “Mas o que importa para nós, o que valorizamos é que, como presidente, ele mantenha uma posição neutra. Nós não experimentamos limitações governamentais porque somos batistas”.
Nem todos os líderes de igreja podem dizer o mesmo.
Confira amanhã, no site da Portas Abertas, a segunda matéria deste especial.
FonteReligion News Service
TraduçãoGetúlio A. Cidade
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/02/com_o_fim_da_perseguicao_os_cristaos_da_Russia_se_acomodam

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Cristão chinês é jovem, urbano e de classe média


Cristão chinês é jovem, urbano e de classe médiaCristão chinês é jovem, urbano e de classe média
Apesar das rígidas leis chinesas, o crescimento de cristãos no país pode ter alcançado 100 milhões de pessoas, se tornando cada vez mais difícil para o governo controlar.
Se décadas atrás os cristãos eram em maioria mulheres idosas moradoras da área rural da China, hoje esses dados mudaram e o perfil do cristão chinês é mais jovem, urbano e de classe média.
Um livro escrito por Gerda Wielander, “Valores Cristãos na China Comunista”, tenta explicar o fenômeno dizendo que há muitos jovens que se convertem em experiências no exterior e retornam para o país se assumindo como cristãos.
Para a autora, se tornar cristão na China é “uma opção de estilo de vida, quase uma moda, uma maneira de dizer que você é diferente e interessante”. Mas não são todos que se convertem nessa lógica, há casos onde o interesse surge sob um ponto de vista acadêmico e intelectual, em outros é a busca por referências morais para enfrentar a substituição da ideologia maoísta por um sistema no qual impera o capitalismo selvagem.
Dados oficiais afirmam que há 23 milhões de cristãos – católicos e evangélicos- na China, mas os números são inferiores à realidade vivida por igrejas oficiais e clandestinas que funcionam no país.
O governo Chinês entende que o cristianismo é uma cultura estrangeira que pode prejudicar seus planos, tanto é que ano passado na cidade de Wenzhou, considerada como a Jerusalém do Oriente, muitas igrejas foram derrubadas.
“As autoridades expressaram sua preocupação com o rápido crescimento do cristianismo e buscaram impor restrições para desacelerá-lo. Também tomaram medidas para assegurar que os cristãos sejam obedientes às autoridades”, relata o professor Yang Fenggang, da Universidade Purdue. Com informaçõesEl País
http://noticias.gospelprime.com.br/cristao-chines-jovem-urbano/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Testemunhas cristãs contam sobre igrejas queimadas no Níger

A família Childs viveu um dos mais terríveis dias desde os primeiros ataques que a Igreja Cristã tem passado, devido às manifestações contra Charlie Hebdo
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O fim de semana de 16 de janeiro foi um dos mais tensos para os cristãos nigerianos. Os ataques de membros do islamismo radical contra a mais recente caricatura do profeta Maomé pela revista francesa Charlie Hebdo saquearam e queimaram cerca de 70 igrejas e dezenas de outras casas e empresas cristãs.
Neil e Danette Childs testemunharam em primeira mão a destruição da comunidade cristã do Níger, um país do oeste africano, de maioria muçulmana. Naquele momentos, eles sabiam que estavam em perigo.
De sua casa na capital do Níger, eles podiam ver três igrejas cristãs em chamas e a fumaça já começava a encher o apartamento que a família morava. “Imediatamente começamos a arrumar as malas, colocando objetos de maior valor, dinheiros, os nossos documentos, e embarcamos tudo no carro”, conta Neal. “Provavelmente, nossa família seria o próximo alvo”, explica ele, que é líder de um ministério cristão.
E a família Childs tinha todos os motivos para se alarmar. Uma multidão em fúria estava atacando casas que recebiam pequenos grupos de estudos bíblicos e famílias cristãs e outras famílias cristãs.
“Há um pouco mais de pânico”, disse ele durante uma conversa telefônica de onde estavam refugiados. “Nós estávamos prontos. Estávamos em guarda.”
Só em 16 de janeiro e até o final da semana muçulmanos incendiaram pelo menos 45 igrejas e saquearam as casas de um número considerável de ministros cristãos. Dez pessoas foram mortas. Outros cristãos fugiram, para salvar suas vidas.
FonteICC
TraduçãoRegina Andrade
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/02/testemunhas_cristas_contam_sobre_igrejas_queimadas_no_Niger

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Cristão iraniano é solto da prisão, dois continuam detidos

A Middle East Concern (MEC), uma associação de agências cristãs, relata que o iraniano Vahid Hakkani foi libertado no dia 26 de janeiro da prisão de Adel-Abad, na cidade de Shiraz
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Hakkani, um dos oito cristãos presos em fevereiro de 2012, passou por menos duas greves de fome durante 2014, em esforços para protestar contra as autoridades judiciárias iranianas por rejeitarem seu apelo de libertação.

Seis dos oito cristãos presos foram libertados antes dele. No entanto, um deles, Homayoun, que foi solto em novembro de 2014, desde então foi obrigado a retornar à prisão para completar sua sentença depois de ter sua fiança cancelada, com uma sentença adicional que havia sido suspensa.

"[Homayoun] foi acusado de participar de uma igreja doméstica, difundir o cristianismo, ter contato com os ministérios estrangeiros, propaganda contra o regime e prejudicar a segurança nacional", informou a MEC.

Dos oito presos inicialmente, Homayoun e Motjaba são os únicos que ainda estão na prisão.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoAna Luíza Vastag
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/02/cristao_iraniano_solto_prisao_dois_continuam_detidos_Ira