sábado, 26 de julho de 2014

Sequestro de meninas na Nigéria completa 100 dias


Sequestro de meninas na Nigéria completa 100 diasSequestro de meninas na Nigéria completa 100 dias
O grupo terrorista Boko Haram não revela o paradeiro das mais de 200 meninas que foram sequestradas no dia 15 de abril em Chibok, na Nigéria.
O sequestro está completando 100 dias e gera grande desespero para os familiares das meninas, com idades entre 12 e 18 anos, que não possuem nenhum tipo de informação sobre as jovens.
O caso intriga as autoridades nigerianas que, mesmo com forte pressão internacional, não conseguiram descobrir onde o grupo tem mantido as vítimas escondidas.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, se reuniu com 177 familiares e com 57 meninas que foram sequestradas, mas conseguiram escapar para prometer que o governo faria de tudo para encontrar as reféns.
A população perdeu a confiança no exército nigeriano, principalmente depois que denunciaram a ligação entre generais do exército com o Boko Haram. A imprensa local disse que os generais estariam ajudando os terroristas com informações e munição, fato negado pelos militares.
A soltura das meninas foi negociada mediante a libertação de líderes do Boko Haram que foram presos. O governo não aceitou, e apesar da falha nas investigações descarta usar a força militar para lutar contra os extremistas muçulmanos. Com informações Folha de SP.
http://noticias.gospelprime.com.br/sequestro-meninas-nigeria-completa-100-dias/

Muçulmano se converte ao cristianismo lendo o Alcorão


Muçulmano se converte ao cristianismo lendo o AlcorãoMuçulmano se converte ao cristianismo lendo o Alcorão
O pai de Roton ficou cego e pedia para que o filho lesse o Alcorão para ouvir histórias sobre Jesus. Isso gerou curiosidade no filho que passou a querer saber mais de Cristo e não demorou muito para que ele se tornasse um cristão.
“No começo, eu estava apenas lendo para o meu pai. Mas, depois de alguns dias, eu percebi que estava cada vez mais curioso para descobrir a verdade sozinho. Por causa das histórias escritas no Alcorão, passei a crer em Jesus e me tornei cristão”, disse Roton.
Por ser o primeiro cristão da família, o jovem precisou se refugiar nos arredores de Dhaka onde há um acampamento destinado para formar jovens ex-muçulmanos.
Chegar até o acampamento não foi fácil. Roton precisou passar por sete horas de viagem, sujo de lama e com muita fome o jovem não se arrependeu da escolha e fez uma declaração surpreendente quando foi recebido no local: “Estou tão feliz por estar aqui. Agora vejo que não estou sozinho!”
O acampamento nos arredores de Dhaka fica em uma área isolada e conta com o apoio do ministério Portas Abertas. A história de Roton é apenas mais uma entre milhares de muçulmanos que precisam fugir de suas cidades para não serem forçados a negarem a fé em Jesus.
http://noticias.gospelprime.com.br/muculmano-converte-cristianismo-alcorao/

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Campanha na internet se solidariza com cristãos perseguidos. Participe!


Campanha na internet se solidariza com cristãos perseguidos. Participe!Casa de cristão marcada com N.
O portal Gospel Prime vem denunciando desde o ano passado os ataques do grupo terrorista Estado Islâmico (anteriormente conhecido como ISIS) que de forma bárbara vem decapitando,crucificando e perseguindo cristãos na Síria e no Iraque. Também denunciamos sua atuação em Gaza no atual conflito com Israel.
Esta semana eles decretaram que todos os cristãos de Mossul devem se converter ao Islã, ou pagar imposto para continuar vivendo ali. Quem se recusa, já tem uma sentença de morte.   Depois de quase 2.000 anos de história, o cristianismo no Iraque pode estar perto do fim, uma vez que cerca de 90% dos cristãos que ali residiam já saíram de suas casas.
Uma das maneiras que os terroristas utilizam para identificar os cristãos é pichar suas casas com a letra ن, o “N” em árabe.  Este símbolo é utilizado para designar os Nasrani (Nazarenos em árabe). Trata-se de um apelido com tom pejorativo. Na verdade, o próprio termo “cristão” originalmente era um apelido ofensivo. A palavra aparece três vezes no Novo Testamento (At 11:26; 26:28; 1Pe 4:16), sendo usada já no ano 44 para se referir os seguidores de Jesus Cristo e significava “pequenos Cristos” ou “imitadores de Cristo”.
Como forma de protesto, mostrando também sua indignação com o descaso da mídia internacional pelo que o ISIS tem feito, pessoas do mundo todo estão colocando esse símbolo no lugar de suas fotos nos perfis em redes sociais como Facebook e Twitter.
Essa manifestação virtual não é o suficiente para mudar a situação vivida pelos cristãos iraquianos e sírios, mas é uma forma de mostrar ao mundo que existem cristãos de outras nacionalidades preocupados.
A hashtag #WeareN [#NósSomosN] também é usada para marcar postagens sobre o conflito e as mortes provocadas pelos militantes do Estado Islâmico, que defendem a volta do califado e o fim de Israel.
Essa campanha virtual de solidariedade inclui evangélicos, católicos e ortodoxos, pois o termo “nazareno” diz respeito a Jesus, o centro do cristianismo.  Essa forma de humilhação religiosa já ocorreu outras vezes na história. Um exemplo conhecido é a estrela de Davi com a inscrição “JUDE” usada pelos nazistas para “marcar” os judeus durante a ascensão do regime de Hitler na Europa. Estrelas amarelas eram costuradas nas roupas e pintadas nas casas para identificá-los.
somos n big Campanha na internet se solidariza com cristãos perseguidos. Participe!
Clique na imagem e baixe o arquivo.
Vários líderes cristãos já se uniram a essa iniciativa. A conta oficial da Igreja Episcopal Anglicana no Twitter deu o exemplo ontem.  O portal Gospel Prime convida a todos os cristãos que acompanham o site a mudarem seus avatares e postarem notícias sobre a perseguição do ISIS como a hashtag #SomosN (Facebook ou Twitter). Com informações de Huffington Post e Christian Today
http://noticias.gospelprime.com.br/campanha-cristaos-perseguidos-somos-n/

terça-feira, 22 de julho de 2014

Parlamento Europeu condena Sudão pelo caso Meriam

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução condenando o governo sudanês pelo tratamento dado ao caso da cristã Meriam Ibrahim e apelando às autoridades para proteger a identidade religiosa de grupos minoritários
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A resolução comum, aprovada por unanimidade na noite da quinta-feira (17), destacou que o governo do presidente Omar al-Bashir havia violado uma série de acordos internacionais dos quais o Sudão é signatário, e que seu tratamento no caso Meriam foi "emblemático" e de uma "repressão preocupante" por parte das autoridades sudanesas contra as minorias e outros grupos.
Meriam Ibrahim foi condenada à morte no dia 15 de maio por ter se convertido ao cristianismo. A pena seria anulada se ela "se arrependesse" ou renunciasse à sua nova fé. O caso repercutiu em um clamor internacional. Enquanto estava presa ela deu à luz uma menina. Meriam foi libertada no mês passado, para logo depois ser presa novamente, e depois, liberada mais uma vez. Desde então, ela buscou refúgio na embaixada dos EUA, junto com seu marido Daniel, que é cidadão americano.
A resolução parlamentar assinala que é "degradante e desumano" para uma mulher grávida dar à luz algemada como Meriam estava e exorta as autoridades sudanesas "a garantir que todas as mulheres grávidas e em trabalho de parto na prisão recebam cuidados de saúde adequados e seguros".
O documento começa afirmando que "condena a detenção injustificada de Meriam Ibrahim’ e exorta o governo do Sudão "a revogar toda legislação que discrimine em razão do sexo ou religião, e a proteger a identidade religiosa de grupos minoritários".
Reafirmando que a liberdade de religião, de consciência ou de crença é um direito humano universal que deve ser protegido em todos os lugares, a resolução do Parlamento Europeu "condena veementemente todas as formas de violência e intimidação que prejudicam o direito de ter ou não ter uma religião de sua escolha, incluindo o uso de ameaças, força física ou de sanções penais para obrigar crentes ou não crentes a renunciar à sua religião ou se converter".
A resolução frisa que o Sudão ratificou as convenções da ONU e da União Africana e, portanto, tem a "obrigação internacional de defender e promover a liberdade de religião ou crença, o que inclui o direito de adotar, mudar ou abandonar a própria religião ou crença por livre-arbítrio".
O documento exige, ainda, que o governo sudanês "revogue quaisquer disposições legais que penalizem ou discriminem pessoas por suas crenças religiosas ou por mudar sua religião ou suas crenças; para induzir os outros a mudar de religião ou crença; especialmente quando são casos de apostasia, heterodoxia ou conversão punível com a morte".

Pedidos de oração
  • Ore para Deus continue sustentando Meriam e sua família.
  • Peça para que o Senhor use os corações endurecidos no caso Meriam e todas as dificuldades que sua família tem enfrentado, para cumprir o seu plano perfeito, como fez no caso de Israel, quando Faraó se recusou a deixar o povo sair do Egito.
FonteZenit
TraduçãoAna Luíza Vastag
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/07/3226109

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Perseguição aos cristãos aumenta no Iraque

Ao longo dos anos, a Portas Abertas tem noticiado o agravamento das tensões e hostilidades contra os cristãos no Iraque, quarto país mais opressor ao cristianismo. Recentemente, muitos fugiram de suas casas. Os que resolveram ficar, enfrentam perseguição
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Grupos armados começaram a contar o número de cristãos residentes na capital do país, Mossul. Eles estão fazendo um banco de dados sobre os cristãos, a fim de impor uma cobrança fiscal islâmica sobre eles no futuro.

As famílias cristãs foram informadas que só estarão sob a proteção do Estado Islâmico se pagarem este e os demais impostos. Eles também informaram que se os cristãos deixarem as suas casas, os rebeldes irão tomá-la para não mais devolver.

Pedidos de oração
  • Ore pelos cristãos que têm suportado tal situação.
  • Interceda também pelo grupo étnico Shabak, cujo gado foi roubado para ser abatido e distribuído entre os habitantes de Mossul.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/07/3223967/

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Muçulmanos destroem túmulo do profeta Jonas e incendeiam 11 igrejas


Muçulmanos destroem túmulo do profeta Jonas e incendeiam 11 igrejasMuçulmanos destroem túmulo do profeta Jonas
Reconhecido como profeta por judeus e cristãos, a figura bíblica de Jonas é famosa por ter sobrevivido por três dias no estômago de um grande peixe no fundo do mar, tendo saído dali para pregar em Nínive. A tradição milenar que indicava o local de seu túmulo na cidade de Mosul, no território do atual Iraque, acaba de ganhar um triste capítulo.
Desde a semana passada surgiram rumores, só agora confirmados oficialmente, que membros do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) violaram o local. Chamado de Younis, em árabe, o túmulo de Jonas era um local que atraía visitantes e ficava em uma mesquita que levava o seu nome.
Um funcionário do local, Zuhair al-Chalabi, disse durante a nova investida do ISIS contra os cristãos, o local foi destruído. Ele lamentou que os membros do ISIS não respeitaram a tradição muçulmana de reconhecer os profetas antigos e destruíram o túmulo do profeta Younis, tirando dali os seus conteúdos.
Na interpretação extrema da lei islâmica defendida pelo ISIS, que ecoa o Talibã, todas as representações de pessoas e animais são idolatria e proibidas pelo Alcorão.
Além de destruir museus, mesquitas xiitas e túmulos no território sob seu domínio, o Estado Islâmico prometeu erradicar os sítios arqueológicos importantes. A área em torno de Mosul, sede atual do ISIS, abriga 1.791 sítios arqueológicos registrados, incluindo ruínas de quatro capitais do império assírio. A cidade foi local de diversas batalhas bíblicas do Antigo Testamento e, de acordo com a tradição judaica e cristã, foi fundada pelo bisneto de Noé, Nimrode.
Nessa onda de ataques, mais 11 igrejas cristãs foram incendiadas na região de Mosul. Os líderes cristãos no Iraque lembram que muçulmanos e cristãos viveram pacificamente por um longo tempo na região lado a lado, mas temem que a violência atual poderá por fim a quase 2.000 anos de cristianismo no Iraque. Estima-se que os cristãos do Iraque eram 1.5 milhão em 2003 e restaram cerca de 400.000 hoje.
Após terem decretado o ressurgimento do califado e sua cruzada para unir todos os muçulmanos do mundo, o ISIS tem crucificado cristãos rotineiramente, destruído suas igrejas e oferecido recompensas para quem entregar os pastores e missionários que vivem no norte do Iraque.  Com informações Christian Post
http://noticias.gospelprime.com.br/muculmanos-destroem-tumulo-jonas/

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Amor que sustenta

Mary Lunyamila passa por momentos difíceis após a morte de seu marido. Escreva-lhe um cartão e envie palavras de conforto
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"Quando vi os líderes da minha igreja naquela manhã em casa, percebi que havia algo errado. Mas jamais poderia imaginar que meu marido estivesse morto. Não consigo descrever a dor que senti ao receber a notícia", desabafa Mary Lunyamila, de 24 anos. A viúva é mãe de uma bebê e de um menino de 3 anos.

Elia, marido de Mary, era o líder dos jovens da igreja Gilgal, em uma cidade do nordeste da Tanzânia, país da costa leste da África. No dia 22 de outubro de 2013, ele foi assassinado por um grupo de sete homens. Naquela noite, Elia era o responsável pela segurança do templo e estava do lado de fora da igreja. Dois membros da congregação que estavam orando dentro da igreja também foram atacados e levados ao hospital.

Colaboradores da Portas Abertas no continente visitaram Mary e as crianças, perguntando-lhe qual era seu pedido de oração. "Preciso de oração para curar essa dor profunda. Somente o Senhor para me restaurar. Orem para que eu tenha sabedoria para saber o que fazer e como sustentar meus dois filhos. Pretendo abrir um pequeno negócio e peço que orem para que ele prospere", respondeu a viúva.

Mary compartilhou com os visitantes sobre o apoio que tem recebido de membros da igreja. "Os jovens têm demonstrado amor e se revezam para me visitar. Cuidam de mim para que sempre tenha o que comer. Nunca estou sozinha. Não sei o que faria sem esse cuidado", emocionou-se Mary.

A Tanzânia é o 49º país na Classificação da Perseguição Religiosa.
Participe dessa campanhaMesmo distante, você também pode demonstrar a essa família o seu cuidado. Envie uma mensagem de apoio para eles, por meio de um cartão. Para participar da campanha, basta seguir as orientações abaixo.

Orientações
É extremamente importante que você siga estas orientações. Qualquer correspondência que fugir às regras será descartada.
  • As cartas podem ser enviadas até dezembro de 2014.
  • Envie apenas cartões, não cartas. Você também pode mandar cartões-postais ou desenhos infantis. No caso de cartão-postal, não coloque seu endereço. Seu nome e país são suficientes.
  • Escreva de forma legível, de preferência com letra de forma.
  • Se você for encorajar seus filhos ou crianças de sua igreja a desenhar, tenha certeza de que os desenhos não fazem alusão à violência. Desenhos desse tipo não serão enviados.
  • Se puder, envie selos, que serão mais interessantes do que apenas um envelope com o carimbo postal.
  • Não mande dinheiro nem presentes.
Envie sua carta para:Mary Lunyamila e filhos
A/C Portas Abertas Brasil
Caixa Postal 12.655
CEP 04744-970
São Paulo, SP
https://www.portasabertas.org.br/noticias/cartas/3133204/3217981/3216735

Ministério realiza escola bíblica de férias em vilarejo na Guiné


Ministério realiza escola bíblica de férias em vilarejo na GuinéRadical África realiza EBF em vilarejo na Guiné
Durante a primeira semana de férias das crianças de Guiné, país na costa ocidental da África, o projeto Radical África realizou a Escola Bíblica de Férias (EBF) para divertir crianças de diversas idades.
A programação usada pela equipe que faz parte da Junta de Missões Mundiais (JMM) é bem parecida com a EBF que é feita no Brasil tendo música, brincadeiras e o ensino de histórias bíblicas.
“O objetivo foi apresentar o plano de salvação nos quatro dias de programação, passando pela criação do mundo e o perdão dos pecados através de seu sacrifício”, afirmou o missionário Maílson Nascimento.
O pastor da Assembleia de Deus em Conacri, a capital guineana, e um jovem da igreja do vilarejo também participaram do projeto ajudando a contar histórias para crianças na língua local.
Ao site da JMM, Maílson contou com alegria que pode ajudar duas crianças e iniciarem estudos em uma escola e foi surpreendido a ver que elas estão aprendendo francês e ainda aprendendo a Bíblia.
Diante das conquistas que tem presenciado, o jovem pediu oração aos brasileiros para que lembre dessas crianças em suas orações. “Ore para que essas sementes que têm sido plantadas não venham a ser sufocadas pela religião local, famílias ou quaisquer outras coisas, mas que, como muitos irmãos testemunham hoje, um dia elas também possam dizer: ‘Conheci a Jesus quando ainda era criança’”, disse.
http://noticias.gospelprime.com.br/ministerio-realiza-escola-biblica-ferias-vilarejo-guine/

Construção de igreja na Argélia é proibida pelas autoridades


Construção de igreja na Argélia é proibida pelas autoridadesConstrução de igreja na Argélia é proibida pelas autoridades
A comunidade cristã em Maatkas, no norte da Argélia, recebeu de um membro um terreno para a construção de um local de culto.
Para poder erguer o templo, os líderes da igreja tiveram que pedir permissão para o governo que negou o pedido. Temendo a rejeição do pedido, os líderes da comunidade cristã já haviam solicitado a construção para uma habitação/residência, omitindo que o espaço seria usado para cultuar a Deus.
“Quando se trata de um grupo de cristãos, há todos os tipos de desculpas para a oposição das autoridades. Isto é discriminação contra a comunidade cristã”, disse um dos líderes.
Com o pedido de construção rejeitado, o espaço de terra doado não poderá ser usado pela comunidade até que uma nova decisão seja emitida favoravelmente aos cristãos.
“Sabemos que nossa luta não é contra homens, mas contra os poderes das trevas. Nossa comunidade vai continuar em oração até que consigamos o documento”, afirmou o religioso.
Na Argélia os cristãos são minoria, mais de 97% se declaram muçulmanos e 2,9% não possuem religião. Os cristãos representam 1% da população do país, e enfrentam diversas dificuldades por conta da fé. A Argélia ocupa o 32º no ranking de perseguição contra cristãos realizado pelo ministério Portas Abertas.
http://noticias.gospelprime.com.br/construcao-igreja-argelia-proibida-autoridades/

Saiba o que é e como surgiu o califado islâmico


Saiba o que é e como surgiu o califado islâmicoSaiba o que é um califado islâmico
Desde o surgimento do islamismo, pelas mãos de Maomé (570-632), o mundo viu a ascensão de um império que reunia política e religião. A partir do sétimo século, a expansão dos princípios religiosos muçulmanos alterou a formação dos países.
Mesmo após a morte de Maomé, a sobrevivência do seu legado se deu com a criação do cargo de “califa”, palavra de origem árabe que significa “sucessor”. O primeiro a receber esse título foi o sogro de Maomé, Abu Bakr (570-634).
O trabalho do califa é continuar a “obra de Deus” iniciada por Maomé. Abu Bakr usou mão de ferro para derrotar seus oponentes e concluir a unificação da Península Arábica. Com isso, consolidou um exército islâmico poderoso, que se dedicava a firmar os ensinamentos do Alcorão. Em dois anos de governo, Abu Bakr estava com tropas prontas para expandir ainda mais as fronteiras do império. Umar ibn al-Khattab (586-644) foi o segundo califa. A expansão territorial comandada por ele conquistou as províncias bizantinas do Egito e da Síria. Em toda região conquistada estabeleciam as regras corânicas para a vida, fortalecendo assim o islamismo. Em 638 ele conquistou a região de Israel para o império.
Após Muawiyyah, o quinto califa a ser escolhido, a hereditariedade passou ser a forma de sucessão.  Já haviam se estabelecido as divisões dentro do Islã, principalmente os sunitas e xiitas. O império islâmico continuou avançando e com isso ocorreram várias mudanças políticas e comerciais, que culminaram na criação do chamado Império Otomano, de dominação turca.
A partir de 1517, o sultão otomano também era chamado de “Califa do Islã”. Foi durante os 600 anos do Império Otomano que o califado atingiu sua extensão máxima, conquistando parte da Europa, todo o Oriente Médio, o norte da África e chegando até o sul da Rússia. Após  sua derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o governo otomano viu seu território ser partilhado, sendo extinto oficialmente em 1924.
Desde então o mundo não ouvia mais a palavra “califado” para se referir a um domínio religioso islâmico que ultrapassa fronteiras geopolíticas. Mas recentemente a organização terrorista conhecida como ISIS retoma o conceito e quer ser chamado apenas de Estado Islâmico. Abu Bakr al-Bagdadi, seu líder, passou a se designar “califa de todos os muçulmanos”. Atualmente eles dominam grandes faixas de território da Síria Oriental indo até o norte do Iraque. Eles já anunciaram novas aquisições de território e preparam seu avanço para países vizinhos.
A-Bagdado afirma ser um “sucessor” de Maomé, mas para a maioria dos muçulmanos, o cargo deveria ser do rei da Arábia Saudita, chamado de “Guardião dos Dois Lugares Sagrados”, pois naquela nação estão as principais cidades sagradas para os islâmicos: Meca e Medina.
Nos últimos anos, muitas facções rivais tentaram reunir o mundo islâmico, sempre reivindicando manter a sucessão legítima do profeta Maomé.  A Irmandade Muçulmana, apoiado pela Turquia e Qatar, é uma dessas facções, que chegou a subir ao poder no Egito, mas saiu enfraquecida. A Al-Qaeda, nos tempos que era comandada por Osama bin Laden, também tinha a esperança de ser reconhecido como tal.
Com o fortalecimento do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS), que ultimamente passou a se denominar apenas Estado Islâmico, o ressurgimento do califado é uma ideia que assusta os outros países árabes da região.
Na tentativa de demonstrar seu poder, o ISIS tem derramado muito sangue, executando cristãos (decapitados e crucificados) além de traidores muçulmanos, que eles consideram apóstatas ou rivais.
abu bakr al baghdadi Saiba o que é e como surgiu o califado islâmico
Al-Baghdadi discursa numa mesquita em Mossul.
Abu Bakr al-Baghdadi divulgou um vídeo na internet onde afirmava: “Me obedeçam tanto quanto eu obedeço a Deus.” Pregando uma ideologia jihadista, tem conseguido atrair apoiadores em diferentes partes do Oriente Médio e seu discurso é de restauração dos “áureos tempos” do Islã, o que inclui o desaparecimento de Israel enquanto nação independente. Essa unidade muçulmana defendida por ele pode ser o catalisador de uma guerra global, caso continue avançando.
O Estado Islâmico se fortaleceu com a guerra civil na Síria, atraindo militantes de vários países do mundo, o que está ajudando a disseminar suas ideias sobre esse novo califado. Para os EUA, ele representa um perigo real. Desde 2011, o governo de Obama oferece uma recompensa de US$ 10 milhões para quem der informações que levem à morte ou captura de al-Baghdadi.