sábado, 30 de dezembro de 2017

Atentado terrorista em igreja no Egito deixa 10 mortos





Jihadistas entram atirando em igreja no Egito, deixando 10 mortos

Dois homens armados entraram atirando em uma igreja egípcia ao sul da capital Cairo. O ataque terrorista deixou ao menos dez mortos nesta sexta-feira (29). Um dos agressores foi morto pelas forças de segurança. Segundo testemunhas, os jihadistas carregavam explosivos, mas não conseguiram detoná-los.
O atentado ocorreu na igreja copta Mar Mina, no distrito de Helwan, onde sabidamente há várias células do Estado Islâmico, noticiou a agência estatal de notícias Mena. O Ministério da Saúde informou que entre as vítimas estão dois policiais que tentaram impedir o atentado.
Samir Gerges, que estava no local, disse que os fiéis tentaram fechar as portas do templo quando o tiroteio começou, mas vários caíram mortos ali mesmo.
As autoridades fecharam a área em torno da igreja. Os policiais aprenderam um possível cúmplice, que tentava escapar após o ataque.
Em vídeos postados nas redes sociais é possível ver um homem barbudo, com uma jaqueta cheia de munição, estendido no chão, sendo algemado pelos policiais.
O acesso à igreja foi interditado pela Polícia, enquanto a perícia examina a região. Até agora, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque. Os líderes coptas dizem que já esperavam novos ataques pois as ameaças de extremistas vem aumentando.
Na semana passada, uma centena de manifestantes muçulmanos invadiu uma igreja ao sul de Cairo, destruindo parcialmente o local e ferindo três pessoas. Os manifestantes gritavam palavras de ordem anticristãs.
A minoria cristã copta, que são cerca de 10 por cento dos egípcios, tem sido regularmente alvo de extremistas islâmicos nos últimos anos. Com informações das agências
https://noticias.gospelprime.com.br/jihadistas-entram-atirando-em-igreja-do-egito-deixando-10-mortos/

terça-feira, 7 de novembro de 2017

China expulsa quase mil missionários e pastores

China expulsa quase mil missionários e pastores
Dando continuidade ao projeto do Partido Comunista da China, que apoia o regime da Coreia do Norte, três províncias chinesas expulsaram quase 1000 missionários e pastores. A grande maioria são cristãos sul-coreanos que ajudavam os desertores norte-coreanos.
O governo comunista do país continua com sua repressão contra atividades religiosas, de acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira (6/11). Desde o final do ano passado, as províncias de Liaoning, Jilin e Heilongjiang no nordeste da China vêm identificando e deportando os pastores além de tentar fechar suas igrejas, de acordo com o jornal britânico Express.
Em Changchun, capital da província de Jilin, todas as igrejas lideradas por sul-coreanos foram fechadas de vez. Essa expulsão de líderes cristãos estrangeiros, sobretudo sul-coreanos faz parte do plano chinês de implementar novos regulamentos sobre assuntos religiosos. O objetivo declarado é “erradicar o extremismo” até 1 de fevereiro de 2018.
Estão previstas pesadas multas para quem organizar “atividades religiosas não aprovadas” (US $ 45.200) e para os que ofereceram um local para “eventos religiosos ilegais” (US $ 30.100).
Bob Fu, fundador e presidente da Missão China Aid, uma organização que combate a perseguição aos cristãos na China, disse ao Christian Post que “a cúpula do governo chinês está cada vez mais preocupada com o rápido crescimento da fé cristã, sua presença pública e sua influência social. Trata-se de um medo político do Partido Comunista, uma vez que o número de cristãos no país já superou em muito o de membros do Partido“.
Sob a liderança do presidente Xi Jinping, que está no poder desde 2013, multiplicaram-se as medidas contrárias aos cristãos. Desde a revolução comunista de 1949. Um número recorde de igrejas “subterrâneas” foram invadidas, centenas de pastores foram presos, templos foram derrubados e multiplicaram-se as denúncias de torturas e violências contra os cristãos em todo o país. Traduzido em números, calcula-se que a perseguição religiosa na China cresceu 700% na última década.
Segundo foi informado no mês passado, o Partido Comunista pretende manter Xi no poder até 2022, quando termina seu segundo mandato.

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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Jihadistas já mataram 500 líderes cristãos na Nigéria

Jihadistas já mataram 500 líderes cristãos na Nigéria
Um bispo católico na Nigéria está denunciando que os jihadistas do Boko Haram mataram pelo menos 500 sacerdotes nos últimos anos. Em um relatório divulgado pela diocese de Maiduguri, consta que somente em 2014, quando juraram lealdade ao Estado Islâmico, os extremistas incendiaram 250 igrejas no Nordeste do país.
O bispo Oliver Doeme lembra que o grupo terrorista ataca todos os não islâmicos, tendo expulsado recentemente cerca de 80 mil católicos de suas casas, enquanto mais de 60 mil fugiram para o vizinho Camarões. Os principais locais da perseguição religiosa são os estados de Adamawa, Yobe e Borno.
Apesar de elogiar os esforços do exército nigeriano, que combate os insurgentes em várias frentes, ele ressalta: “a batalha contra Boko Haram não deve se limita ao domínio físico, mas precisa ser combatida no reino espiritual, pois é um ataque demoníaco”.
Doeme pede a união de todos os grupos cristãos do país, uma vez que há uma guerra religiosa que já deixou cerca de 100.000 mortos e mais de 2 milhões de refugiados dentro do próprio território.
Metade dos 170 milhões de habitantes da Nigéria professam o cristianismo. É o segundo país com o maior número de evangélicos do planeta, com 60 milhões de fiéis. Os católicos são cerca de 20 milhões. Os islâmicos no país são cerca de 80 milhões.
A administração do presidente Donald Trump recentemente manifestou sua intenção de  vender 12 aeronaves de ataque leve à Nigéria, que seriam usadas na luta contra Boko Haram. O negócio está encaminhado há alguns meses, mas fora cancelada pelo ex-presidente Barack Obama em janeiro. Com informações Christian Times
disponível em: https://noticias.gospelprime.com.br/jihadistas-ja-mataram-500-lideres-cristaos-na-nigeria/