domingo, 13 de março de 2016

Jihadista realiza primeiro ataque do tipo na América do Sul


Jihadista realiza primeiro ataque do tipo na América do SulJihadista realiza ataque no Uruguai
Quando um líder da comunidade judaica foi morto a facadas na cidade de Paysandu, no Uruguai na terça (8), a notícia passou quase despercebida pela mídia brasileira. Porém, na pequena cidade uruguaia, a 380 quilômetros de Montevidéu, o assunto continua tendo desdobramentos que podem revelar o primeiro ataque declaradamente jihadista da América do Sul.
O comerciante judeu David Fremd, 55 anos, foi abordado na rua por um homem com uma faca. O agressor desferiu 10 facadas nas costas da vítima e fugiu, mas foi preso em flagrante logo em seguida. O agressor, que se chama Carlos Omar Peralta López, tem 35 anos. Ele trabalhava na secretaria de educação da cidade.
Contudo, a imprensa uruguaia divulgou que o assassino tinha antecedentes criminais. Convertido ao Islã cerca de 10 anos atrás, adotou o nome de Abdullah Omar. Ele declarou à polícia que sua motivação foi religiosa. “Eu matei o judeu seguindo ordem de Alá”, esta declaração consta em seu depoimento à polícia.
O judiciário uruguaio, contudo, preferiu defini-lo como desequilibrado mental. Portanto, o crime será tratado como crime e não como terrorismo. As autoridades insistem que ele agiu sozinho e não tem ligação com grupos extremistas conhecidos.
A embaixada de Israel no Uruguai emitiu uma nota mostrando sua preocupação com o caso. “Vemos com preocupação a possibilidade de que esse ato antissemita tenha sido motivado pelo extremismo, fenômeno que lamentavelmente temos testemunhado em outros lugares do mundo”, afirma o comunicado.
Além disso, o site Infobae investigou as contas nas redes sociais de Carlos “Abdullah” Omar e afirma que ele tinha contato frequente pela internet com extremistas. Em seu perfil do Facebook, por exemplo, ele reproduziu a foto de um militante do Estado Islâmico. Também mantinha relação com um palestino ligado ao Hamas.
Um vídeo divulgado pelo jornal uruguaio El Observador, mostra o acusado saindo da delegacia onde foi prestar novos depoimentos. Ele olha para a imprensa e declara em árabe a shahada, uma espécie de confissão de fé dos muçulmanos. Seu significado é “Não há deus além de Alá e Maomé é seu profeta”.
Curiosamente, o caso no Uruguai lembra o ocorrido na Rússia recentemente, quando uma babá muçulmana decapitou uma criança de 4 anos. Questionada pelas autoridades sobre sua motivação, afirmou que matou seguindo ordens de Alá. As autoridades russas também afirmavam que a mulher tinha problemas mentais e minimizaram a questão religiosa.
Um vídeo publicado pelo Estado Islâmico em novembro de 2015 conclamava seus simpatizantes ao redor do mundo a realizar ataques terroristas. Com o nome de “lobo solitário”, o material estimulava assassinatos dos infiéis (não muçulmanos).
Esse tipo de ataque é realizado por uma pessoa (ou pequeno grupo) de forma independente, mas que defenda a causa maior (jihad, ou guerra santa).
A promessa, baseada em versos do Alcorão é que as pessoas que matam em nome da fé são especiais para Deus. Caso elas venham a morrer nesse tipo de ação, terão “recompensas” no paraíso. Esse tipo de situação já fez vítimas fatais em diversos países do mundo.
Mesmo que não venha a ser admitido pelas autoridades, um ataque declaradamente jihadista na América do Sul deveria nos deixar de sobreaviso. Especialmente por que já há casos de brasileiros sendo contatados pelos Estado Islâmico e no início do ano um extremista veio ao Brasil aliciar jovens.

https://noticias.gospelprime.com.br/jihadista-realiza-primeiro-ataque-america-do-sul/

sexta-feira, 11 de março de 2016

Missionários evangelizam em meio a guerra na Ucrânia


Missionários evangelizam em meio a guerra na UcrâniaMissionários evangelizam em meio a guerra na Ucrânia
Em meio aos conflitos internos na Ucrânia, missionários evangélicos trabalham para levar alimentos e apoio espiritual para quem sofre com os resultados da luta armada entre as forças ucranianas e os separatistas.
A proximidade de Maryinka com Donestsk, a capital rebelde da Ucrânia, fez com que mais da metade da população deixasse a cidade. Hoje há cerca de 6 mil civis, incluindo 350 crianças, que tentam continuar com suas vidas.
A cidade semideserta tem apoio de grupos religiosos que tentam suprir as necessidades básicas de quem insiste em ficar, mesmo com a falta de emprego e com todas as dificuldades de um país em guerra.
Por não ter fornecimento de gás natural ou água quente, a rotina dos moradores da cidade é de carregar lenha, esperar em filas de distribuição de pão e mercadorias e dormir em porões, como explica umareportagem do The New York Times.
Missionário prega a ucranianos.
Missionário prega a ucranianos.
Enquanto os missionários entregam pães e exemplares da Bíblia, era possível ouvir barulho dos tiroteios e a única opção deles é anunciar que Jesus quer a paz e fazer orações.
“Vamos orar!”, disse o pastor Yevgeny Medvedev assim que ouviu o barulho do tiroteio que acontecia a poucos quilômetros de onde estavam.
A missionária Lyubov Shpikhernyuk tenta explicar a importância desse trabalho em regiões de conflitos. “Quando surge o medo as pessoas se abrem para Deus”, disse. E o trabalho social desenvolvido por esses evangélicos segue o exemplo de Cristo. “Quando Jesus estava na Terra, ele alimentou as pessoas e elas o seguiram por isso também”.
Além de Maryinka, outras cidades ucranianas recebem apoio de missionários, alguns deles enviados por igrejas americanas que financiam a obra de apoio e ajuda aos que estão sofrendo com os problemas causados pela guerra.
A Igreja Ortodoxa não está satisfeita com esse crescimento de missionários e chega a chamar o trabalho humanitário de “cruzada”. O reverendo Sergi Geiko, deu uma entrevista dizendo que os missionários estão invadindo o território ortodoxo para captar fiéis por meio de ajuda material.
https://noticias.gospelprime.com.br/missionarios-evangelizam-em-meio-guerra-na-ucrania/

quinta-feira, 10 de março de 2016

Rússia é a força principal em defesa dos cristãos, diz patriarca Kirill

O país apoia a permanência dos cristãos em regiões de conflito com o Estado Islâmico
Rússia é a força principal em defesa dos cristãos, diz patriarca Kirill"Rússia é a força principal em defesa dos cristãos"
Durante encontro em Cuba, o papa Francisco e o líder da Igreja Ortodoxa Russa, patriarca Kirill, pediram à comunidade internacional que somasse esforços em defesa dos cristãos perseguidos em todo o mundo.
Esta semana Kirill chegou a afirmar que seu país representa a principal força nessa defesa. “Parece que a Rússia agora está atuando como a força principal que protege os cristãos em todo o mundo”, disse ele.
Em diversos países os cristãos são perseguidos, defensores dos direitos humanos chegam a contar mais de 7.000 mortos no ano de 2015 por conta da fé em países onde a liberdade religiosa não é protegida.
Além das constantes ameaças do Estado Islâmico em países como Iraque e Síria, há outros locais onde ser cristão gera ameaças de vida como Coreia do Norte, China e muitos outros.
A visão do patriarca está ligada aos esforços da Rússia em permitir que os cristãos permanessam em suas cidades nas regiões onde o Estado Islâmico tem atacado.
O país tem oferecido ajuda aos cristãos e suas famílias nas zonas de confronto. Os países do ocidente, segundo os líderes ortodoxos afirmam, pedem para que esses cristãos saiam da região para preservarem suas vidas. Com informações Sputnik
https://noticias.gospelprime.com.br/russia-forca-defesa-cristaos-patriarca-kirill/
Devemos refletir o que o cristianismo tem se tornado. O cristianismo de Estado (e nesse caso o russo), que é o que parece ter se tornado, ou já é a muito tempo, mas não com essa forma.
O cristianismo não era pra ser uma religião de Estado algum, nem deveria ser religião (no sentido institucional), a essência é justamente, ou foi justamente se tornar um contra-ponto ao que era posto, é uma mensagem nova.
O cristianismo está se afastando e muito de seu real sentido de forma irreversível. Que Deus tenha misericórdia dos seus filhos.

Mesquitas crescem e igrejas desaparecem na Bósnia


Mesquitas crescem e igrejas desaparecem na BósniaMesquitas crescem e igrejas desaparecem na Bósnia
Um analista de perseguição do Portas Abertas alerta que na Bósnia-Herzegovina, uma das repúblicas federais resultantes da dissolução da Iugoslávia, os cristãos estão sendo impedidos de abrir igrejas, enquanto que o número de mesquitas está crescendo.
“A Arábia Saudita está financiando diversos projetos nas regiões muçulmanas, e como resultado, o islamismo radical está crescendo na Bósnia”, diz.
As autoridades estariam cooperando ainda para que não abrissem templos cristãos. “Com o dinheiro saudita, as mesquitas estão se proliferando e as igrejas desaparecendo, enquanto as autoridades locais não facilitam a concessão de autorizações para a abertura de templos cristãos”.
Ao mesmo tempo que as autoridades recebem apoio saudita e o islamismo radical cresce no país, o governo federal tenta entrar para a União Europeia e decide proibir hijab, o véu islâmico, e outros símbolos religiosos dentro dos tribunais e outras instituições legais.
A decisão fez com que 2 mil pessoas, principalmente mulheres protestassem em Saravejo, capital do país, reivindicando o direito de usar a hijab.
“Essa questão de não usar o véu nas instituições legais, deve ter surgido por que a Bósnia solicitou a adesão à União Europeia, daí a influência ocidental no país”, explica o analista.
Ainda segundo ele, a Bósnia-Herzegovina é um país dividido entre a Federação croata-muçulmana e a República Sérvia. Em 1992 os islamitas vindos de outros países iniciaram uma perseguição religiosa violenta contra os cristãos. “Precisamos orar pelos cristãos da Bósnia”, conclui o analista.
https://noticias.gospelprime.com.br/cresce-mesquitas-igrejas-desaparecem-bosnia/

domingo, 6 de março de 2016

Últimas notícias da Nigéria

Mais de 60 reféns são resgatados pelo exército nigeriano, mas a situação continua tensa
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De acordo com as últimas informações do exército nigeriano, 63 reféns que estavam sob o domínio de rebeldes islâmicos, foram resgatados em uma operação de confronto, onde cinco terroristas do Boko Haram foram mortos. Não sabemos quantos deles eram cristãos. Os militares ainda destruíram dois campos do grupo extremista, na selva de Alagarno, no estado de Borno, próximo à selva de Sambisa, conforme o porta-voz do Exército. Durante os confrontos que ocorreram em fevereiro, centenas de pessoas morreram, principalmente nas áreas onde vivem os cristãos. Alguns sobreviventes relataram aos defensores dos direitos religiosos que os agressores pouparam os muçulmanos e não atacaram as mesquitas. "Mais de 500 aldeões cristãos foram mortos em apenas uma noite", disse um dos analistas de perseguição.
A Nigéria enfrenta, desde 2009, a revolta do Boko Haram, o que já ocasionou 17 mil mortes, só no norte do país, além de 2,6 milhões de deslocados. Para combater o grupo, outros países próximos estão colaborando, entre eles Chade, Níger e Camarões. "Nosso povo estava desprevenido, por que o governo federal disse que iria intervir, então nos sentimos protegidos. Mas, infelizmente, todos agora estão decepcionados, porque o governo não fez nada para evitar os ataques e não vimos nenhum policial ou militar nas áreas que foram praticamente devastadas pelos extremistas", comenta um dos aldeões.
"A embaixada dos Estados Unidos ainda sustenta que essa guerra é por disputa de territórios e que não existe um contexto religioso", diz o analista. A Nigéria está no 12º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa deste ano, entre os países que mais cometem crimes contra os cristãos. Os últimos ataques ocorridos têm servido de inspiração para muitos outros, criando assim um efeito cascata, levando a movimentos fanáticos. "Milhares de cristãos já foram expulsos de suas regiões, de acordo com os relatórios, mas temos que continuar orando e acreditando que as notícias dos resgates são resultados de nossas orações", conclui o analista.
FonteAFP, Portas Abertas

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/03/ultimas-noticias-da-Nigeria

sexta-feira, 4 de março de 2016

Aumenta a vigilância sobre os cristãos

O Azerbaijão tem um dos regimes mais duros da ex-União Soviética. Ele mantém um controle estatal absoluto
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No mês de fevereiro, a Fundação Jamestown, responsável por diversas pesquisas e análises sobre os conflitos atuais que ocorrem no mundo, escreveu sobre a realidade no Azerbaijão: "Na sequência da desvalorização da moeda nacional do país, o manat, a população tem se preocupado sobre a forma como a atual política vai afetar suas vidas daqui para frente. As estatísticas expostas logo no primeiro de 2016, mostram a drástica queda dos salários e o aumento absurdo no preço dos alimentos. Embora o governo tenha feito promessas de que os preços dos produtos permaneceriam estáveis e que tomariam todas as medidas cabíveis para que isto acontecesse, não foi o que o povo viu".
Ainda de acordo com a Jamestown, o Azerbaijão tomou um rumo negativo e pior do que o anterior. Existe muita frustração entre os cidadãos, além de protestos em várias regiões do país. "O Azerbaijão tem um dos regimes mais duros da ex-União Soviética. Ele mantém um controle estatal absoluto e todas as formas de oposição são acompanhadas pela polícia secreta que se mantém infiltrada entre os oprimidos. Parecia improvável haver qualquer tipo de manifestação, mas o povo foi às ruas e surpreendeu o governo. Os cristãos, por outro lado, estão cada vez mais pressionados", comenta um dos analistas de perseguição.
Ocupando a 34ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2016, subindo 12 posições em relação ao ano passado, o Azerbaijão tem uma forte influência do islã tradicional, que está crescendo a cada dia em diversas regiões do país. A perseguição aos cristãos não é só religiosa, mas também nacionalista e étnica. Cristãos azeris são considerados traidores. A vigilância está se tornando cada vez mais rigorosa. O governo tornou-se mais ativo no controle da religião e vai continuar a sua propaganda de que o país é a "Terra da Tolerância" em todos os lugares. A igreja no Azerbaijão terá que sobreviver sob o enorme nível de pressão. Mas, mesmo sob estas circunstâncias, a igreja tem sobrevivido até agora e tem crescido discretamente.

https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/03/aumenta-a-vigilancia-sobre-os-cristaos