sábado, 27 de dezembro de 2014

Ânimo e força por meio da Palavra de Deus

“Os cristãos não podem passar um dia sem ler as Escrituras. A Bíblia é o alimento para a nossa alma.” Foi assim que a jovem Pema explicou a importância da Palavra de Deus. No Butão, assim como em outros países onde há perseguição, cristãos encontram encorajamento lendo a Bíblia
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A Bíblia é um item valiosíssimo aos cristãos perseguidos. Eles sabem o poder que suas palavras têm para mudar uma vida. Portanto, aceitam que seu corpo padeça opressão a fim de que seu espírito desfrute de liberdade.
Thapa, pai de Pema, foi preso no Butão em março deste ano, juntamente com seu colega Tandin. Nesse país budista, é proibido realizar encontros religiosos sem aprovação do governo. E era isso o que eles faziam.
Depois de oito dias preso, Thapa solicitou à filha que conversasse com o delegado responsável para pedir de volta sua Bíblia, confiscada no dia em que fora preso. Pema falou então ao delegado do valor que a Palavra de Deus tem para quem é cristão. O delegado atendeu ao pedido da moça e devolveu a Bíblia aos dois pastores.
Quatro dias depois de terem o livro de volta, ambos haviam terminado a leitura do Novo Testamento. Cinco dias depois, Tandin já havia lido todos os 39 livros do Antigo Testamento.
Mais tarde, o delegado comentou com Pema: “Foi bom você ter me pedido a Bíblia de volta. Nos primeiros dias, os dois estavam muito tristes e deprimidos. Eu pensava no que fazer para aliviar a situação deles. Agora que estão com a Bíblia de novo, notei uma mudança imediata em seu semblante. Se eu soubesse disso antes, teria devolvido o livro logo no começo”.
FonteRevista Portas Abertas
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/12/Animo_e_forca_por_meio_da_Palavra_de_Deus

Oração: garantia de sobrevivência

“Desenvolver uma vida de oração é essencial para sobreviver como cristão”, afirma Sun Hi*, colaboradora da Portas Abertas na fronteira entre China e Coreia do Norte. Ela se refere aos cristãos norte-coreanos, mas sua afirmação também diz respeito aos seguidores de Cristo em qualquer lugar do mundo
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Por causa da ajuda que dá aos refugiados e convertidos norte-coreanos, Sun Hi pode ser presa tanto por autoridades da Coreia do Norte como da China. Já os desertores a quem ela ajuda podem ser sentenciados à prisão, enquanto os que se convertem podem ser condenados à morte. Tantos perigos só podem ser enfrentados e vencidos com o poder que vem do alto. Por isso, “ensino aos cristãos norte-coreanos o poder da oração”, afirma Sun Hi.
Tal ensinamento é fundamental, conta, porque muitos refugiados que se convertem decidem voltar à terra natal para compartilhar as boas-novas com seus familiares. Essa viagem de volta é tão perigosa quando a de ida. Um norte-coreano que Sun discipulou escreveu a seguinte oração enquanto retornou à terra natal: “Querido Pai celestial, encha-me de seu poder e sabedoria para que eu possa pregar seu amor às pessoas do meu país e ajudá-las a viver de acordo com a sua Palavra. Ajude-nos a aceitar suas palavras e nos guie em uma vida livre de medo e preocupação”. 
Sun Hi e esse irmão evidenciam a importância da oração na vida diária do seguidor de Jesus, tal como o Mestre propôs na oração do Pai-nosso. “O modelo de oração que ele [Jesus] nos deu trata da vida do dia a dia [...] e suas orações mostram uma comunhão espontânea e sem precedentes com o Pai”, escreve Philip Yancey, autor do livro Oração (Ed. Vida).
Os irmãos norte-coreanos aprendem de forma rápida que a oração não é apenas para momentos de dúvida, tristeza e grande calamidade. É necessária para qualquer ocasião da vida cristã, pois, a despeito de onde o cristão esteja, ele encontrará oposição. É o que Paulo afirma quando escreve: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Timóteo 3.12), e por isso Jesus alerta: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação” (Mateus 26.41).
Somos pessoas de oração
Um dos valores centrais da Portas Abertas se refere justamente à oração. Como organização, essa é a primeira contribuição que pedimos aos parceiros. A oração é fundamental para o ministério e cada detalhe do trabalho, cada necessidade de cada irmão, é submetida a Deus por meio da intercessão. Conheça os demais valores centrais da Portas Abertas aqui.
*Nome e fotos alterados por motivo de segurança.
FonteRevista Portas Abertas
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/12/Oracao_garantia_de_sobrevivencia

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A oração que rompe barreiras

A intercessão é, de fato, uma fonte de poder para aqueles que dela necessitam. Simples, eficaz, direta: ela chega ao destino antes que qualquer outro tipo de ajuda
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Deborah Shettima é uma viúva nigeriana que experimentou o poder da intercessão sem nem se dar conta disso num primeiro momento. Entre os meses de abril e julho de 2013, ela perdeu o marido e os três filhos — o esposo e o filho mais velho foram assassinados por um grupo terrorista, enquanto suas duas filhas foram sequestradas por homens do mesmo grupo.
Assim que soube do caso de Deborah, a Portas Abertas lançou uma campanha de oração e de cartas para ela (a campanha de cartas já foi encerrada). O escritório regional da Portas Abertas na África recebeu cerca de vinte quilos de cartas, mas não conseguiu entregá-las por causa do estado de emergência em que se encontrava a região onde Deborah vive. Mesmo assim, a equipe foi visitá-la.
“Explicamos a ela que havia muitos cristãos em todo o mundo que oravam fielmente por ela e que lhe mandaram quase vinte quilos de carta”. Ao ouvir isso, Deborah respondeu: “Não sou digna de tanto carinho. Essas orações me trouxeram paz. Antes, eu não conseguia entender a fonte dessa paz, mas agora eu sei. É verdade, Deus ouve o seu povo. Agora que sei que há pessoas orando por mim, não me sinto só. Fico feliz em saber que tem gente que se preocupa comigo. Esse amor irá me sustentar e me fortalecer para viver por Cristo. Que Deus abençoe a todos que oraram por mim”.
A intercessão chegou antes das cartas e de qualquer tipo de ajuda. Quando oramos, é Deus quem age. Com ele, a Igreja é capaz de suportar qualquer situação, vencer qualquer dificuldade. Basta orar.
Envolva-se!Muitos cristãos que vivem sob perseguição, assim como Deborah, relatam que as orações têm sido o sustento que os faz permanecer firmes mesmo em meio a tão forte tribulação, pois Deus os têm consolado e abençoado em diversos momentos críticos. Clique aqui para ver os pedidos de oração desse mês.
FonteRevista Portas Abertas
https://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/12/A_oracao_que_rompe_barreiras

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Arábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar Bíblia


Arábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar BíbliaArábia Saudita decreta pena de morte para quem carregar Bíblia
A Arábia Saudita é o “berço” do Islamismo, tendo em Meca a cidade mais sagrada desta religião. Já é proibido aos não muçulmanos entrarem naquela cidade. De modo geral, a perseguição religiosa só aumenta. Não há igrejas conhecidas e a maioria dos cristãos naquela nação são imigrantes estrangeiros.
Agora, o governo do país que já se diz regido pela lei sharia, anuncia modificações em uma lei sobre literatura. Isso poderá marcar o fim do cristianismo na região. O motivo é simples: está prevista pena capital para quem carregar Bíblias para dentro da Arábia. Ou seja, o que já era considerado contrabando, agora chega ao extremo. Não se pode comprar legalmente uma cópia das Escrituras por lá.
A missão Heart Cry  [Clamor do coração] divulgou em seu relatório mais recente que ao legislar sobre a importação de drogas ilegais, incluiu-se um artigo que aborda “todas as publicações de outras crenças religiosas não islâmicas e que tragam prejuízo”. Ou seja, na prática, entrar com uma Bíblia na Arábia Saudita será o mesmo que carregar cocaína ou heroína.
Segundo a lista publicada anualmente pelo Ministério Portas Abertas, em 2014 a Arábia Saudita figura como o 6º país que mais persegue cristãos.  A conversão para outra religião já era proibida na Arábia Saudita, punida com a morte. Mesmo assim, existem relatos crescentes que muçulmanos estão seguindo a Cristo após sonhos e visões.
O portal WND entrou em contato com a embaixada da Arábia Saudita para confirmar as mudanças na lei, mas a resposta oficial é que não haveria comentários. Por ser um importante parceiro comercial dos EUA, a Arábia raramente recebe cobertura negativa da imprensa.
O teólogo Joel Richardson, que tem escrito vários livros e produz documentários sobre o islamismo e o final dos tempos, afirmou: “Se os muçulmanos verdadeiramente tivessem confiança que sua religião é verdadeira, não teriam medo de pessoas que leem a Bíblia”.
Para ele, o decreto é uma prova que o governo saudita tem medo do impacto do cristianismo.  Produtor do documentário “End Times Eyewitness” [Testemunhas do Final dos Tempos], Richardson acredita que “Se eles estão matando pessoas por carregarem uma Bíblia, este é o cumprimento de Apocalipse 6:9″.
http://noticias.gospelprime.com.br/arabia-saudita-pena-morte-biblia/

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Muçulmanos perseguidos pelo Estado Islâmico convertem-se a Jesus


Muçulmanos perseguidos pelo Estado Islâmico convertem-se a JesusMuçulmanos perseguidos pelo EI convertem-se a Jesus
Missionários relataram à missão Christian Aid que a perseguição e morte de minorias muçulmanas por parte dos soldados do Estado Islâmico no Iraque e na Síria tem oferecido oportunidades sem precedentes para que eles ouçam a mensagem de Jesus. A comparação entre o que eles acreditavam ser o ensinamento do Alcorão e o que descobriram ser a mensagem bíblica sobre o amor de Deus tem feito toda a diferença.
Com ajuda da tecnologia, refugiados de minorias muçulmanas estão aprendendo sobre Deus por meio de áudios e transmissões de mensagens evangelísticas em sua língua natal que podem ser ouvidos em tocadores de mp3 distribuído a todos os interessados. A maioria dos refugiados é analfabeta. Além disso, obreiros cristãos criaram “igrejas nas barracas”, improvisando espaço de culto nos acampamentos onde todos que estão refugiados podem orar e adorar a Deus.
“Você pode ver as lágrimas em seus olhos quando oramos, sabendo que Deus se importa”, explica o diretor de um ministério que trabalha na região. “Essa conexão faz uma enorme diferença.”
“Eles veem que Deus da Bíblia pode dar-lhes força e curá-los”, acrescentou. “Eles relatam que as coisas mudaram”, embora muitos tenham perdido todas as suas posses e até mesmo a família.
Os ex-muçulmanos não conseguem disfarçar o alívio de não precisarem ser obrigados a fazer orações apenas com hora marcada, cinco vezes por dia. Eles agora descobriram a liberdade de poder falar com Deus sempre que desejarem.
“Você pode ver isso em seus rostos. Eles dizem: ‘Toda vez que oramos, há uma diferença”, relata o diretor, que prefere não ter seu nome divulgado.
É inegável a rápida propagação do cristianismo. De fato, não há registro de um momento em que tantos muçulmanos sírios creram em Cristo como nos últimos três anos de guerra civil. “Nós todos concordamos que é o maior de avivamento na região desde o início do Islã”, comemora.
Além das mensagens evangelísticas, os ministérios estão distribuindo alimentos, remédios e roupas, numa evidência tangível que servem a um Deus que se importa. Segundo os obreiros, experimentar o amor demontrado pelos seguidores de Cristo em comparação com o ódio dos que afirmam obedecer a Maomé é chocante para os muçulmanos.
“Quando um muçulmano lê sobre o amor incondicional de Cristo no evangelho e como Ele perdoou a mulher adúltera, em comparação com a necessidade de apedrejamento de uma mulher adúltera ensinado por Maomé, por exemplo, fica claro que Deus [da Bíblia] não é vingativo, mas é amor”, reiterou um dos obreiros.
Os ex-muçulmanos convertidos a Jesus num primeiro momento ficaram chocados em saber que Deus pode ser tão bom. Não conheciam pelo Alcorão a ideia que Deus é amoroso, está opróximo e sua atuação em suas vidas é real. Embora já acreditassem em Jesus como profeta, entendem agora que ele é o Salvador e “Deus conosco”. Com informações Christian Today
http://noticias.gospelprime.com.br/muculmanos-perseguidos-convertem-jesus/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Número de cristãos na China supera o dos filiados ao Partido Comunista


Número de cristãos na China supera o dos filiados ao Partido ComunistaNúmero de cristãos supera o de comunistas na China
O governo comunista da China tem demonstrado sua fúria contra os cristãos nos últimos tempos derrubando igrejas, prendendo líderes das igrejas que não se submetem ao regime, chamadas de clandestinas. Também aumentou o número de “sacerdotes” obedientes ao regime nas igrejas “oficiais”. Por trás dessa escalada da repressão, o verdadeiro motivo é o rápido crescimento da população de cristãos na China. Algo que o governo não esperava e não deseja.
Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, o Partido Comunista Chinês continua seus esforços para recrutar novos membros ao longo dos últimos anos, abrindo as suas fileiras para intelectuais e empresários e outras classes anteriormente “suspeitas”, por defenderem o capitalismo.
Ainda assim, os membros totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Isso pode ser visto como um fracasso do regime, que desde a revolução na década de 1940, defende que o povo chinês não deveria acreditar em nenhum deus.
As milhares de igrejas derrubadas ou confiscadas por ordem do Partido durante os anos 1950 e 1960 foram quase todas reconstruídas ou reformadas. Em algumas delas, missas vêm sendo celebradas de forma contínua há mais de 220 anos.
Na verdade, o Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia Igreja Protestante e a Associação Patriótica Católica Chinesa foram estabelecidos pouco depois da revolução comunista, ficando sob a direção do Partido Comunista. O objetivo era isolar as igrejas no país e controlá-las tanto quanto fosse possível. Por exemplo, como a China não tem relações oficiais com o Vaticano oficialmente, a inferência do Papa sobre a Igreja Católica da China não é reconhecida.
Na última década, muitas novas igrejas foram construídas, às vezes com permissão oficial, às vezes sem. Quando o governo local nega permissão para construir uma igreja, os moradores constroem um “salão social”, onde os encontros são realizados. Embora seja um movimento mais recente, o número de evangélicos na China está crescendo muito mais rápido que o número de católicos.
De acordo com um estudo da Academia Chinesa de Ciências Sociais, pelo menos 45 milhões de evangélicos estão organizados em igrejas domésticas. O número de católicos na China é estimado em cerca de 12 milhões, segundo a organização católica Centro-China. O número de católicos registrados é perto de seis milhões, tão alto quanto os membros das igrejas católicas clandestinas.
O cristianismo na China tem uma longa história. Os cristãos nestorianos chegaram ao país no século 7, mas tiveram poucas conversões. Os jesuítas desembarcaram no século 16, acreditando que se pudessem converter o imperador, milhões de chineses também abraçariam a fé. Isso não aconteceu. Havia liberdade de culto e os missionários evangélicos chegaram ao país no século 19. Com a revolução comunista no século 20, em muitas regiões o cristianismo foi considerado extinto.
Porém, a abertura maior para o ocidente nos últimos anos também “afrouxou” a perseguição em algumas regiões. A Constituição afirma que os cidadãos chineses “gozam de liberdade de crença religiosa.” Ao mesmo tempo, o Estado proíbe organizações públicas de qualquer religião. Contudo, em 2012 o governo da China lançou uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país.
Estudiosos acreditam que o quadro atual seja irreversível, embora o Partido Comunista continue criando “ondas” de perseguição, como a destruição de monumentos cristãos ou a recente ordem para retirar as cruzes de todas as igrejasCom informações de Aleteia
http://noticias.gospelprime.com.br/numero-cristaos-maior-comunistas-china/