sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Número de mortos em ataque na Nigéria chegou a 85

Suspeitos de integrarem o grupo insurgente islamita Boko Haram mataram pelo menos 85 pessoas com armas e explosivos no nordeste da Nigéria, incluindo um ataque durante um serviço religioso, disseram testemunhas nesta segunda-feira (27)
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No domingo (26), eles mataram 22 pessoas com bombas e tiros durante uma cerimônia religiosa em uma igreja católica no vilarejo de Wagta Chakawa, no Estado de Adamawa, e depois queimaram casas e fizeram moradores reféns, em um cerco de quatro horas, segundo testemunhas.

Forças de segurança da Nigéria disseram que em outro ataque, nesta segunda-feira, supostos membros da seita mataram pelo menos 40 pessoas na vila de Kawuri, no remoto Estado de Borno, nordeste da Nigéria. Ninguém assumiu de imediato a responsabilidade por esses atentados.

O presidente do país, Goodluck Jonathan, enfrenta dificuldades para conter a ação do Boko Haram em regiões rurais remotas do nordeste nigeriano, onde a seita iniciou um levante em 2009.
O Boko Haram quer impor a sharia (lei religiosa muçulmana) em um país dividido quase igualmente entre cristãos e muçulmanos. O grupo matou milhares de pessoas nos últimos quatro anos e meio e é considerado a maior ameaça à segurança na Nigéria, principal exportador de petróleo e segunda maior economia da África (atrás apenas da África do Sul).

Os principais alvos dos militantes do Boko Haram têm sido as forças de segurança, políticos contrários ao grupo e minorias cristãs em áreas de população majoritária muçulmana no norte nigeriano.

Os militares e a polícia não responderam aos pedidos de informações. Uma fonte no Exército confirmou o ataque à igreja, mas pediu que não fosse identificada por não ter autorização de falar com a mídia.
FonteFolha de S.Paulo
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2976288/

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

52 cristãos morrem em ataque do Boko Haram na Nigéria


52 cristãos morrem em ataque do Boko Haram na Nigéria52 cristãos morrem em ataque do Boko Haram na Nigéria
Um ataque a uma igreja católica na Nigéria deixou 52 mortos. Os suspeitos são islâmicos da seita Boko Haram. O templo está localizado no vilarejo de Waga Chakawa, no Estado de Adamawa, uma região com muitos seguidores do grupo extremistas.
Autoridades nigerianas confirmaram o ataque nesta segunda-feira (27) e relataram que os homens soltaram bombas e dispararam dentro da igreja na manhã do último domingo (26) durante a missa.
Após o ataque o grupo incendiou casas e chegou a fazer moradores reféns por cerca de quatro horas.
Na segunda, enquanto os corpos das vítimas eram recolhidos, a igreja foi novamente atacada. O total foram 52 mortos e 16 feridos.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, tem tentado vencer o Boko Haram, que desde 2009 tem realizado uma série de ataques no país, principalmente na região Nordeste onde eles querem instaurar a sharia.
A intenção do grupo é separar a Nigéria entre cristãos e muçulmanos e o resultado dessa guerra civil é milhares de mortos nos últimos quatro anos. Só no mês de janeiro já foram 170 mortos em ataques do grupo. Com informações Estadão.
http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-mortos-boko-haram-nigeria/

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Governo filipino e rebeldes estão prestes a assinar acordo

O governo das Filipinas e o principal grupo rebelde independente muçulmano do Sul do arquipélago anunciaram domingo (26) que deverão assinar um acordo de paz nas próximas semanas para encerrar um conflito que já dura quatro décadas
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“Um acordo global” com a Frente Moro de Libertação Islâmica deverá ser assinado em fevereiro ou março, declarou a chefe dos negociadores que representa o governo, Miriam Coronel-Ferrer, em Kuala Lumpur, onde ocorrem as negociações.

O presidente filipino, Benigno Aquino, espera que este acordo, que começou a ser negociado em 1996, entre em vigor antes do fim do seu mandato, em 2016, o que poria fim a um conflito separatista que causou cerca de 150 mil mortos.

“O processo teve muitas dificuldades. Mas com a cooperação e a determinação das duas partes (…) penso que nenhum obstáculo surgirá para nos fazer tropeçar”, declarou sábado à noite (25) o representante da frente de oposição, Mohagher Iqbal.

Nenhuma das partes deu detalhes sobre o desarmamento dos 12 mil rebeldes da Frente, mas Miriam Coronel-Ferrer disse que será um processo “gradual”.
A Frente Moro de Libertação Islâmica luta, desde 1971, pela criação de um Estado islâmico no sul das Filipinas, zona majoritariamente muçulmana num país católico.
FonteAgência Brasil
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2973605/

Um pastor e outros 19 cristãos são presos na China

Em 15 de janeiro, o advogado do pastor Zhang Shaojie obteve permissão para visitá-lo, dois meses após sua primeira detenção em 16 de novembro de 2013. De acordo com a Asia News, o pastor foi acusado de "fraude" e "perturbação da ordem pública"
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O Pr. Zhang foi detido pela polícia, sem qualquer documentação formal. Através de uma postagem na mídia social, o advogado Liu Weiguo disse que tinha se encontrado com o Pr. Zhang no dia 15 de janeiro, e descreveu alguns dos obstáculos que ele e outros advogados encontraram em tentar contatá-lo desde sua prisão.
O pastor, de 48 anos, pertence à Igreja Cristã de Nanle County, ligada ao Movimento Patriótico Three-Self, sancionado pelo Estado. Em 15 de novembro, vários membros da igreja foram detidos após argumentarem com uma autoridade superior acerca da disputa pela posse de uma terra envolvendo a igreja. Um dia depois, o Pr. Zhang foi detido. As irmãs de Zhang e outros membros da igreja também foram presos, e vários outros foram convocados aos escritórios do governo. A polícia prendeu 20 membros da igreja no total.
De acordo com relatos do China Aid, nove membros da igreja continuam detidos e mais três estão desaparecidos após terem sido levados pela polícia. Uma das cristãs, Yang Miling, foi notoriamente espancada enquanto presa. Seu filho de 17 anos foi interceptado a caminho do hospital, quando tentava visitar a mãe, e também foi gravemente agredido.
Há relatos não confirmados de que seis dentre os detidos receberão sentença antes do Ano Novo Chinês. Os advogados Liu Weiguo e Xia Jun contaram à Asia News que o julgamento do Pr. Zhang também acontecerá logo.
FonteCSW
TraduçãoJorge Alberto - ANAJURE
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2972742/

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Funai dificulta o acesso de missionários em tribos indígenas

A Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e o  Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI) escreveram uma nota pública contra as ações do Governo Federal e da FUNAI que estão impedindo o acesso dos missionários junto as tribos indígenas que por anos recebem apoio espiritual e social desses grupos.
Alegando a proteção dos índios e de suas culturas, o governo tenta barrar os trabalhos missionários que não pregam apenas uma religião, mas promovem programas de educação e saúde.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) está prestando apoio jurídico para as entidades cristãs, buscando reverter esses programas por meio da Lei.
“O  fato é que, em geral, a atitude do Governo e da FUNAI é, de certa forma, hostil e autoritária. Há flagrantes violações às liberdades civis fundamentais dos indígenas – que, ressalte-se, desejam a presença das missões – e dos missionários”, diz o presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana.
“Impedimentos ao livre exercício da liberdade religiosa, da liberdade de expressão e ao desenvolvimento de programas sociais históricos tem acontecido a todo momento, de modo que chegou a hora de acionarmos as instâncias jurídicas do nosso país e de organismos internacionais para buscarmos o resguardo dos nosso direitos e dos indígenas”, completa.
Na nota as entidades lembram que esses trabalhos são realizados há mais de 100 anos e que não devem ser comparados com a catequização. “Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos”, dizem.
O texto também deixa claro que as culturas locais e a língua são preservadas, tanto que mais de 600 trabalhos acadêmicos foram realizados por missionários para preservar os povos e suas línguas.
Leia a nota na íntegra:
A Associação de Missões Transculturais Brasileiras – AMTB, legítima representante de 47 agências missionárias transculturais brasileiras, 14 das quais atuam entre os povos indígenas do Brasil, e o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas – CONPLEI, com o apoio jurídico da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE, fulcrados nos princípios constitucionais da liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento e da liberdade religiosa (Art. 5º, incisos IV, VI e IX, Constituição Federal), vem, através do presente expediente, expor aos Poderes Públicos da República Federativa do Brasil e à Sociedade, o que adiante se explicita:
1º) Frente à adoção crescente de políticas públicas e medidas administrativas impeditivas da presença missionária nas áreas indígenas, a partir da assunção de pressupostos – por certo sem base na realidade fáctica, histórica e jurídica – que assentem que a atuação missionária, por si só, é nociva a esses povos, é chegado o momento de demonstrarmos, através de todos os meios de prova legais e legítimos existentes no Direito, que tais premissas não se sustentam ao serem cotejadas com os fatos históricos da nossa atuação entre os povos indígenas nesses mais de 100 anos. Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos. Nesse sentido, afirmamos, peremptoriamente, que não mais admitiremos injurias, difamações ou calúnias de qualquer natureza, sem a devida prova da alegação, sobre nossas agências e missionários.
2º) Frente às sugestões de que nossa ação junto aos povos indígenas é meramente catequizadora, é momento de trazer a público, de modo mais contundente ainda, as iniciativas e ações missionárias desenvolvidas por nossas agências ao longo de décadas. Ações essas, notadamente, nas áreas de saúde, educação, subsistência e preservação lingüístico-cultural dos povos indígenas, com reconhecimento do próprio orgão indigenista oficial, primeiro SPI (Serviço de Proteção ao Indio) e posteriormente FUNAI (Fundação Nacional do Indio), em tempos anteriores a esta onda de perseguição institucional à qual, certos setores, têm-nos submetido. Conforme o relatório “Indígenas do Brasil”, publicado em 2010 pelo Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (DAI-AMTB), há 257 programas sociais entre as 182 etnias indigenas com presença missionária, nos quais foram realizados mais de 100 mil atendimentos médicos e odontológicos tão-somente entre os anos de 2010 e 2012, a grande maioria sem qualquer participação financeira governamental. Assim também, na área acadêmica, nossas agências, através de um trabalho meticuloso e abalizado, metodológica e cientificamente, produziram, nos últimos anos, mais de 600 materiais de cunho acadêmico-educacional sobre línguas indígenas de povos originários brasileiros, preservando-se, assim, importante acervo memorial e cultural da nossa nação. Nesse sentido, é de se ressaltar, também, que as ortografias indígenas que hoje estão em uso foram, majoritariamente, desenvolvidas por instituições missionárias, num esforço intelectual que, de longe, supera projetos de extensão acadêmica levados a cabo, com amplo financiamento, em universidade públicas federais ou estaduais, por exemplo. Assim também, é de se destacar os posicionamentos das nossas agências missionárias, relativos a conflitos de terras e outros tipos de exploração, sempre em defesa dos povos indígenas.
3º) Frente às diversas tentativas de cerceamento dos direitos das comunidades indígenas, através de um patrulhamento ideológico, por certo, inconstitucional e ilegal, onde se desconsidera, inclusive, os princípios da autonomia da vontade e da autodeterminação dos povos indígenas, buscando-se perpetuar uma situação de tutela e assistencialismo estatal já superadas nos planos acadêmico e jurídico, é momento de nos posicionarmos, mais firmemente, a favor de tais direitos constitucionais e infraconstitucionais das comunidades indígenas, direitos esses garantidos não só pela nossa Magna Carta, mas também e, sobretudo, por tratados internacionais. Nesse sentido, vale citar: a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro em 25 de agosto de 1993, e entrando em vigor através do Decreto Legislativo n. 143, de 20 de junho de 2002 –; a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 13 de setembro de 2007, tendo o Brasil como país signatário; e os diversos posicionamentos da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA – Organização dos Estados Americanos, todos no sentido da prevalência do princípio da autodeterminação dos povos, inclusive, da capacidade dos povos indígenas de celebrarem tratados internacionais e terem sua própria ordem jurídica, em coexistência com a dos Estados Nacionais onde seus territórios estejam encravados. Tudo isso para garantir que os povos indígenas tenham seus direitos assegurados, como é o caso do Direito de Liberdade Religiosa.
4º) Frente às constantes perseguições e repetidas tentativas de impedimento das atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil, é momento de denunciarmos que determinados setores da sociedade brasileira, alguns, infelizmente, ligados ao próprio Estado, orientados por uma ideologia, declaradamente, anticristã e antidemocrática, têm promovido acintosamente uma perseguição ideológica e religiosa às nossas agências e missionários, ferindo-se, assim, frontalmente, liberdades civis fundamentais, como é o caso da nossa Liberdade Religiosa, de Culto e de Expressão. Até o presente momento, nossas agências adotaram uma postura equilibrada, de paz, respeito, tolerância, sempre e apenas se defendendo. Mas é chegado o momento de, no plano político e jurídico, lutarmos pelos nossos direitos constitucionais e legais. A história da nossa atuação missionária, nesses termos, é a expressão do nosso testemunho cristão, de modo que não mais nos resignaremos perante perseguições e falsas acusações, que ferem a honra de indivíduos e organizações missionárias. Destarte, também não aceitaremos mais passivamente o cerceamento dos nossos direitos constitucionais – assim como dos próprios povos indígenas – de servir ao próximo e compartilhar livremente nossa fé e crença, sempre de forma voluntária, respeitosa e dialogal, submetendo-nos, como sempre foi, aos parâmetros jurídicos vigentes.
Ex positis, como um primeiro passo nessa direção, nossas instituições supra indicadas e infra assinadas por seus mandatários, colocam-se à disposição da Sociedade Brasileira e dos Poderes da República Federativa do Brasil, em especial dos órgãos oficiais de administração dos povos indígenas e o Ministério Público Federal, a fim de dialogar sobre as questões acima elencadas, com o fito de, de uma vez por todas, o Estado brasileiro deixar de impedir ou restringir, inconstitucional e ilegalmente, nossa atuação histórica em terras indígenas.
Neste momento, é o que nos cumpre.
Brasília, 12 de dezembro de 2013
Cassiano Batista da Luz
Presidente AMTB
(Associação de Missões Transculturais Brasileiras)
Henrique Terena
Presidente CONPLEI
(Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas)
Dr. Uziel Santana dos Santos
Presidente ANAJURE
(Associação Nacional de Juristas Evangélicos)
http://noticias.gospelprime.com.br/anajure-nota-missao-indios/

Missionária diz aos assassinos de seu marido: eu os amo e perdoo

O professor norte-americano Ronnie Smith era um “fazedor de tendas”, termo para alguém que deseja trabalhar como missionário, mas desempenha sua profissão para isso. A estratégia é especialmente comum em países onde é proibido evangelizar abertamente.
Ronnis foi morto em Benghazi, na Líbia, no início deste mês, enquanto fazia uma corrida perto de sua casa. As circunstâncias de sua morte ainda não foram totalmente esclarecidas, se foi um crime comum ou tem relação com o fato de ele ser cristão em um país que vem massacrando cristãos continuamente.
Sua esposa, Anita Smith, 33, deu diversas entrevistas à redes de TV com declarações que não deixam dúvidas do seu comprometimento cristão. O casal claramente desejava que a população muçulmana da Líbia, que enfrenta uma guerra civil há mais de dois anos, pudesse conhecer Jesus. Ela inclusive escreveu uma “carta aberta” ao povo da Líbia, que tem lido na TV.  Muitas vezes em meio a lágrimas.
O texto diz:
Ronnie Smith era meu marido e melhor amigo. Ele amava o povo da Líbia. Durante mais de um ano. Ele trabalhou como professor de Química em uma escola em Benghazi… Fomos para a Líbia porque vimos o sofrimento do povo líbio, mas também a sua esperança, e queríamos ajudá-los a construir um futuro melhor…
Os amigos e a família nos EUA sempre estavam preocupados com a nossa segurança… Nós permanecemos porque amávamos o povo da Líbia e acreditávamos que eles eram mereciam que corrêssemos o risco. Mesmo sabendo de tudo o que hoje eu sei, não tenho dúvidas que faríamos a mesma escolha novamente. Ronnie amava muito os líbios, em especial os seus estudantes… Ele fez o seu melhor para viver sua fé com humildade e respeito em uma comunidade de pessoas com uma fé diferente da nossa.
Aos assassinos dele quero dizer que eu amo e perdoo vocês. Como poderia ser diferente? Jesus nos ensinou a “amar nossos inimigos”, não a matá-los ou nos vingar. Jesus sacrificou sua vida por amor às pessoas que tiraram a sua vida, e fez o mesmo por nós todos. Sua morte e ressurreição abriu a porta para andarmos no caminho de Deus, em paz e perdão. Por causa do que Jesus fez, Ronnie hoje está com Jesus no Céu. Jesus não veio apenas para nos levar ao Céu quando morrermos, mas também para trazer paz e restauração a essa Terra. Ronnie amava vocês, porque Deus os ama. Ronnie amava vocês porque Deus o amou… Ao povo da Líbia: Eu sempre esperei que Deus nos desse um coração para amar vocês, mas nunca esperei que vocês nos amassem tanto. Nós viemos para abençoá-los, mas vocês nos abençoaram muito mais. Obrigado por seu apoio e amor pelo Ronnie, por mim e pelo nosso filho, Hosea. Desde a morte de Ronnie, meu amor por vocês aumentou de uma maneira que eu jamais poderia imaginar…. Quero que todos vocês, povo da Líbia, saibam que eu estou orando pela paz e pela prosperidade da Líbia. Que o sangue do Ronnie, derramado no solo líbio, estimule a paz e a reconciliação entre o povo líbio e Deus”.
Com informações de Christian Post e The Blaze.
http://noticias.gospelprime.com.br/missionaria-perdoa-assassinos-marido/

“As orações dos santos de todo o mundo têm nos sustentado”

Todos nós consideramos um grande privilégio fazer parte da equipe. Nossa missão era levar ajuda humanitária, possibilitada por doadores fiéis de todo o mundo, para cristãos, vítimas das atividades do Boko Haram nos últimos meses
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Enquanto entregávamos os donativos, queríamos encorajar os cristãos a permanecerem firmes e conscientizá-los de que uma grande parte do Corpo de Cristo sabe de sua situação, tem orado por eles dia e noite e enviado ajuda.
Nossa primeira parada foi na casa do Boko Haram – a Cidade de Yobe – no nordeste onde planejamos entregar ajuda a um punhado de pastores que resolveram ficar a despeito da constante hostilidade e insegurança que enfrentam. De lá fomos para Bauchi, onde entregamos a ajuda para viúvas e passamos a noite.
Por causa da insegurança constante na região, nós pedimos aos pastores que nos encontrassem em uma área isolada. Finalmente chegamos ao local combinado às 2hs da tarde, os pastores estavam esperando debaixo do sol ardente. Nós fomos calorosamente recebidos, mas notamos em seus rostos sinais de fadiga. Os meses de insegurança e preocupações sobre a integridade física da família e dos membros da igreja deixaram sua marca.
Enquanto fazíamos a entrega dos donativos, houve tempo pra algumas formalidades e pra uma expressão de gratidão, "é difícil pra nós expressar nossa gratidão a vocês que para cuidar de nós arriscam suas próprias vidas. Mesmo se não tivesse a ajuda que vocês trouxeram, somente a presença de vocês já faz a diferença".
Nós tivemos a oportunidade de encorajar os pastores no sentido de não fugirem por causa da perseguição – é importante para a preservação do testemunho cristão, através do qual fomos encorajados.
"Nós confiamos em Deus a cremos que as orações dos santos de todo o mundo têm nos sustentado. Confiamos na proteção de Deus. Ele tem nos ajudado, e tem usado a Portas Abertas para nos fortalecer. Essa é nossa sincera oração", disseram os pastores presentes.
Pedidos de oração
  • Agradeça ao Senhor pela vida dos pastores de cidades como Yobe e Bauchi e pela ajuda que a Portas Abertas tem lhes dado.
  • Ore pela segurança de pastores e líderes cristãos na Nigéria. Interceda também para que cessem os ataques do Boko Haram contra as igrejas.
O texto acima foi retirado do site do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2014, que tem como tema “Pastores e líderes africanos”. Toda semana, novos pedidos de oração são publicados. Acompanhe!
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoMarcelo Peixoto
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2966581/

O impacto de um pedaço de papel

Algumas vezes é realmente difícil para nós acreditarmos na verdadeira transformação, entretanto, quando alguém passa a conhecer Jesus, este se torna um dos primeiros sinais exteriores da verdadeira conversão. Podemos ver isto na vida de Yusuf* que, de um terrível criminoso, transformou-se em um fiel seguidor de Cristo
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Yusuf foi uma das pessoas que participaram do treinamento do PFAT (Permanecendo Firme Através da Tempestade) na Ásia Central, em fevereiro de 2012. Ele tinha 40 anos e compartilhou sua história de vida com a Portas Abertas. A organização proveu um microcrédito e treinamento bíblico para ele. Para proteger Yusuf, não mencionaremos seu país. Aqui, você verá o resultado de uma entrevista feita com ele a fim de conhecermos sua transformação.

“Eu era a pior pessoa do mundo. Era criminoso e ladrão. Estava sendo procurado pela polícia. Fui preso quatro vezes. Em 1995, fui sentenciado a seis anos de prisão. Por diversas vezes jogado na solitária por causa de mau comportamento. Durante um inverno muito frio, eles me mantiveram preso por 15 dias.

Quando saí da solitária, encontrei um pedaço de papel que continua uma oração e um desafio ao arrependimento: ‘Senhor, perdoe os meus pecados! Eu agradeço pelo sangue de Jesus, que foi derramado por mim’. Aquilo me tocou e eu decorei a oração. Então, fui dormir, mas o Espírito Santo começou a trabalhar na minha vida.

Após dois ou três dias, encontrei outra página com uma oração mais longa. Eu ainda me lembro dela e, muitas vezes, oro aquelas palavras. Eu entreguei minha vida para Jesus através daquelas palavras e pedi que ele me usasse para pregar sua palavra e servi-lo em seu Reino. Coloquei toda minha vida em suas mãos. Eu repeti a mesma oração durante oito meses.

Como eu tinha duas perfurações em meu pulmão e estava morrendo, as autoridades decidiram me levar para o hospital. Depois de quatro meses, fui liberado pelo hospital e liberto da prisão. Entretanto, meus inimigos não desistiram de sua luta, e quando eu estava dentro de um carro, eles atiraram em mim. Fui atingido no estômago, mas sobrevivi. Fiquei cinco dias na UTI do hospital.

Depois que fui liberado do hospital, não tinha para onde ir, então, comecei a vender drogas novamente, porque era um negócio muito lucrativo. Naquele tempo, um quilo de heroína custava 40 mil. Nós queríamos fazer um acordo com alguns traficantes, mas rapidamente tudo deu errado. A outra gangue queria que a gente pagasse os 40 mil como compensação pela heroína que havíamos perdido. Eles atiraram em nós, mas consegui escapar.

Eu fugi para o deserto e virei um pastor de ovelhas. Fiquei sozinho por dois meses e fiz novamente aquelas duas orações que eu tinha decorado. Deus fez sua obra em meu coração e, depois de certo tempo, eu disse para mim mesmo: “Chega!”. Decidi voltar para minha cidade natal e me encontrar com outros cristãos e com um pastor que me ensinasse mais sobre o Reino de Deus.

Nosso país luta com o alto índice de desemprego e, para um cristão, é ainda mais difícil encontrar emprego. A Portas Abertas me apoiou provendo um microcrédito para que eu pudesse abrir um pequeno negócio, então, comecei uma loja de temperos.

Os cristãos são constantemente pressionados em nosso país. Nós recebemos ameaças de nossas famílias e das autoridades. Felizmente nossa igreja é a única na área com registro. Nós oramos por três anos para conseguir o registro! Entretanto, quando nos reunimos nas casas nós temos que fazê-lo secretamente – sem que ninguém saiba –, de outro modo podemos criar problemas. Ainda assim, estamos fortes e perseverantes em nossa fé.”

*Nome alterado por motivos de segurança.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoHomero Chagas
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2969007/

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Uma refugiada em seu próprio país

Eles amam a Deus, assim como nós. Todos os dias vão à escola e/ou ao trabalho. Têm suas dúvidas e sonhos. Jovens cristãos no Iraque são como jovens brasileiros. Mas, o preço que eles têm de pagar por sua fé em Jesus é alto. Esta é a história de Raja*, uma refugiada em seu próprio país
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"Mosul fica a mais de uma hora de distância daqui, mas eu nunca voltei para lá, onde morava, por ser um lugar muito perigoso. Quando minha mãe e meu irmão estiveram ali apenas por dois dias para tratar de uma questão, quase foram mortos por um carro-bomba. Eu vi um monte de gente morrer à minha volta. Como um amigo cristão, que costumava comprar doces em frente à nossa escola. Um dia ele estava lá, no dia seguinte ele foi morto. Agora eu estou vivendo em uma cidade mais pacífica, mas eu ainda tenho que tomar muito cuidado.
Eu gosto muito de dançar, tive aulas de dança quando morei no exterior. Sempre que estou em um táxi a caminho da igreja e o taxista coloca uma música para tocar, eu tenho vontade de dançar com a música. Mas eu não o faço: eu dobro as mãos sobre os joelhos e olho para fora da janela. Tenho muito medo que o taxista me veja dançando. Eu já fui intimidada várias vezes e não quero provocar nada. Ser uma garota cristã no Iraque me torna muito vulnerável.

Muitas jovens cristãs são molestadas no Iraque e eu não quero ser a próxima vítima. Eu sempre tenho a sensação de que os homens estão olhando para mim, porque eu não estou usando as mesmas roupas cobertas que as muçulmanas. Então, eu sempre tento não provocar: quando eles nos disseram para usar o véu na universidade, eu obedeci. Recentemente, estudantes do sexo feminino que não vestiam o véu foram atacadas com ácido no rosto. Fora de casa eu não tenho liberdade para fazer o que quero.
Por aqui, os cultos na igreja são sempre à noite. Domingo é um dia normal de trabalho para muitas pessoas, por isso, nunca temos cultos pela manhã. Eu conheço a maioria dos membros da minha igreja; diversos deles são de minha congregação em Mosul. Às vezes penso no pastor que me batizou. Ele foi sequestrado pouco antes de eu e minha família fugirmos. Foi tão horrível quando o encontramos morto e mutilado na sarjeta. Fizeram coisas terríveis com ele, por não querer negar Jesus. Isso me deu muito medo, todos os dias eu chorava. Essa situação causou um grande impacto em minha vida: eu comecei a pensar se estava realmente pronta para morrer por minha fé, como meu pastor fez.

Para ser honesta, no começo eu não era tão corajosa. Pensei: posso dizer que me converti ao Islã, mas permaneço com Cristo em meu coração. Mas, refletindo sobre o sacrifício do meu pastor, eu comecei a perceber que não seria preciso negar a minha fé: a dor da morte só tem a duração de um minuto, depois disso, eu estarei com meu Salvador para sempre."
*Nome trocado para a segurança da cristã.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2966745/

Partes do conflito no Sudão do Sul assinam acordo de paz

As partes envolvidas no conflito no Sudão do Sul, que começou em dezembro, assinarão hoje (23) um acordo de cessação das hostilidades na capital da Etiópia, Addis Abeba, informou a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad), que está mediando a questão
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A Igad é um grupo de oito países africanos (Djibuti, Eritréia, Etiópia, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Quênia e Uganda) formado com o objetivo de ser um bloco comercial.
As delegações do governo sul-sudanês e dos partidários do ex-vice-presidente, Riek Machar, estão negociando desde o início de janeiro, na capital etíope. O acordo de paz apresentado pelos mediadores do Igad prevê um cessar-fogo e uma solução para a libertação de presos no começo do conflito. Os confrontos entre forças do exército e milícias opositoras começaram na capital do Sudão do Sul, Juba, em dezembro, motivados pela demissão do ex-vice-presidente. Com o conflito, o presidente do país, Salva Kiir, acusou Riek Machar de tentar conduzir um golpe de Estado.
Relatos da Portas Abertas"As pessoas têm sido muito afetadas. Eu ouvi no rádio da ONU, ontem à noite, uma criança explicar que não podia ir à escola por causa da guerra. Ela deveria estudar, mas foi incapaz de fazê-lo, porque teve de deixar todos os seus cadernos, quando fugiu com sua família para um local mais seguro. A criança disse que seus pais estavam chorando o dia todo por conta de seus parentes que morreram e que isso a fez muito infeliz. Ouvindo-a falar assim, sem qualquer esperança para o futuro, senti-me muito triste. Ore! Por favor, ore pela paz", comentou um colaborador da Portas Abertas na região.

Entenda o conflitoA questão sul-sudanesa tem forte caráter étnico. O presidente é da tribo Dinka e o ex-vice, da tribo Lou Nue. Outro ponto que intensifica os confrontos é o controle de certas áreas em que há petróleo no país.
Organizações não governamentais e analistas estimam que o conflito tenha causado cerca de 10 mil mortos e mais de 500 mil pessoas refugiadas e deslocadas. A violência no Sudão do Sul gerou uma crise humanitária em que 4,4 milhões de pessoas foram colocadas em situação de insegurança alimentar.
*Com informações da Agência Lusa
FontePortas Abertas Internacional e Agência Brasil
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2966726/

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ore pela conferência de Genebra II sobre a Síria

Líderes da Igreja síria, a Portas Abertas e o Conselho Mundial de Igrejas pedem oração pela conferência de Genebra II, que está prevista para começar amanhã, quarta-feira, 22 de janeiro, e tem por objetivo promover uma discussão sobre o futuro da Síria
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O Conselho Mundial faz um "apelo urgente à ação para uma paz justa e imediata na Síria". Representantes e líderes da Igreja na Síria, o Conselho de Igrejas do Oriente Médio, o Conselho Mundial de Igrejas e a Santa Sé se reuniram em Genebra para uma consulta prévia acerca da conferência de paz de Genebra II sobre a Síria.

A Portas Abertas apoia a Igreja síria de diferentes maneiras. Em 2012, a organização começou com a distribuição de pacotes de ajuda através da parceria com igrejas no país. O trabalho de assistência cresceu e transformou-se em um enorme esforço de apoio a mais de 8.000 famílias por mês.

Além disso, a Portas Abertas oferece, por exemplo, formação de liderança e treinamento em situações de trauma. Como a campanha Apoie Síria, iniciada em 2013, fortemente voltada para uma ação sobre o futuro da Igreja síria. Em todo o mundo, mais de 300 mil pessoas assinaram uma petição em nome da minoria cristã no país. Em dezembro passado, em Nova York, o abaixo-assinado foi entregue às delegações dos EUA, Reino Unido, China, França e Rússia, membros permanentes da ONU. A petição também foi entregue às delegações do governo sírio e da oposição síria. Em vários países, o documento foi apresentado aos governos e às embaixadas.

Uma conferência de sucesso em Genebra é de grande importância para o futuro da Síria. Por esse motivo, a Portas Abertas convida os cristãos brasileiros a estarem junto com seus irmãos sírios em oração por este evento.

Pedidos de oração
• Ore para que a conferência de Genebra II consiga por um fim à guerra na Síria.
• Peça a Deus para que todos os delegados da conferência priorizem as necessidades do povo sírio, e não as suas próprias agendas.
• Interceda por todos os que estão em luto, para que eles sejam consolados pelo Senhor Jesus, e os feridos e traumatizados possam receber cura.
• Apresente a Deus as necessidades dos milhões de sírios deslocados internamente ou no exterior.
• Clame para que os detidos ou sequestrados sejam libertados.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2014/01/2963630/

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Cristãos voltam a ser decapitados na Síria


Cristãos voltam a ser decapitados na SíriaCristãos voltam a ser decapitados na Síria
Embora a imprensa mundial noticie que estão ocorrendo tratativas de paz, a violência na Síria parece não ter fim.  Grupos muçulmanos radicais voltaram a atacar cristãos na estrada entre Homs e Marmarita.
Firas Nader, 29 e Fadi Matanius Mattah, 34, iam de carro de Homs até o vilarejo cristão de Marmarita quando cinco extremistas armados interceptou o veículo. Ao perceberem que Fadi tinha um crucifixo no pescoço, ele foi tirado do carro, decapitado e a cruz cravada no seu peito. Firas foi espancado ficou desacordado. Os muçulmanos acreditavam que estivesse morto, roubaram tudo que puderam do carro.
Ao despertar, horas depois, Firas conseguiu andar até a cidade de Almshtaeih, onde foi levado a um hospital. O corpo de Mattah foi resgatado e enterrado em Marmarita, onde a comunidade cristã demonstrou sua indignação pela violência.
Segundo a agência católica Fides, a violência contra os cristãos na Síria está se tornando “uma das piores perseguições sofridas por cristãos neste início do terceiro milênio”. Relatórios recentes apontam que mais de 600 mil cristãos estão foragidos dentro do país ou refugiados nos países vizinhos. Os líderes cristãos confirmam que cerca de um terço dos fieis estão mortos ou simplesmente abandonaram suas casas.
Grupos de apoio à igreja perseguida relatam que os cristãos continuam passando por necessidades e tem dificuldade em conseguir comida, aquecimento e medicamentos. O frio intenso dessa época do ano piora a crise humanitária provocada pelo conflito. Com informações Revista Ecclesia.
http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-voltam-decapitados-siria/