quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Projeto missionário envia 10 mil Bíblias para Guiné-Bissau

A AD de Jundiaí também conseguiu juntar o material para a construção do primeiro Instituto Bíblico do país.

Um ano depois de lançar o projeto para a construção do primeiro Instituto Bíblico das Assembleias de Deus em Guiné-Bissau, a AD de Jundiaí (SP) conseguiu imprimir as 10 mil Bíblias em crioulo e também o material necessário para construir o espaço.
A ideia foi lançada durante a 22ª Conferência Missionária, o pastor Esequias Soares é quem lidera os dois projetos, tanto a impressão das Bíblias no idioma local como na construção do instituto.
Contando com o apoio da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) Soares e sua equipe de missionários conseguiram alcançar seus objetivos. “Agradecemos à CPAD, na pessoa do seu diretor-executivo, o amado irmão Ronaldo Rodrigues de Souza, pela sua valiosíssima cooperação na obra missionária”, destacou o pastor.
O carregamento contendo as Bíblias e o material partiu do Brasil no dia 18 de janeiro rumo ao país africano. As informações são do CPAD News.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Família é condenada a 15 anos por se converter ao cristianismo

Perseguição aos cristãos no Egito só piorou após a nova constituição ser promulgada.

Uma família inteira foi condenada à prisão por ter se convertido ao cristianismo. A Corte Penal da cidade de Beni Suef, no Egito, deu uma sentença de 15 anos para Nadia Mohamed Ali e seus filhos Mohab, Maged, Sherif, Amira, Amir, e Nancy Ahmed Mohamed abdel-Wahab.
Havia outras sete pessoas envolvidas no caso, mas elas tiveram apenas cinco anos de condenação. O processo contra Nadia começou porque em 2004 ela e seus filhos decidiram trocar os nomes muçulmanos por nomes cristãos.
Ela teve ajuda de sete funcionários do Escritório de Identificação. No Egito, a religião da pessoa está escrita em seus documentos. Além disso, eles mudaram de endereço, mas as autoridades descobriram.
Após passar por um longo interrogatório em 2006, ela confessou sua conversão ao cristianismo e mudança de nome. Ela, os 5 filhos e os 7 funcionários responsáveis pela mudança no documento foram todos acusados de fraude e presos.
Nadia nasceu em uma família cristã, mas precisou tornar-se muçulmana para casar. Após a morte do marido, em 1991, ela voltou a ser cristã. Com isso, influenciou seus 7 filhos a fazerem o mesmo.
No Egito, quando alguém abandona o cristianismo e vai para o Islã, não encontra nenhuma dificuldade para mudar os documentos. Mas quando o processo é inverso, as complicações são enormes.
Samuel Tadros, pesquisador do Centro do Instituto Hudson de Liberdade Religiosa, disse que conversões como a de Nadia eram comuns no passado, mas a nova constituição do Egito, baseada na sharia, “é um verdadeiro desastre em termos de liberdade de religião”.
“Agora que a sharia tornou-se parte integrante da nova Constituição do Egito, os cristãos do país correm um risco maior do que nunca”, acredita Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano para Lei e Justiça. Cerca de 7 milhões dos egípcios são cristãos coptas, quase 10 por cento da população.
Este caso é o exemplo mais recente da situação calamitosa do país após a chamada “primavera árabe”. Em agosto, a comunidade cristã de Dahshour, com cerca de 100 famílias, foi obrigada a abandonar suas casas depois que os vizinhos muçulmanos os atacaram. Com informações de Fox e Asia News.  
http://noticias.gospelprime.com.br/familia-e-condenada-a-15-anos-por-se-converter-ao-cristianismo/

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Missionários brasileiros continuam presos no Senegal

Eles foram acusados de aliciar menores por terem evangelizado crianças muçulmanas.

Os missionários José Dilson Alves da Silva e Zeneide Moreira Novais continuam detidos no Senegal. Eles foram presos em novembro sob acusação de aliciar menores e aguardam a decisão final da justiça.
A prisão aconteceu depois que um pai foi até a polícia reclamar que seu filho se recusou a recitar uma oração muçulmana e que estava exibindo comportamento cristão. Os missionários realizam trabalho com as crianças de rua oferecendo abrigo, comida e educação.
O projeto social Obadias, recebe apoio da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT), também recebe alunos de escolas corânicas, onde estudantes islâmicos são forçados por seus professores a mendigar nas ruas, como explica o site da Missão Portas Abertas.
O pai que acusou os missionários alegou que houve desrespeito ao Islã e também disse que os brasileiros teriam sequestrado e cometido o crime de tráfico de menores.
O caso chegou ao Brasil e comoveu o senador Magno Malta que conhece a missionária Zeneide. Em companhia de outros parlamentares, Malta foi até o Senegal tentar resolver o problema, mas não pode interferir.
A Missão Portas Abertas relata que os missionários estão em presídios superlotados, dividindo as pequenas celas com 30 pessoas e só estão autorizados a receber visitas rápidas de familiares ou amigos duas vezes por semana.
“Um fator de forte preocupação, porém, é a saúde do pastor. Ele é diabético, está fraco, com um dente quebrado e uma inflamação no ouvido”, diz um comunicado no portal do ministério que pede oração não só por José, mas também por Zeneide e por suas famílias.
por Leiliane Roberta Lopes
http://noticias.gospelprime.com.br/missionarios-brasileiros-continuam-presos-no-senegal/

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Classificação de países por perseguição

CONFIRA A NOVA CLASSIFICAÇÃO DE PAÍSES POR PERSEGUIÇÃO 2013!
Com base em experiências de campo, anualmente, a Portas Abertas publica uma lista com os 50 países mais opressores ao cristianismo. Há três principais objetivos para esse levantamento: fazer dessa classificação um instrumento mais preciso de medição da extensão da perseguição aos cristãos hoje; determinar onde a necessidade é mais urgente e; assim, planejar melhor projetos e ações.

Perseguição é "toda e qualquer hostilidade vivenciada em qualquer lugar do mundo, como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso inclui atitudes, palavras ou ações hostis contra os cristãos, partindo de fora do cristianismo ou em meio a ele". Ron Boyd-MacMillan

Em comparação ao ano anterior, a Classificação de Países por Perseguição, originalmente chamada de World Watch List - WWL,  chegou em 2013 com alterações significativas e destaques bastante curiosos; a começar pela maneira com que a listagem foi feita.
A explicação é bastante simples: até 2012, o questionário elaborado pela Portas Abertas, que considerava as áreas onde a perseguição religiosa era mais latente, era composto por perguntas genéricas, rápidas, e não muito aprofundadas. Para a classificação desse ano, o questionário apresentado aos cristãos em campo foi reestruturado e alguns fatores e detalhes foram postos na balança. O relatório passou a considerar dois aspectos da perseguição religiosa: o contexto da perseguição e as diferenças de perseguição de acordo com as comunidades hostilizadas.

Por esse motivo, esse ano surgiram importantes mudanças nas dez primeiras posições, com novos países que passam a integrar o quadro dos 50 mais intolerantes à fé cristã. Ao comparar a classificação de 2013 com a de 2012, atente-se aos seguintes destaques:
  • Países novos entraram na lista: Mali (7ª), Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª).  
  • Como já citado, o Mali, na África, que não apareceu em classificações anteriores, já chega ocupando a 7ª colocação. Isso se deu porque, após um golpe militar de Estado em março de 2012, o país vive hoje um momento de tensões e mudanças políticas, o que reflete diretamente na perseguição à Igreja. O norte foi dominado por milícias islâmicas e, portanto, todas as igrejas dessa região foram destruídas e milhares de cristãos tiveram que fugir para o sul ou para países vizinhos.
  • Há onze anos consecutivos, a Coreia do Norte figura em primeiro lugar noranking.
  • Iraque está agora no TOP 5 da lista. Pulou da 9ª para a 4ª posição no quadro geral. Desde 2003, quando a invasão liderada pelos EUA derrubou o regime de Saddam Hussein, os cristãos tem sido alvo constante de grupos radicais islâmicos que atuam no país. 
  • Síria subiu 25 posições, a Etiópia 23 e a Líbia 9, o que significa que a perseguição nesses países se intensificou.  
  • Nigéria se manteve no 13º lugar, mas a perseguição que antes era considerada somente no norte do país, agora se expandiu para todo o território. 
  • China desceu do 21º lugar para o 37º e o Egito do 15º para o 25º. Entenda, porém, que essas alterações nas posições não significam, necessariamente, uma melhora na perseguição religiosa na China e no Egito, especificamente. O que acontece é que, devido à mudança na forma de classificação dos países, em alguns lugares a perseguição religiosa é maior do que nessas nações, o que fez com que muitos países descessem no ranking sem que a hostilidade aos cristãos tenha diminuído de fato. 
O esclarecimento acima pode aclarar também porque alguns países deixaram oranking, mas não devem sair da sua lista de orações, já que a perseguição não acabou. São eles: CubaBangladeshChechêniaTurquia e Belarus. É, novamente, a nova maneira de aferir a perseguição que provocou tal movimento na tabela. Relatos do campo informam que, sim, em determinados países, como a China, há sinais de melhora, mas, mesmo assim, as pressões contra minorias religiosas permanecem.
A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.
RANKING 2013 / 2012



Fonte: http://www.portasabertas.org.br/cristaosperseguidos/classificacao/

Muda o perfil da perseguição contra cristãos no mundo

Portas Abertas publica nova lista de classificação de países por perseguição.

A missão Portas Abertas, uma organização cristã que publica anualmente uma lista de classificação de países por perseguição, mostrou mudanças no cenário mundial em 2012. A perseguição dos cristãos aumentou no continente africano desde que grupos radicais islâmicos assumiram o poder em alguns países.
As ameaças crescentes contra os cristãos africanos podem ser vistas em ataques como os atentados e assassinatos nas igrejas nigerianas realizadas pelo grupo radical islâmico Boko Haram.
Ao mesmo tempo, o Mali teve um grande salto na lista. O país nem fazia parte da classificação em 2011 e surge em 7º lugar na nova lista. O motivo é um golpe de estado no norte do país, que deixou muçulmanos fundamentalistas no poder. Segundo o porta-voz do Portas Aberta Jerry Dykstra, os cristãos locais e missionários estrangeiros estão em grave perigo.
A Coreia do Norte encabeça a lista de Portas Abertas pelo 11 º ano consecutivo. A missão estima que mais de 70 mil cristãos estão presos simplesmente por se negarem a aceitar o presidente como divindade. O simples ato de carregar uma Bíblia pode resultar em execução.
Uma das surpresas foi a China, um país que estava entre os 10 maiores perseguidores há cinco anos e caiu para n º 21 em 2011 e agora para 37º. Mesmo assim, sabe-se que centenas de cristãos chineses continuam na prisão e o governo ainda mantém um controle rígido sobre os líderes das igrejas. Embora “o confisco de Bíblias e de livros cristãos já não ocorrem mais em grande escala”, de acordo com o ministério missionário.
A Síria, que vive uma sangrenta guerra civil, saltou do nº 36 para 11º este ano, tornando-se um país de preocupação especial. No governo do presidente Bashar al-Assad, os cristãos possuem liberdade de culto, mas não podem evangelizar, de acordo com o relatório da Portas Abertas.
Ron Boyd-McMillan, diretor de estratégia de PA ressalta: “a boa notícia na Síria é que os cristãos estão mostrando uma grande unidade entre as denominações diferentes e o sofrimento os tem unido”.
O ranking anual dos 50 países leva em conta os graus de perseguição (concentrada, moderada, severa, extrema e ilimitada) e divide o contexto da perseguição em diferentes áreas: vida privada, familiar, em comunidade, nacional e com a igreja. Além de casos de violência física e outras informações que contribuem para classificar os países e determinar onde é mais difícil ser cristão.
Esse ano foi usada uma nova forma de classificar os países. O novo relatório está mais aprofundado; leva em conta o contexto e as diferenças de perseguição de acordo com as comunidades hostilizadas. A missão chama atenção para os países novos que entraram na lista depois da mudança: Mali (7ª), Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª). Com informações de Religion News e Portas Abertas.

http://noticias.gospelprime.com.br/classificacao-de-paises-por-perseguicao-2013/

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pastor Youssef Nadarkhani é novamente libertado

CSW envia comunicado à ANAJURE informando sobre a libertação do líder religioso.

O pastor Youssef Nadarkhani foi libertado nesta segunda-feira (7) depois de passar cerca de duas semanas na prisão de Lakan, em Rasht, onde foi novamente encaminhado por ordens de autoridades prisionais iranianas.
Depois de absolvido das acusações de apostasia, Nadarkhani foi preso de novo de forma totalmente irregular, informou a Christian Solidarity Worldwide (CSW), que comunicou sobre a libertação do líder religioso no Brasil por meio de e-mail enviado à Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (ANAJURE).
Para o dr. Uziel Santana, presidente da ANAJURE, a libertação do líder religioso iraniano foi o resultado da firme atuação de entidades de juristas cristãos de todo o mundo e chama a atenção para fatos semelhantes que ainda ocorrem em todo o mundo.
“Nossa parceira, a CSW, tem lutado com intrepidez pela defesa das liberdades civis fundamentais dos cristãos. Aqui no Brasil a Anajure tem atuado na mesma direção, com a graça de Deus. Devemos orar e trabalhar em outras situações, pois como o caso do pastor Youssef, existem outras centenas em todo o mundo”, comentou Santana.
Na carta, o Dr. Mervyn Thomas, presidente da CSW, comemora a libertação, mas lembra que seu advogado, dr. Mohammed Ali Dadkhah, se encontra ainda preso e passando por grave violação em seus direitos civis.
“Estamos satisfeitos em saber da liberação do Pastor Nadarkhani. (…) Nós também nos preocupamos ao saber da condição do Dr. Dadkhah, da deterioração da sua saúde. Além disso, as tentativas oficiais para justificar a sua prisão agora tentando coagi-lo a fazer uma declaração de culpa ‘ao vivo’ não só é condenável, mas também são indicações claras de que as acusações contra ele eram falsas”.
No comunicado, a CSW voltou a pedir a libertação imediata do dr. Dadkhahe que “se ponha um fim à campanha de perseguição da sociedade civil”.
“Continuamos a apelar ao governo iraniano para defender o Estado de direito e permitir às minorias religiosas do país que desfrutem da liberdade religiosa”, declara. Thomas ainda lembra que o Irã é signatário do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, adotado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1966 e que tem amplitude mundial.
Relembre o caso
Após mais de três anos detido em Rasht, o Pastor Nadarkhani foi absolvido da acusação de apostasia, mas recebeu uma sentença de três anos por evangelizar muçulmanos.
Como já havia cumprido cerca de três anos na prisão, o líder religioso foi liberado com o pagamento de fiança. Porém em pouco tempo foi levado, justamente no dia de Natal, sob o comando de autoridades do sistema prisional iraniano. Tais autoridades alegaram que ele havia sido liberado cedo demais devido à insistência de seu advogado, o Dr. Mohammed Ali Dadkhah.
Youssef Nadarkhani nasceu muçulmano e converteu-se ao cristianismo aos 19 anos. Três anos depois passou a praticar evangelismo na cidade de Rasht, noroeste de Teerã e chegou a liderar um grupo de cerca de 400 cristãos no Irã.
Em 2009 chegou a protestar quanto ao que chamou de doutrinação islâmica nas escolas onde seus filhos estudavam. Ele se posicionou contra o costume de ensino compulsório às crianças das doutrinas islâmicas.
Inicialmente sentenciado à execução por enforcamento, o veredicto foi adiado após pressão internacional sobre o sistema judicial iraniano. O caso então passou para o aiatolá Ali Khamenei, autoridade suprema da nação, para revisão.
Outros casos
O caso do pastor Youssef Nadarkhani não é o único a respeito de graves violações às liberdades civis fundamentais no Irã. Recentemente o Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ) iniciou uma campanha pela libertação de outro líder religioso cristão, pastor Saeed Abedini, 32, que está preso no Irã.
Ele foi chamado a interrogatório por diversas vezes por autoridades iranianas, sob a acusação de ter abandonado o islamismo e se tornado um cristão.
Como Abedini possui também cidadania americana, inicialmente não chegou a ficar preso. Mas em julho, Saeed, a esposa e os filhos retornaram ao Irã para trabalhar na  construção de um orfanato cristão e então ele foi preso, enquanto que sua família foi deportada para os EUA.
http://noticias.gospelprime.com.br/pastor-youssef-nadarkhani-e-novamente-libertado/