domingo, 21 de outubro de 2012

Atentado em bairro cristão de Damasco deixa pelo menos 10 mortos

Damasco, 21 out (EFE).- Pelo menos dez pessoas morreram neste domingo e várias ficaram feridas pela explosão de um carro bomba no bairro de maioria cristã de Bab Tomada, no centro histórico de Damasco, informaram fontes oficiais à Agência Efe.

A explosão da bomba, colocada sob um veículo, ocorreu perto de uma delegacia. Os acessos ao local foram cercados.
A rede de televisão governamental disse que o episódio foi um "atentado terrorista". O ataque coincide com a presença na capital síria do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, que se reuniu com o presidente Bashar al Assad.
Brahimi está na Síria para propor uma trégua às partes envolvidas no conflito durante a festa muçulmana do Sacrifício, que começará na sexta-feira.
O conflito na Síria, que começou em março de 2011, já deixou 25 mil mortos, 2,5 milhões de pessoas necessitam ajuda humanitária e mais de 250 mil se refugiaram em países vizinhos, segundo as Nações Unidas. EFE


http://br.noticias.yahoo.com/filipinas-explos%C3%A3o-amplia%C3%A7%C3%A3o.html

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Estados Unidos e Israel farão um grande exercício de defesa de mísseis

3.500 soltados americanos e mil soldados israelenses estarão envolvidos nesse exercício que vai durar três semanas.

Autoridades israelenses e americanas anunciaram nesta quarta-feira (17) que no final de outubro eles realizarão um exercício conjunto de defesa antimísseis para se preparar para a ameaça da balística iraniana.
Cerca de 3.500 militares dos Estados Unidos e mil de Israel estarão participando deste exercício chamado “Austere Challenge 2012″, a intenção do treino é permitir “melhorar a cooperação na defesa antimísseis de Israel, promover a estabilidade na região, e ajudar a garantir a superioridade militar” do Estado hebreu sobre seus vizinhos, segundo o oficial americano.
Essas informações foram dadas através de uma audioconferência entre o general americano Craig Franklin e o general israelense Nitzan Nuriel. Para isso, os EUA estará enviando mil soldados para Israel e assim completar os 3,5 mil homens necessários.
Eles descartam intenções políticas nessa manobra, já que os Estados Unidos está em plena campanha eleitoral, e asseguram que se trata de um treino para que juntos consigam defender Israel. “O exercício deve nos preparar para as ameaças que vêm de todas as frentes”, disse Nuriel.
Mesmo sem mencionar as ameaças do governo iraniano, sabe-se que esta tem sido a maior preocupação do Estado judeu. Os dois países divergem a respeito de um possível ataque contra Teerã, um assunto que ao longo do ano não foi resolvido entre as partes.
Israel acredita que um ataque é a melhor maneira para barrar o programa nuclear iraniano, os Estados Unidos por sua vez continua acreditando que as sanções políticas serão capazes de resolver o problema sem precisar usar a força. As informações são do portal Terra.
http://noticias.gospelprime.com.br/estados-unidos-e-israel-farao-um-grande-exercicio-de-defesa-de-misseis/

Igrejas do Quênia são atacadas por ex-cristãos convertidos ao Islã

Alguns muçulmanos recém-convertidos foram recrutados pela Al Shabab, grupo militar ligado à Al-Qaeda. 
Líderes das igrejas cristãs do Quênia expressaram sua preocupação ao ver que cristãos recentemente convertidos ao islamismo estão formando uma nova geração de jihadistas, participantes da guerra santa. Isso ocorre especialmente nas regiões rurais e mais pobres do país.
No último ataque, uma granada feriu pelo menos 10 policiais da Unidade de Serviço Paramilitar, na cidade portuária de Mombasa. A unidade servia pra reprimir os grupos terroristas na região costeira.
Al Shabab, um grupo militar islâmico com ligações estreitas com a Al-Qaeda, divulgou que está recrutando novos soldados, muitos deles ex-cristãos, o que tornariam mais difícil a identificação dos terroristas.
“Os seus novos convertidos estão sendo usados para bombardear igrejas. Não são membros das comunidades somalis, boran, ou suaíli, que já têm muitos muçulmanos. Agora, são pessoas das tribos que sempre seguiram o cristianismo, como os luo, os kikuyo, ou os luhya “, explica o pastor Wellington Mutiso, presidente da Aliança Evangélica do Quênia .
O grupo islâmico tem atraído jovens dessas regiões, na maioria desempregados, que são membros de igrejas evangélicas e católicas. Isso tem gerando um grande medo entre essas igrejas, afirma o pastor David Gathunju, líder da Igreja Presbiteriana da África Oriental.
“Estamos discutindo como acabar com essa tendência. Sabemos que muitos que estão nos atacando eram ‘nossos’ e se converteram recentemente. Por isso é difícil identificar com segurança esses terroristas”, enfatiza Gathanju.
A preocupação dos líderes cristãos ganhou força na segunda-feira, quando Musharaf Abdalla, um cristão convertido ao Islã, admitiu perante o juiz que era membro da Al Shabab e usara coletes com explosivos. Rindo, ele pediu ao tribunal para prendê-lo rapidamente.
Alex Shikinda é o nome de batismo de Abdalla, que se tornou o ex-cristão mais recente a admitir que manuseou explosivos em nome do grupo extremista. Um ano atrás, Elgiva Bwire Oliacha, renomeado Mohammed Seif, foi condenado à prisão perpétua após ter assumido a responsabilidade por ataques com granadas contra alvos cristãos na capital Nairobi.
A mãe de Oliacha disse aos jornalistas que criou o filho na Igreja Católica Romana, mas após ele se converter ao islamismo, em 2005, foi levado para a vizinha Somália onde recebeu intensos ensinamentos religiosos islâmicos e treinamento militar. Ele voltou em 2011 e realizou os ataques.
Eruditos religiosos procuram explicar o fenômeno que tem chocado o país e se revela um novo desafio para os órgãos de segurança.
Godffery Ngumi, professor do Departamento de Religião e Filosofia na Universidade Kenyatta , diz que o recém-convertido, na maioria das vezes, tem um conhecimento limitado sobre sua nova religião.
“Eles são fáceis de recrutar para o fundamentalismo porque querem provar algo. Eles também são facilmente influenciados, porque desejam cortar os laços com a antiga religião e se tornam muito hostis a ela”, explica Ngumi.
Nyabera Fred, um especialista em religião, acredita que não é apenas uma questão de lealdade à nova religião, pois esse convertidos estão “recebendo recursos materiais e promessas de uma vida melhor”. Por isso seria fácil de entender porque as conversões são mais comuns entre os jovens quenianos que vivem em meio à pobreza crônica e enxergariam na religião uma saída dessa situação.
Traduzido de News Yahoo

http://noticias.gospelprime.com.br/quenia-ex-cristaos-convertidos-isla/